É basicamente isto.

É basicamente isto.

17 de maio de 2013

Disso da Co-Adopção.

Já me tinha despedido do blogger por hoje, mas estava aqui com os dedos a puxar por mim, a pensar neste assunto. A travar, também, uma luta interior com os argumentos contra e a favor. Nunca fui contra a homossexualidade, ou, melhor dito, a favor de qualquer tipo de discriminação em função da escolha sexual de cada um. Honestamente, é-me completamente indiferente. Homens, mulheres, hermafroditas, é o que quiserem. Respeito a escolha de cada um, e, honestamente, nem vejo porque motivo me deveria sequer incomodar. A mim e a todos. Não está provado que é coisa que se pegue com a convivência, o que sempre me levou a perguntar qual será o problema das pessoas em aceitar a escolha de cada um? Não fizeram a sua própria escolha? Adiante. Como será bom de entender, pela lógica, também nunca fui contra o casamento entre Homossexuais. Porque raio seria? Em que é que isso me afecta? A mim ou a qualquer outra pessoa? Há espaço para todos, e, felizmente, se a Joaquina decidir enrolar-se com a Francelina, eu não sou obrigada a enrolar-me com a Bernardete. 
O problema, a contradição, surge quando estamos a falar da Adopção. Aqui sim, já tive sentimentos contraditórios. Se por um lado sempre fui contra, em absoluto, qualquer tipo de discriminação, confesso que por algum tempo,achei que aqui nem estaríamos perante um acto discriminatório. Uma criança deve ser criada por uma Mulher e um Homem, com todas as diferenças que isso acarreta. Com todos os ensinamentos e orientações distintos que isso implica, e que serão absolutamente necessários. Mas depois surgia a eterna questão : há casais hétero que têm tanto para ensinar, ou dar, como teria uma pedra da calçada. Há pessoas que, independentemente do género, deviam ser absolutamente proibidas de criar uma criança. Contrariamente, haverão, certamente, casais homossexuais que terão mais para oferecer, a todos os níveis, do que muitos casais hétero. Com o passar do tempo, e de reflexão em reflexão, tenho chegado à conclusão que a adopção não deve ser vista desta perspectiva. O que deve ser tido em conta é se, do outro lado, estão dois seres humanos com capacidade para amar, cuidar, educar, criar, proteger, orientar uma criança. Independentemente do género. Todas as crianças merecem um Lar. Parece-me que ninguém negará que isto é a mais pura das verdades. E se é assim, porquê nega-lo com base no género de quem adopta? Parece-me, por muito que se diga que não, que esta questão vive, ainda e apenas, do puro preconceito. O que me aborrece e me envergonha, porque se há coisa que me custa é viver num País onde é preciso encontrar o preconceito ao virar de cada esquina, onde as pessoas são julgadas, e tratadas como inferiores, face a escolhas perfeitamente legítimas.
O passo dado hoje, com a aprovação do projecto de Lei da co-adopção, parece-me um passo gigante no caminho para a aprovação da Adopção pura por parte dos casais Homossexuais. Posso estar enganada, ou a ser ingenuamente optimista, mas acho que se abriu uma enorme janela. Do chão ao tecto. Isabel Moreira, autora do projecto de Lei, terá chorado no momento da aprovação. E esta é uma emoção que percebo em toda a sua plenitude. É uma luta ganha, na batalha ainda por travar.

38 comentários:

  1. Ainda há uns tempos fiz um post sobre isto e sobre como este assunto me "afecta". Se as duas pessoas se sentem legitimamente capazes de criar uma criança, se psicologicamente o forem e se um técnico de qualquer coisa atestar essa capacidade....que os deixem ser felizes com os seus pequenos! Não é a mesma coisa quando um casal de lésbicas tem filhos ou quando um casal gay recorre a uma barriga de aluguer?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Na minha opinião, o argumento que usaste no final do comentário é dos mais fortes que existe. E depois há a questão fulcral : concentrámo-nos durante muito tempo no género dos adoptantes, e esquecemo-nos que existe do lado de lá uma criança que precisa de acolhimento adequado. E se ele existe...

      Eliminar
  2. Percebo e respeito os argumentos pró e contra. Pessoalmente sou contra. A homosexualidade, por muito banal que se tenha tornado, não deixa de ser um comportamento desviante. Será esse o único de que padecem esses indivíduos? Não creio! Não me parece, pois, que seja adequado confiar crianças a estes casais.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. esse comentário deu-me urticária. longe vão os tempos em que a homossexualidade era considerada uma doença, assim como também longe vão os tempos em que se acreditava em bruxas. não esquecer nunca que pela boca morre o peixe..

      Eliminar
    2. Oh Salvador, sai da estrada pah, que vem ai um camião na tua direção!

      Será esse o único de que padecem esses indivíduos? Não creio! - Tens toda a razão amigo, para além de "padecerem" de homossexualidade, é sabido que são todos uns terroristas, esfolam gatos, fazem rituais satânicos com galinhas em cemitérios, afogam cães, só comem bichos mortos, e andam pelo meio da rua a infetar a malta toda com homossexualidade, usando uma encharpe com padrão arco-íris...

      As únicas coisa que os homessexuais "padecem", são as mesmas do que tu e eu: gripes, dores de barriga, dores de cabeça, calos, bicos de papagaio, etc. E a homossexualidade sempre foi banal, sempre existiu, mas antes o estigma da sociedade era ainda maior do que agora, e muitas pessoas tiveram que viver infelizes toda a vida, porque tiveram que partilhar o seu corpo com alguem que simplesmente as repugnava!

      Se tivesses numa instituição qualquer, num orfanario, e aparecesse um casal homessexual disposto a tirar-te dali, dar-te comida e roupa, um teto, amigos e familia, dizias que não? Pensa um pouco antes de falares, até porque pela tua foto, ja deves ter idade para tal.

      Eliminar
    3. Bom...eu podia fazer aqui o cometário que realmente quero fazer mas....este espaço não é meu e eu tenho que respeitar a sua dona! Os tais "comportamentos" desviantes de que falas anda por aí muito "macho" que os acusa mas que não tem coragem de os assumir. Eu posso morrer de muita coisa, mas de homossexualidade, não creio pois já lidei com muitos e até agora continuo orientada para o mesmo. E ponha os olhos no Beauté e no seu esposo que foram buscar um menino "com defeito" que certamente o Salvador não adoptaria. Já chega disto gente....

      Eliminar
    4. Não é um tema consensual, e há opiniões para todos os gostos. Pessoalmente, também respeito as opiniões contrárias e até alguns dos argumentos. Dito isto, Salvador, respeito que a tua posição seja contrária a esta realidade. Só me "custa" entender esse argumento porque, honestamente, acho que é a própria Sociedade ("nós") que consideramos o comportamento desviante. No verdadeiro sentido da palavra, literalmente, talvez o seja. Mas apenas porque foge à regra. Não porque se trata de uma coisa nefasta, ilegal, imoral ou que prejudica qualquer pessoa. Acho que passa muito mais por nos concentrarmos no essencial : a quantidade de crianças que precisam de um Lar. E se há gente que pode oferecê-lo, e no verdadeiro sentido da palavra, o que não implica apenas um tecto sobre a cabeça, fará diferença que sejam duas mulheres, dois homens ou uma mulher e um homem? Pessoalmente, não creio.

      Eliminar
    5. Caramba, que estou estupefacto com a 'polémica' que o meu comentário suscitou. Não liguem, que sou aldeão rude e inculto.

      Concordando ou não, respeito opiniões e orientações sexuais diferentes das minhas que, talvez por morar no campo, em pleno contacto com a Natureza, são sempre a favor desta e nunca contra.

      Eliminar
    6. Ou seja, está a dizer que é contra-natura a homossexualidade? Quantas espécies de animais queres que eu te diga que a praticam com enorme regularidade?

      Todos têm direito à sua opinião, contra ou a favor de qualquer assunto, mas em ambos os casos, convém ter uma opinião bem fundamentada e bem estruturada. E é apenas nisto que peca o teu comentário.

      Eliminar
    7. Epá, ó Mustache, o tema em si já dava para estarmos aqui a trocar pontos de vista até 2020, se entrarmos nos exemplos então é até 2050.
      Nota que não me estou a furtar ao debate, muito menos tenho receio de levar um 'moustache'... rsrsr. Simplesmente - e não leves a mal - não tenho é paciência para discutir exaustivamente assuntos sérios na blogosfera. Opino, ao de leve e tipo 'sim ou não', e pouco mais. De resto, encaro-a de forma lúdica, para me ausentar da vida real.

      Epá, e fizeste bem em reavivar uma das 'instituições' masculinas, o bigode...rsrs.

      Abraço...))

      Eliminar
  3. Acho que a sexualidade do casal não deveria ser um factor a ter em conta quando se considera a adopção. Está mais do que provado que, como dizes, há casais heterossexuais que têm tanto para ensinar como um calhau...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Há casais heterossexuais, que conheço, que até deviam entregar as crianças a alguns casais homossexuais...ficavam melhor servidas.

      Eliminar
  4. e qual será a opinião,presente e futura da criança??não será o mais importante?pois ter uma opinião quando se sabe o que é a "vida" é muito mais facil imaginem..a vossa vida desta maneira!!!rebobinem a cassete...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A opinião de qualquer criança no presente é que quer uma casa, uma familia, ser amada e bem tratada, saber que pode ter uma educação e ir à escola, brincar com os amigos... A opinião futura, só a saberemos quando lá se chegar, e até mesmo a tua opinião futura, pode ser, quem sabe e oxalá, diferente da que tens agora!

      Eliminar
    2. Anónimo(a), percebo perfeitamente o argumento. Assumo que possa ser confuso, para uma criança, sobretudo dependendo da idade, viver com uma realidade que é distinta da maioria das outras crianças que a rodeiam. Ainda assim, e mesmo assumindo esta possibilidade como real, a questão de fundo mantém-se : se o casal desempenhar bem o seu papel na vida do adoptado, a realidade em que este vive passa a ser normal para si. Aquela será a sua família, as pessoas que o amam. E isso é que, no final do dia, terá mais valor.

      Eliminar
  5. Já fui uma indecisa sobre o assunto. Hoje penso que o amor que duas pessoas (independentemente do sexo) ou uma (solteira/o) têm para dar é muito mais importante para o crescimento saudável de uma criança. Afinal num casal de lésbicas, uma delas pode uma engravidar e já é 'normal' uma criança crescer com duas mães? Qual é a diferença se forem dois homens? E se for só um dos pais? São menos HUMANOS porque escolhem parceiros do mesmo sexo? Menos capazes de amar, de educar? Não é doença (ainda há gente que pensa que é), nem se pega! Nasce-se assim! Não importa se levam uma vida inteira no armário a forçar uma vida de mentira - Isso sim é um comportamento desviante!!! Uma criança educada por dois homens não cresce a ser gay! Uma criança educada por duas mulheres não será forçosamente nem tendencialmente lésbica! Este sim é o verdadeiro MEDO das pessoas que não concordam com a adopção. Também já tive esse medo. Consegui ultrapassar isso, felizmente.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Exactamente. Centrar a questão no género, é relegar para segundo plano o que verdadeiramente está em causa nesta questão : as condições em que a criança será adoptada. As condições que terá no futuro. E estas devem ser analisadas, de igual forma, quer estejamos a falar de um casal visto como "normal aos olhos da Sociedade, quer de duas pessoas do mesmo sexo.

      Eliminar
    2. E sem falar no verdadeiro comportamento desviante, que são os campos de batalha do casal divorciado, que arrastam os filhos para um verdadeiro inferno! Isso sim dá-me a volta às entranhas! Importa é dar amor, muito amor às crianças, o resto são trocos.

      Eliminar
  6. Afinal, está provado que uma grande parte dos abusos sobre menores, são praticados no seio da família, por pais legítimos e machos latinos assumidos.
    Uma reserva que ainda não consegui dissipar, é a questão da discriminação que a criança pode sofrer, por parte dos colegas, pois sabemos como as crianças podem ser cruéis. Mas depois penso que os grandes avanços da humanidade foram feitos de pequenos passos e se nunca dermos esse passo, nunca vamos acabar com o preconceito.
    Infelizmente ainda há quem associe homossexualidade a pedofilia, mas passo a passo as mentalidades vão mudando. I hope.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Também sempre tive esse pé atrás...a escola, aquilo que é ouvido, o julgamento que é feito pelas outras pessoas, a tortura psicológica que tantas crianças exercem sobre outras, sem noção do mal que estão a fazer. Mas ainda hoje, curiosamente, um amigo me contava ter ouvido uma reportagem sobre um casal gay que adoptou uma criança negra. Diziam eles que, na escola, a criança era mais discriminada desde sempre por ser negra, do que por ter dois Pais. O que me fez pensar que muito mal estamos se a raça continua a ser o maior motivo de discriminação neste País...estamos muito, muito lá trás, pelos vistos.

      Eliminar
    2. De facto a única reserva que ainda mantenho é a possibilidade da criança ser alvo de bulling por causa dos seus pais ou mães. Mas é apenas mais uma barreira comportamental da sociedade que temos de mudar...aos poucos.

      Eliminar
  7. Sempre fui a favor, fico contente por teres feito essa reflexão.
    O jovem Salvador que comentou antes de mim diz que ser homossexual é um comportamento desviante?? Certo. E ser-se uma besta homofóbica? Não me estou a referir ao senhor, claro que não, esta é para quem lhe servir a carapuça...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Já tive enormes dúvidas, confesso. Quando este tema começou a ser debatido, inúmeras questões se levantaram, em contradição clara, na minha cabeça. Aos poucos entendi que não me estava a concentrar no essencial. E o essencial é proporcionar uma família a quem precisa dela.

      Eliminar
    2. Bomboca Mais Gostosa, moça certamente bem mais jovem do que eu, sou contra a homofobia e tudo o que seja extremismo.

      Eliminar
  8. Já escrevi tanto ali para o Anónimo e para o Salvador, que acho que já deu para perceber a minha opinião.
    Sou como tu, CM. Se o casamento e as pessoas viverem com quem quiserem nunca me afetou de alguma forma, a questão da adoção mexia comigo de forma diferente. Sentia que tinha que ter aquela atitude de "espera lá, mas uma criança tem que ter os modelos de pai e mãe!", mas depois de se refletir melhor, chegamos à conclusão que isso é o que menos importa!

    Quantas mães não morrem à nascença, sendo que os pais criam os filhos sozinhos? Aqui também não há modelo de referencia feminimo. Ou o pai morreu e ser a mãe sozinha. Mais uma vez, sem um dos modelos. E para nem falar nos casos em que os pais estão-se a cagar para os filhos, e aqui nem sequer há modelos de referencia, indo as crianças encontra-los nos professores, ou outros familiares ou mesmo nos pais dos amigos! Foi então que pensei e mais vale a criança ter um lar, uma familia, educação e possibilidades de lutar e ter uma vida digna, que do que passar a vida de instituição em instituição. E se isto acontecer com um casal homessexual que reuna as condições materiais e emocianias para criar a criança, então que o possa fazer!

    Tinha mais para dizer sobre isto, mas não me quero alongar porque aqui é para comentar e não fazer um post meu.. :) Desculpa lá.. :) Mas se por outro lado, puder falar à vontade, uma vez que o debate já aqui está aberto, terei todo o gosto em falar sobre as entrevistas e pequenas coisas que se desconhcem nos critérios de adoção em portugal..

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Mustache, tu fala à vontade homem! Aqui não há limite de caracteres nem censura a comentário algum! Muito menos aos comentários grandes, que são os meus preferidos :) Sempre gostei de um bom debate de ideias. Quantas vezes não é assim que mudamos perspectivas, que aprendemos, que alargamos horizontes. Estás à vontade :)

      Quanto à tua opinião, deve dizer que fizemos PRECISAMENTE o mesmo caminho ao longo dos tempos quanto a este tema. Apesar de não ser Mãe e não ter qualquer tipo de instinto maternal (vide post de há uns dias atrás), se há coisa que me parte por completo o coração, é ver crianças sem um Lar. Sem família. Completamente largadas no Mundo à sua sorte, como se isso não fosse uma carga demasiado grande para um adulto, quanto mais para uma criança. Dá-me um nó imediato na garganta.

      Eliminar
    2. Por acaso tem limite de caracteres!! haha só que se calhar nunca ninguem escreveu tanto que se apercebesse disso.. eu já uma vez escrevi tanto, que quando quis enviar o comentário apareceu a mensagem que so podia usar no maximo 4190 caratctes (ou um numeor parecido! ehhe)
      Vou então dissertar, mas mais rápido (mais conciso vá) sobre o que faltava.

      Sabias que se quiseres adotar uma criança, passas por várias frases de triagem, nomeadamente entrevistas? Claro que sim, ou pelo menos imaginas que sim. Pois que essas entrevistas são do mais estupido que pode haver, apenas pelas perguntas que fazem, do género:
      "Quantas vezes por semana come carne? E peixe?"
      "Quantas vezes por semana vai comer fora"?
      "Tem bebidas alcoolicas dentro de casa"?
      "Quantas vezes por mês pratica sexo"?
      E podia continuar, mas já deves ter visto que existe uma quantidade de perguntas que não lembra a ninguém! Sei que a pessoa que estava a ser entrevistada estava tão incredula, que se virou para o marido e disse que não tava disposta aquilo e sairam porta fora.

      Sabias que depois de todo o processo, os casais devem ser seguidos por profissionais de acompanhamento? Claro que sim, ou pelo menos imaginar que sim. Mas o que é facto, é que este acompanhamento deixa muito a desejar e não é tão constante como deveria ser! Afinal de contas, os pais adotivos e a criança são desconhecidos, e normalmente estas crianças estão traumatizadas por experiencias anteriores, por rejeições, e da convivência com os outros nas instituições. Acredites ou não, muitas das crianças, não sabem distinguir o certo do errado, mesmo já com idade para o conseguir discernir.

      E agora a cereja no topo do bolo. Sabias que as crianças adotadas, veem com talão para devolução? Claro que não, e nunca deves ter imaginado que tal era possivel. Mas infelizmente é uma realidade! Se um casal for aprovado no processo todo e levar uma criança para casa, e depois a criança tiver problemas de adaptação, portar-se mal, gritar, chorar, ter comportamentos pouco adequados (muitas crianças para adoção, como vieram de casas onde eram abusadas, são masturbadores compulsivos, mesmo sem o saberem), o casal que levou a criança, tem 1 mês para a devolver! Sim, devolver! Tá com a criança 3 semanas, afinal não gosta daquela e prefere antes um menino, e vai devolver na boa.. fica o processo todo anulado! Por isto é que as crianças são traumatizadas e sofrem a bom sofrer! E isto acontece com quem?! Casais heterossexuais! Por isso, se um casal homossexual reunir todas as condições para criar uma criança feliz, epá, deixem-nos levar as que quiserem!!

      E ainda sobre a tua ultima frase, isso é uma das coisas que também me move para conseguir o voluntariado na pediatria do IPO. Porque muitas daquelas crianças que ali estão, não têm ninguém que lhes dê a mão, sem ser as pessoas do hospital.

      Eliminar
    3. Espera lá... período de devolução? E temos que guardar a embalagem intacta, como se fosse um televisor comprado na Worten?
      E depois eu é que brinco com coisas sérias...
      Vão maisé pôr-se de cu pró ar a apanhar moscas. :/

      Eliminar
    4. Sim, o casal que adopte uma criança tem um periodo de adaptação de um mês. E muitas destas crianças são problemáticas, não estão habituadas a viver com estranhos. E eles são isso mesmo uns para os outros: estranhos! E se por um qualquer motivo, houver dificuldades de adaptação, "devolve-se" a criança e anula o processo..
      Mas a culpa não é so do casal! Sabendo das dificuldades de adaptação tanto das crianças como do casal ao comportamente da criança, as assistentes sociais e outros com iguais tarefas, deveriam acompanhar constantemente todo este processo, e isso não acontece como deveria..

      Eliminar
    5. Já para não mencionar que a lei parece precisar de um "pequeno" ajustamento para que situações destas não sejam tão facilitadas...

      Eliminar
    6. Bom, estou "ligeiramente" chocada. Não fazia ideia que o Processo de adopção é esse, e muito menos que existe esse período experimental. De facto, a infância dos adoptados não pode mesmo ser fácil :(

      Eliminar
  9. Já eu sou totalmente a favor da adopção de casais homossexuais. São tão capazes de amar, de cuidar, como os hetero.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Oh S*, és a favor da adoção de casais homossexuais? Adota um. ahahahah

      Eliminar
  10. Respostas
    1. Mas olhe que é um assunto sério, Panurgo...

      Eliminar
    2. Ui! Se é!

      http://www.youtube.com/watch?v=sFBOQzSk14c

      Eliminar
  11. E já agora encontrei um vídeo muito interessante sobre a homossexualidade e a homofobia que queria partilhar.

    http://www.youtube.com/watch?v=YarCKpbI46c

    (Pronto, abstraiam-se dos palavrões que o moço usa. Este vídeo vale a pena)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. EXCELENTE!!! Já conhecia, mas nunca é demais rever!

      Eliminar

Elaborai à vontade a tua teoria.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.