É basicamente isto.

É basicamente isto.

9 de julho de 2015

Eu tenho 3 amores...

...e vou estar com todos eles, mais logo, à noitinha.

Para começar, tenho este moço que, em muito pouco tempo, conquistou o meu coração. É do mais humilde e mais talentoso que apareceu nos últimos tempos. E tem um timbre lindíssimo, para acompanhar.


Passamos aos grandes Alt-J. Quase impossível não gostar de tudo o que estes senhores fazem.

E acabo a noite em beleza, com os enormes, os gigantes, os maiores do Mundo e arredores, a minha banda de eleição de "tódó sempre. Senhoras e Senhores, Muse. MUSE!


Tenho de agradecer à organização do NOS ALIVE o facto de ter reunido estes três nomes no mesmo dia do evento. Isto foi por mim e para mim, só pode. Agradecida!

7 de julho de 2015

Ode a Portugal!

Nós, Portugueses, encontramos tantos motivos, diariamente, para maldizer o nosso País, que nos esquecemos do Paraíso que ele é em tantas outras coisas. No fundo, não há nada de errado com o País, ao nível de território e de tudo aquilo que nos oferece. No fundo, é um pequeno paraíso, capaz de nos proporcionar uma vida que não se encontra facilmente noutros países. O que está errado neste País, são os sistemas. É o governo e a sua filosofia. São as "mamas" que não acabam. São as mentalidades. O que está errado, é a forma como ele é gerido e a nossa apatia quase generalizada. Mas este é um post positivo. Não é mais um post onde vou esmiuçar tudo o que poderia ser alterado e tudo o que deveria funcionar de outra forma.
Apetece-me enaltecer o País que temos. Quero fazer essa homenagem. É, geralmente, depois de um fim de semana bem passado que sinto esta urgência. Os 5 dias úteis não me permitem - calculo que não permitirão à larga maioria das pessoas - aproveitar o que de melhor temos. É ao fim de semana que dou por mim a dar graças a todos os santinhos por ter nascido - e por continuar a ter o privilégio de viver - neste País. A nossa gastronomia, o nosso vinho - senhoras e senhores, o nosso vinho! - as nossas praias, a nossa natureza, a nossa arquitectura, a nossa história, são tão ricas, que o que falta é tempo para aproveitar e absorver tudo isto. Faltam os euros, também, dirão alguns. Sim, não deixa de ser verdade que, tendo em conta o salário médio Português - que ronda os 1.000,00 € - o País não se apresenta barato quando pensamos em restaurantes, em esplanadas, em museus ou em teatro e concertos. Mas não deixa de ser verdade que o País é tão diversificado, que não faltam programas em que os euros não farão falta. Existe tanto para conhecer, em qualquer Cidade deste País, que o melhor programa é, muitas vezes, sair de casa sem programa e palmilhar cada recanto. Numa época em que tudo o resto parece funcionar tão mal, em que os sistemas fulcrais como o da educação, o da justiça e o da saúde funcionam como se fossem alimentados por pilhas já muito fracas, sinto cada vez mais a necessidade - e a vontade, sobretudo a vontade - de valorizar o que temos de bom. E há muita coisa boa por aí.
Decidi fazer uma ode, pelo menos a cada fim de semana, ao meu País. Com ou sem euros.

6 de julho de 2015

Das Hashtags.

#euatesoumeninaparausaralgumashastagsmasporfavornaomeescrevamfrasescomcentoenoventaecincopalavrasnumahastagporqueecoisaparamedeixaradeitarfumodenervoseeupessoaquejanaovaiparanovanaotenhosaudeparaisso.

Alguém conseguiu ler até ao fim sem cortar os dois pulsos?

Parem com isto, pessoas.

A sério.


2 de julho de 2015

A Margem Sul, esse monstro de 10 cabeças.

Começo por esclarecer que, aconteça o que acontecer, venham os investidores (sim, sim, pois!) que vierem, dê lá por onde der, CM nunca, repito, NUNCA, usará a denominação Lisbon South Bay (arrepios, daqueles maus, enquanto escrevi esta frase) para se referir à sua Margem Sul. A Margem Sul é a Margem Sul, e assim continuará a ser chamada, muito orgulhosamente. Gostamos cá pouco  desta pompa, logo nós, a ralé.

Nesta altura do Ano - um pouco mais do que nas outras - levantam-se as vozes contra a Margem Sul, as pessoas enchem-se de nervos e as coisas azedam. Estas pessoas são aquelas, leia-se, que todo o santo fim de semana rumam às praias da Margem Sul. Aquelas que passam horas nas filas de trânsito, que juram que não voltam a meter lá os pés, mas que lá vão, invariavelmente, no fim de semana seguinte. É tudo muito mau, dizem elas, é inacreditável como tanta gente gosta daquilo, não existem condições, não temos infraestruturas suficientes, uma pessoa agasta-se no trânsito surreal que  apanha, e ainda paga parques de estacionamento.

Eu rio-me muito com isto. Tem graça. Não vou sequer enumerar as qualidades da Margem Sul - o que, já agora, só para não esquecer, justifica as filas e filas - pela milésima vez. Não há volta a dar. Esta gente tem razão. Toda a gente sabe que em Lisboa nada disto se passa. Não existem filas. Quais filas? Lisboa é uma cidade onde se circula perfeitamente à vontade, sobretudo pela manhã e ao final do dia. É um verdadeiro passeio relaxante no parque. Não há cá congestionamentos. Também não existem filas à porta dos sítios da moda. Nada disso! Sempre que abre um restaurante, está às moscas. Não é preciso esperar umas horas , com o estômago colado às costas, para jantar. Também é facílimo encontrar um lugar de estacionamento. E mais! O estacionamento é gratuito. E quando, raramente, não é, é barato! Baratissimo. Dá vontade de deixar ali o carro estacionado o resto do mês, só para aproveitar a pechincha. Da mesma forma, dá gosto assistir a qualquer concerto. Não há uma fila de trânsito, nem uma fila à porta. Nada. É um vazio, dá gosto passear nas imediações dos festivais e pavilhões de espectáculos, nestes dias. Maravilha. 

Podia continuar o exercício, mas, sem mais demoras, dou o objectivo como cumprido.

PS- E sim. Por muito que custe e faça doer um bocadinho o ego, aquele que foi considerado o 2º melhor restaurante de comida japonesa fora do Japão,  está localizado na Margem Sul. Mas não precisam de lá ir. Já é suficientemente difícil reservar mesa para jantar. E as filas? Nem vos conto.




1 de julho de 2015

Da nova Lei do Álcool

Tenho estado a inteirar-me sobre a nova lei do Álcool, mais concretamente sobre a proibição de venda de toda e qualquer bebida alcoólica a menores de 18 anos, e estou para aqui preocupadíssima com um assunto que não me sai da cabeça:
 
E agora? O Urban fecha portas?

30 de junho de 2015

O Selfie Stick fica à porta.

Acabo de saber que as promotoras dos Festivais Nos Alive e Super Bock Super Rock, proibiram a utilização dos selfie stick nos recintos.

Posso assinar por baixo?

PS- ninguém gosta mais de tirar uma boa foto, do que eu, entenda-se. Mas já nos basta que algumas pessoas queiram ver o concerto às cavalitas de outras, já nos basta que exista sempre alguém de telemóvel em punho, já nos bastam as pessoas que medem uns bons 185 cm. Não precisamos dos selfie sticks no nosso raio de visão, nem de levar com eles na cabeça a todo o momento.

29 de junho de 2015

Não se aguenta #2

Voltamos a esta rubrica para assinalar aquela que considero ser uma das coisas que mais me tira do sério nesta vida. Para falar dela, vamos até ao universo estradal, esse mundo maravilhoso, repleto de civismo e de pessoas que sabem conduzir.
Imaginemos a seguinte situação : circulamos normalmente numa qualquer estrada, em segurança, atentos e, até, quiçá, bem dispostos. Nessa estrada, invariavelmente, surgirão entroncamentos e/ou cruzamentos. Até aqui tudo normal. A não ser que exista um sinal de perda de prioridade, se circulamos numa estrada principal, a prioridade é nossa. Alegria. Lá vamos nós. Mas não. O que vai acontecer, também invariavelmente, à aproximação de um entroncamento e/ou cruzamento, é que um chico esperto se lembra de se meter, à papo seco (expressão que adoro!), à nossa frente. Mesmo ali quando já estamos mesmo quase a passar por ele. Tau! Enfia-se na estrada de tal maneira, que só não batemos à conta de uma travagem apta a fazer saltar os óculos da cara, a atirar a mala para a outra ponta do carro( aberta, nestas alturas a desgraçada da mala está sempre aberta para espalhar todo o conteúdo) , e a levar-nos a uma ida à oficina para trocar as pastilha dos travões. Nestes momentos, refeita do susto, acidente evitado, o que é que uma pessoa pensa? "Caramba, deve estar mesmo com pressa!". Também não. O que é que o/a desgraçado/a faz logo a seguir? Conduz a 20 km/h à nossa frente. Aquela mesma pessoa que quase provocou um acidente e que nos custou uma pilha de nervos, reduz a velocidade para modo "tem lá calma que temos muito tempo". E lá vai, tranquilamente, como se desse um passeio de domingo. Sempre! SEMPRE!

Já aqui disse várias vezes : é ao volante que um dia vou ser detida.

26 de junho de 2015

Deprimi.

Acabo de ler que o filme que mais me fez sonhar, que mais vezes vi na vida, que mais horas me fez estar em frente à televisão, já tem 27 anos.

Sim, senhoras e senhores : o Dirty Dancing tem 27 anos.

COMO?!?


Agora queimamos animais.

Hoje é um daqueles dias em que teria, pelo menos, 5 posts para escrever, tamanha é a quantidade de informação com que me deparo esta manhã neste País à beira mar plantado. Não tendo tempo para isso, decidi dar prioridade a um tema que me faz querer acreditar que, alguém, a qualquer momento, virá dizer que tudo não passou de uma brincadeira de mau gosto, e que é tudo mentirinha.

Que merda (há momentos em que isto só lá vai assim), vem a ser esta de queimar um gato para festejar o S.João, lá para os lados de Vila Flor? Vá lá, a sério, alguém me explica, assim muito rapidamente, que MERDA vem a ser esta? Isto tem acontecido a cada S. João? E eu sonhei, ou até foi para aí aprovada e implementada uma Lei que pune os maus tratos a animais? Vamos aplicá-la neste caso? É que se não vamos aplicar em casos destes, sinceramente, não sei bem em quais vai ser aplicada. Mais vale amachucar o Diário da República onde foi publicada, e atirá-lo directamente para o caixote do lixo. Ou queimá-lo, na mesma fogueira onde se queimam animais.

Honestamente, há momentos em que as pessoas me metem nojo, em que me apetece viver isolada num qualquer lugar onde não tenha de lidar com a estupidez humana. Honestamente, pessoas que consideram isto normal, que acham que isto é uma tradição que "sim senhora", que regozijam com esta palhaçada, são pessoas que tenho dificuldade em classificar. A MERDA da conversa da tradição, também já me causa algum asco. Tudo neste País se justifica com as tradições. É uma alegria. Mantemos isto e mais aquilo, porque é tradição. É o mesmo argumento iluminado que se usa para justificar aquela coisa também muito gira, onde se anda ali a espetar coisas em touros e o público aplaude de pé. Eu deixo uma ideia : e trazermos de volta a escravatura? Isso é que era!


Termino o post ainda com esperança que alguém venha aqui dizer que aquilo afinal é uma montagem, ou que era um peluche, ou que foi, simplesmente, uma notícia inventada. A sério, façam-me lá esse favor.

25 de junho de 2015

Skinny my Ass!

Prestes a ser decretado um estado de sítio generalizado, o Mundo feminino está alarmado, chocado, imagina-se o fim, qual Apocalypse qual quê, porque, pasmemo-nos todos, diz que as skinny jeans deram 20 a 0 a uma mulher que andou a fazer as lides da casa de skinny jeans vestidas (ahhh, valente!! A mim apetece fazer a lide da casa como vim ao Mundo, tamanho é o calor que se me dá). As pernas terão acusado aquele aperto todo, e a mulher acabou caída durante umas horas, sem conseguir levantar-se. Tudo (ou o que há a dizer sobre esta "notícia) aqui. Acto contínuo, alguns médicos vieram alertar para o perigo de utilização das skinny jeans, e o Mundo está virado do avesso com esta questão. 

Mulheres um pouco por todo o Mundo,  ainda não entenderam que o grande perigo do uso de skinny jeans, é o quão mal aquilo lhes assenta. Eu também gostava (nem por isso, mas só para seguir o raciocínio) de poder andar por aí de mini-saia de parcos centímetros vestida, mas, adivinhem, não posso. Não devo. Não quero ferir os olhos de ninguém, nem submeter-me ao ridículo. Um dos grandes truques (de borla, e tudo, esta) do vestuário, é comprar apenas aquilo que nos fica bem, e, já agora, do nosso tamanho. Claro está que, querendo eu envergar umas calças tamanho 34 para parecer mesmo skinny, sou capaz de arranjar ali um pequeno problema de circulação, além do embaraço geral causado pelo facto de andar na rua nuns propósitos daqueles.

Por outro lado, esta notícia vem colocar o dedo na ferida de um dos mais graves problemas do ser humano : não sabemos ler e/ou interpretar o que está escrito. Lê-se na diagonal, apanha-se uma ou outra palavra, geralmente aquelas que mais alarme causam, e está feito. É começar a dar palestras sobre a desgraça que virá ao Mundo caso continuemos a usar as skinny jeans, afinal de contas até os doutores já nos avisaram. Não minha gente, muita calma. Os doutores atestaram aquilo que o senso comum já nos devia dizer, digo eu : Não usaremos roupa - qualquer peça de roupa, e não apenas as demoníacas skinny jeans - capaz de nos cortar a circulação de sangue . E esta, hein?


23 de junho de 2015

Filtros. Muitos filtros, tantos filtros.

Antes de avançar com o post, um aviso à navegação : o tema hoje é sério. Nem só de disparate vive este espaço. Sim, vive maioritariamente de disparate, e assim continuará a ser, nada temam.
 
Desde o momento em que acordamos, desde o primeiro segundo do nosso dia acordados, quantos filtros usamos? 10? 20? Mais? Quanto coisas fazemos , apenas e só, movidos por obrigações e convenções? 10? 20? Mais?
 
Há dias falava com um amigo (daqueles com quem dá gosto debater estes temas que podemos esmiuçar e esmiuçar, entre um esgrimir de argumentos que não acabam) sobre os filtros que todos nós, repito, todos nós, usamos diariamente. Que tipo de pessoas seríamos sem eles? Seríamos alguém semelhante a quem somos? Ou, pelo contrário, o oposto? E quando juntamos a esta equação todas as obrigações diárias às quais não podemos fugir? Seríamos apenas uma sombra daquilo que fazemos todos os dias? Alguém nos conhece, verdadeiramente? Alguém conhece verdadeiramente a pessoa que nós somos, a pessoa que seríamos, se pudéssemos ser apenas nós?
Sem filtro, como nos comportaríamos no trânsito? Como lidaríamos, diariamente com os colegas de trabalho? Como seria o nosso comportamento em família? Como lidaríamos com  as pessoas intratáveis que se atravessam nos nossos caminhos diariamente? Se pudessemos responder, fazer, dizer, criticar, elogiar, discutir, não aceitar, não acatar e até recusar sem pensar nas consequências? No fundo, quem seríamos se nos fossemos totalmente fiéis?
 
Eu já fiz este exercício, e confesso que o resultado é ligeiramente assustador. Seria uma pessoa tão diferente daquela que sou, que eu própria mal me reconheceria. A verdade, caros leitores, é que, palpita-me, todos nós seríamos outras pessoas. A verdade é que, sejamos honestos, desde o momento em que acordamos, e sob pena de ficarmos sozinhos, desempregados, ostracizados em geral e, no limite, até detidos num qualquer estabelecimento prisional, somos pessoas que engolem sapos atrás de sapos, a fim de encaixar nesta Sociedade cheia de regras e atitudes politicamente correctas. Somos contidos, filtrados e politicamente correctos. Actuamos, com um enorme jogo de cintura e à conta de muito esforço, quase 24h por dia. Não será apenas nos momentos em que estamos sozinhos, absolutamente sozinhos, que somos verdadeiramente nós? Quantas pessoas nos conhecem verdadeiramente? Provavelmente, nenhuma. E nós? Quantas pessoas conhecemos verdadeiramente?
 
Se, por um lado, tudo isto é bom porque é tudo isto que permite manter a "ordem natural das coisas", por outro, é sufocante. Vocês não sei, mas eu estou cansada de usar tantos filtros. Vamos cortar alguns?

22 de junho de 2015

Os erros dos trintões.

Eu gostava de poder dizer que ainda sou uma trintinha, mas esse navio já partiu e eu não vou a bordo. Neste momento, há que dizer as coisas como elas são : sou uma trintona. Não há volta a dar.
Há dias, tropecei num artigo que fala nos principais erros que as pessoas na temida casa dos 30, cometem. E eu fiquei ali, um bom tempo a reflectir nos meus 6 anos já percorridos nos 30. 

Vejamos a lista de erros frequentes:

1. Os "deveria";
2. Não passar tempo com os pais ;
3. Colocar o trabalho em primeiro lugar;
4. Passar o tempo na negatividade;
5. Pensar que está velho aos 30;
6. Não se colocar em primeiro lugar;
7. Não ter melhor cuidado com o corpo;
8. Não arriscar;
9. Não poupar nem investir o suficiente;
10. Não viajar o suficiente;
11. Preocupar-se em demasia com o que os outros pensam.

Vocês não sei, mas eu acabo de ler a lista e tenho a sensação que ando a cometer pelo menos uns 7 destes 11 erros. Bonito, ou quê? E acho até que já nos meus vinte anos eu cometia os mesmos. Sim senhora. O curioso é que este tipo de artigos geralmente me passam ao lado e soam a lugares comuns. Mas este não. Este deu-me que pensar. São coisas simples, aparentemente pequenas e inofensivas. Que vamos desvalorizando no dia a dia. Mas, olhando com mais atenção, estas são as coisas importantes. Está aqui tudo.

É altura de fazer algumas alterações. Aquilo que mais me assusta nesta vida, é o quão depressa o tempo passa. O quão depressa o tempo passa e nos deixa com o sabor amargo de quem olha para trás e vê o que já não pode alterar.

18 de junho de 2015

Não se aguenta! #1

No âmbito da lógica de efeito terapêutico que isto de ter um blog proporciona, nasce esta rubrica onde serão abordadas questões que, não sendo à partida questões aptas a trazer mal ao Mundo, têm aquele dom de me(nos) tirar do sério à velocidade da luz.
Vamos falar dos operadores que as empresas escolhem para contactar os clientes - começo por referir que eu própria já trabalhei em telemarkting e que reconheço as dificuldades deste trabalho, bem como o desgaste que causa. É preciso uma enorme dose de paciência, é preciso uma auto-motivação que não tem fim, é preciso um enorme brio para executar esta tarefa, é necessário engolir muitos sapos e ouvir muita coisa que não se merece ouvir. Mas isto, meus senhores, não justifica tudo. Não justifica, acima de tudo, a aparente surdez que se apodera dos operadores a partir do momento em que decidem contactar um cliente. Não justifica que se ligue o piloto automático, que se entre em modo robot, que se leia um guião. Está uma pessoa do lado de lá, a dizer umas coisas que convém que oiçam. Eu não sei como funcionam as Empresas neste âmbito hoje em dia, mas quando trabalhei nesta área, as chamadas eram todas gravadas e ouvidas diariamente. Tinha uma chefia que, diariamente, fazia sugestões, recomendações, correcções. Hoje em dia, tenho dificuldade em perceber o que se passa, e poucos contactos que recebo correm bem e/ou não me deixam à beira de uma crise de nervos, capaz de nunca mais atender o telemóvel. (Depois passa-me. Sou demasiado curiosa para não atender uma chamada, até porque, já se sabe, o Murphy não dorme, e a probabilidade de não atender precisamente a chamada que mudaria a minha vida, é idêntica às probabilidade actuais de ser dia de greve de metro).

Se me estão a ler, chefias deste País, tende em conta esta pequena, mas útil, lista de coisas que nos fará a todos mais felizes :

- não começarão o contacto com um "Estou a falar com a Sra. Dona Maria...?" - não, minha gente. Sra. Dona é uma expressão apta a causar um espasmo que pode resultar em chamada desligada;

- perguntarão SEMPRE se o momento é oportuno. Sobretudo se o contacto é feito em horário laboral, ou à hora de jantar, como tanto vos apraz;

- quando o momento não é oportuno, não insistirão em prosseguir com a chamada, sob pena do cliente achar que são surdos, ou, pior, perceber que estão a gozar com a sua real cara;

- quando um cliente diz peremptoriamente que não está interessado, não prosseguirão com a chamada com argumentos desesperados. Isso apenas dará uma imagem pouco séria à Empresa. Aproveitem para passar ao próximo cliente que poderá estar ansioso por receber o vosso contacto;

- quando o Cliente não está interessado, não responderão com um "Mas porquê?". Porra, meus senhores! É assim que se fala com um cliente, pá? Mas quem é que vos deu formação para estes contactos?;

- Não comerão durante os contactos;

- Não farão comentários menos abonatórios sem verificar que a chamada está, de facto, em mute;

- Por fim, não ligarão, em circunstância alguma, 10 vezes no espaço de 30 minutos.

Passo a passo, por um Mundo melhor.


17 de junho de 2015

A maior desgraça da vida de uma Mulher : um pneu furado.

Nem tudo nas férias são rosas, meus caros, não pensem que sim. Não sou pessoa que deva muito à sorte (só não arrisco dizer que não lhe devo nada porque, já se sabe, as coisas podem sempre piorar e o diabo está sempre à escuta), portanto, metendo pé fora de "casa" para umas férias, é sabido que qualquer coisa vai acontecer. E aconteceu. Um furo num pneu não é uma coisa grave, não é nada que estrague as férias a ninguém, mas, catano, para mim, aqueles minutos são o fim do Mundo. Nunca na vida troquei um pneu. Geralmente é o desgraçado felizardo do meu Irmão que fica com essa tarefa. É a minha assistência em viagem, com a vantagem de ser mais rápido, mais eficaz, e chegar ao pé de mim com um sorriso -  que é de puro gozo, eu sei, mas é um sorriso.
Só que não. Desta vez, o maninho estava a qualquer coisa como 300 kms de distância. Quando uma amável senhora me diz, no seu inglês perfeito : "Do you know you have a flat tire?!", pensei automaticamente  "Porra!! Tenho o Inglês tão enferrujado que ia jurar que a inglesa me está a dizer que tenho um furo". Ainda assim, à cautela, olho para o pneu e ...nada. Apatia. É sempre isto que acontece quando vejo um pneu furado. Não há reacção. Não oiço nada à minha volta, não vejo mais nada. Fico ali uns bons segundos a olhar para aquele desgraçado, vazio. Quando dou a boa nova à amiga que estava comigo, confortavelmente sentada dentro do carro, a achar que dali a 5 minutos estava deitada de papo para o ar na praia, a reacção (ou a falta dela) foi idêntica. Acho que ali a certa altura praguejámos umas coisas, que não vou replicar. Nesta alturas, é impressionante a quantidade de palavrões que, num repente, o nosso cérebro transmite às cordas vocais.
Ora se a natureza foi tão madrasta com as mulheres em tantas coisa, eu defendo que também devemos aproveitar as vantagens que nos deu. E esta é uma delas : qual é o homem que rejeita ajuda a duas moças para trocar um pneu furado? Nenhum. Seja porque quer mostrar que consegue, seja porque o nosso ar frágil é adorável, seja pelo que for. Entro no quiosque do outro lado da rua, e pergunto, enquanto pestanejo, se existe alguma oficina próxima onde me troquem um pneu furado. Ainda mal acabei a frase, já me diz um senhor simpático e prestável "Então mas porquê? Não sabe do macaco?" "Ah, sei, sim, mas sabe, somos duas mulheres e...". Já nem acabei a frase. O senhor Algarvio simpático, fez o favor de nos trocar o pneu, com uma paciência de santo, enquanto ainda teve de ouvir as nossas queixas sobre a falta de sorte.

Em nossa defesa, devo acrescentar que o senhor teve de consultar o manual de instruções do carro, para perceber onde deveria colocar o macaco. Mais, ainda teve de dar umas pancadas valentes no pneu, para ele sair do lugar. E esta, hein? Palpita-me que ainda lá estaríamos as duas, a esta hora, entre o manual e o macaco.


Agora venham aqui dizer-me que trocam pneus sozinhas, mulheres que me lêem! Só acredito vendo. Podem enviar os vídeos para o e-mail, sim?

15 de junho de 2015

As férias? Foram uma porcaria.

Vamos chamar férias, apesar de mini, a estes dias que me ausentei para descansar esta cabeça. Vamos, até, fazer de conta que vocês deram por elas, e que já acediam ao blog, entre suores frios, de 5 em 5 minutos.
Não sintam a mais pequena ponta de inveja. As férias foram uma desgraça. Uma vida que não se aguentava, entre mau tempo, paisagens horríveis, má comida e água fria. Uma coisa que só visto e que não desejo a ninguém.
Por falar em só visto...














9 de junho de 2015

Sei o que (não) fizeste o Ano passado.

Estive ausente mais de um Ano. Foram mais de 365 dias de um misto entre as saudades de escrever, as saudades de vos ler, e a noção que, ou abrandava o ritmo e mudava algumas coisas na minha vida, ou atingiria a exaustão. Quem tem um blog, sabe que o prazer que ele nos dá é proporcional ao tempo que nos ocupa. É um gosto receber os vossos comentários e sempre fiz questão de responder a todos. Parece-me o mínimo que posso fazer para retribuir os minutos que me dispensam (vocês são os maiores, não me canso de dizer!). O tempo é aquele sacaninha que não estica, e que nos foge sem sequer darmos por isso. Este intervalo impunha-se, portanto.
Recebi contactos de alguns seguidores que me questionaram se existia um motivo concreto para este afastamento, e lá fui esclarecendo que não. Mas aqui, para todos, nunca cheguei a fazê-lo. Vamos portanto, por partes:

a) Casaste, CM? Não, não casei. Não sei se casarei algum dia, sequer, mas ainda não foi desta que um sortudo me fisgou;

b) Tiveste um filho, CM? Também não. Ainda não existe uma criança nesta casa a acordar-me para ir levá-la à escola (sim, presumo que seria assim, e não o contrário. Mas também não me chamem já a Segurança Social);

c) Meteste uma mochila às costas e viajaste pelo Mundo, CM? Oh, meus fofinhos, que boa lembrança! Tirando a parte da mochila,  que não dá para nada, isso é que teria sido!! De País em País até me cansar. Mas também não;

d) escreveste um livro? Sim, escrevi, pois! Foi aquele, aquele que teve muito sucesso, o...sabem...não, também não escrevi..
No fundo, e mais a sério, quando olho para trás, para o ano que passou, vejo que nada mudou. E, por outro lado, tudo está imensamente diferente. Deve ter sido o ano em que mais cresci, o ano mais exigente dos últimos tempos, o ano que mais me ensinou.

Mas não pensem que não há grandes e inacreditáveis novidades. Já vos disse que me inscrevi num ginásio? (devida pausa para a vossa estupefação...) E que já estou inscrita há quatro meses e ainda não penso em desistir? Estou tão crescida, chiça!




8 de junho de 2015

A análise comportamental do Português no areal.

Se tivesse guelras em vez de pulmões, seria feliz. Noutra vida, para quem acredita nestas coisas, fui uma sereia, disso não restam dúvidas. "Sempre que bilha o Sol, naquela praia..." (sim, é Marco Paulo, grande voz portuguesa), a CM está lá. E quem frequenta tanto os nossos areais como eu, sabe que é terreno fértil para a análise comportamental dos Portugueses. Os fenómenos multiplicam-se.

Eu sou a miúda que chega à praia, estende a toalha, passa o protector pelo corpinho e pela cara, abre o livro/ a revista e desliga. Levanta-se para mergulhar quando o calor já não se aguenta, ou quando tem a SORTE (cada vez mais rara) de ter companhia para jogar raquetes. Ou para ir comer. Ou para ir beber. Esta é a rotina que adoro e que não gosto de ver interrompida. Dito isto, toda eu tremo quando vejo grandes grupos, sejam eles compostos por adolescentes ou por famílias inteiras (a sério, como é que se organizam de forma a irem todos, juntos, no mesmo dia e à mesma hora, à praia?!?) aproximar-se. Os adolescentes falarão das festas onde vão à noite, e do que vão vestir, e de quem vai estar. Das ressacas com que estão, do que vão beber e das mentiras que contarão aos Pais. As famílias falarão de quem não está, de todo, ou de quem aproveitou para ir refrescar-se: "Tu já viste o estado em que tem a casa?", "Já viste como veste os filhos?", "E o que engordou este Inverno?". E aqui eu começo a desesperar, e a virar-me mais vezes na toalha do que um cão com pulgas, a olhar de soslaio e a suspirar por todo o lado. A proximidade dos corpos nos areais, obriga-nos a saber demasiado uns sobre os outros. E eu não queria, a sério que não.

O espaço é outro problema. Mesmo entendendo eu que não estou assim tão mal, e posso ser agradável à vista, não entendo que queiram deitar-se em cima de mim. E não aceito. Ou deitar-se tão próximo de mim, que podíamos partilhar a mesma toalha e a diferença seria nenhuma. Nestas alturas, não tenho meias medidas e quem está comigo já sabe o que acontece : pego na trouxa e mudo de sítio. Invariavelmente. E em meia dúzia de dias, isto aconteceu 3 vezes. Significativo.

Num registo mais sério, a Praia é o sitio perfeito para mostrar a educação ou falta dela. É o sitio ideal para mostrar o respeito pelos outros e pelo seu espaço. E é um local que daria para realizar grandes análises comportamentais. É possível conhecer muito das pessoas pelo seu comportamento nas praias, vão por mim.
Bons mergulhos!
PS - este é um tema que será abordado, ao longo do verão, sempre que os episódios vividos no areal o justifiquem. Fiquem ligados.

5 de junho de 2015

Marco Silva, Bruno de Carvalho e Jorge Jesus.

Vou escrever da forma mais séria possível sobre este tema, começando, no entanto, por dizer que já muito me ri com todas as imagens, piadas, piadolas e trocadilhos feitos no espaço de 48h. Nisto, o Português é imbatível! Há muito e bom humor neste País.
Jorge Jesus é um bom treinador. Acho que ninguém, independentemente da cor do seu coração, diz o contrário. Tem provas dadas, já mostou o suficiente para estar entre os melhores. Acresce que JJ é Sportinguista. Diz que é, desde pequeno, em muito influenciado pelo Pai a quem terá prometido um dia treinar o ser Clube de coração. Aqui chegados, racionalmente, todos os Sportinguistas deveriam dar pulos de alegria com esta contratação. E muitos dão. Mas eu ainda não consigo. Não gosto, nunca gostei, daquela atitude, daquela postura. Daquilo que roça ali a falta de educação quando se sente pressionado, quer por jornalistas, quer por resultados. Não gosto da fanfarronice, igualmente. Custa-me, por estes motivos, ver JJ no SCP. No entanto, racionalmente, e colocando este desagrado pessoal de lado, acredito que conseguirá atingir grandes objectivos no SCP e que ainda irá conquistar o coração daqueles que ainda não conquistou. Que seja bem- vindo, que se porte bem, e que nos continue a dar motivos para umas boas gargalhas com as suas conferências.

Quando estavam os Sportinguistas ainda a recuperar desta "bomba" que dividiu adeptos, rebenta uma outra bomba, a meu ver, bem mais gravosa para todos aqueles que têm um orgulho enorme na Instituição que é o Sporting : Marco Silva é ignorado, no meio de todo este processo, e acaba por ser despedido com alegada Justa Causa. A Justa Causa é um conceito complicado de entender, sobretudo quando não se conhece o Contrato em questão. E a partir daqui, a Direcção do Sporting dá dois tiros em cada pé : não explica aos Sócios e Adeptos que motivos existem para esta rescisão com justa causa - com a agravante de estarmos perante um treinador que acaba de nos trazer uma Taça de Portugal às prateleiras do Clube - , e Bruno de Carvalho não comparece à reunião na qual é comunicado o despedimento a Marco Silva. O primeiro tiro no pé é grave, porque esta medida, sem uma explicação adequada, é apta a dividir, mais uma vez, os sportinguistas. A maioria, aliás, já fez saber que não concorda com o despedimento nestes moldes, e coloca, cada vez mais, em causa o trabalho de Bruno de Carvalho. O segundo tiro no pé é ,simplesmente, uma enorme falta de respeito pelo trabalho desenvolvido por Marco Silva. 

Neste momento, aguardo explicações sobre este despedimento. E quero acreditar, honestamente, que elas não passarão pelo não uso de fato oficial numa eliminatória da taça, ou pela não comparência a uma reunião, razões que ontem eram avançadas como os motivos na origem da Justa Causa. Quero acreditar que esta palhaçada não se passa no SCP, e que continuamos a ser um Clube sério, que trata os seus funcionários com seriedade e dignidade. E que o nosso Presidente, apesar de pouco ortodoxo, é um presidente que dignifica o nosso clube. Mais, que é um Presidente que sabe que nenhum destes motivos se aguenta em Tribunal, e que Marco Silva não será ingénuo ao ponto de negociar um acordo , apenas e só, com base em motivos tão frágeis.

Como é que está o meu coração? O coração dos Sportinguistas aguenta tudo, já se sabe!

4 de junho de 2015

Disso da Capa da Revista - Votação.

Homens, se vieram ler este post, as minhas desculpas. Esqueci-me de avisar que o tema, provavelmente, não vos interessa. Mas em querendo, não se acanhem. Também podem sempre votar na Tininha.
Mulheres, agora é connosco. Que me dizem? Parecido ou quê? Como diz a outra, vai dar ao mesmo.


(calma, não se precipitem. Ninguém vos está a apontar uma pistola à cabeça. Pensem e votem em consciência)

Numa nota mais séria sobre o tema, que tem importância zero, já agora, mas já se sabe que é difícil uma pessoa não opiniar mesmo sobre o que não tem qualquer importância neste País, devo dizer que gosto da capa. Não sei que segmento quer a Cristina Ferreira atingir, nem sei qual o conteúdo da revista, mas, na capa, o que vejo é um homem de bem com o seu corpo. E com um corpo bonito. A antipatia pela capa passará, quer parecer-me, mais pela antipatia com os próprios intervenientes.
Por mim, Cristina, bravo! Se conseguires fazer uma capa com o Pêpê Rapazote, com o José Fidalgo ou com o Jorge Corrula, nos mesmo propósitos, ficar-te-ei eternamente grata!

Nota de rodapé : este texto NÃO foi escrito em parceria com a Revista Cristina.

Nota de rodapé II : sim, estou em negação com as notícias que dão o JJ como certo no SCP e vou ignorar esse tema até confirmações oficiais. Já liguei ao Bruninho, mas vou sempre parar ao voice-mail.

3 de junho de 2015

Disso de Portalegre.

Em primeiro lugar, um breve apontamento sobre a Cidade de Portalegre : não tenho, nem eu nem a maioria das pessoas, creio, o que quer que seja contra esta Cidade. Nos últimos dias, e desde que saiu esta notícia, encontrei vários comentários dos habitantes de Portalegre revoltados com facto da Cidade não ser notícia por todos os outros bons motivos, e ser por este. O nome da Cidade está nas bocas do País, apenas porque foi de facto em Portalegre que tudo se passou. Fará pouco sentido falarmos do assunto com um misterioso "aquilo que aconteceu naquela Cidade cujo nome não podemos pronunciar". Aconteceu em Portalegre, mas podia ter acontecido em qualquer outra Cidade, porque a falta de bom senso não encontra limites geográficos. Infelizmente.

Em Portalegre, a PSP ( também não faz sentido dizer "aqueles senhores fardados") e a Autarquia, decidiram, entre outras acções, celebrar o dia da Criança com uma acção em que é simulado um motim entre as forças das Autoridades e Manifestantes que lançam "pedras de papel".
Nos últimos dias, as opiniões dividem-se entre quem achou esta acção uma barbaridade, e quem acha um verdadeiro desperdício tanta preocupação com este tema quando, como se sabe, há tantos problemas a carecer da nossa atenção neste País.

Eu, por acaso, não sou Mãe. Eu, por acaso, não sou professora. Também não sou psicóloga e/ou socióloga. Mas nenhuma destas circunstâncias me impede de ver a falta de bom senso desta acção. O objectivo era pedagógico, defende a Autarquia. O objectivo era explicar o papel da autoridades, e a diferença entre aquilo que se deve ou não fazer. Eu leio e oiço estes argumentos, e tenho uma dificuldade enorme em entender que se ache necessário, ou útil, envolver as crianças numa simulação de conflito e violência, para lhes ensinar a diferença entre o certo e o errado. O que mais estará na calha, no que diz respeito ao futuro da educação? Vamos administrar drogas às crianças para que sintam os efeitos negativos, e aprendam que a droga é uma coisa má? Vamos dar-lhes um ou outro cigarro nos intervalos? São exemplos exagerados, pois são. Mas estou com dificuldade em entender esta técnica de ensino/pedagogia.

Eu não sou Mãe, poderão vir cá as Mães que aceitam esta acção como normal dizer-me. Mas se fosse Mãe de uma criança daquelas, estaria agora a pedir satisfações sobre o assunto.
Entretanto, a Presidente da Câmara de Portalegre lamenta apenas o facto da fotografia ter sido publicada. Sim, percebo. De facto, teria dado um jeitão ninguém ter visto. Vivemos na era digital, senhora. Era de prever, digo eu.


PS- no momento em que publico este texto, já rebentou outro escândalo. Quaresma, quase nu, sentado num sofá. Isto sim, é preocupante, não é meu Portugal?

2 de junho de 2015

Tira o cavalinho da chuva!

e muito mais...Mariana Crisóstomo fez ilustrações que têm o objetivo de representar literalmente várias expressões Portuguesas. O resultado (ver notícia completa  aqui ) é engraçado e remete-nos para a curiosidade na origem de cada uma destas expressões, agora que olhamos para elas de forma literal (um dia destes, com tempo, vou pesquisar de que situações nasceram).

Deixo-vos as minhas preferidas.





Tirar o Cavalinho da Chuva


A minha expressão/ditado/provérbio Português favorito, será sempre o "Saco vazio não fica em pé". Sem surpresas, não é? Pois...

1 de junho de 2015

Um dos maiores flagelos dos nossos tempos...

...é o facto das salas de cinema terem deixado de ter, na sua esmagadora maioria, lugares marcados. Isto fez-nos, a todos, perceber uma realidade perturbadora : as pessoas não sabem o alfabeto. Pronto, já disse. É ver quedas nas escadas, tropeções, pipocas entornadas, tudo porque andam ali, para cima e para baixo, num assustador "ora bem, é a fila F...estamos na H, por isso, é para cima...quer dizer, para baixo...quer dizer, espera lá, qual é a fila mesmo?"

É uma derrota em toda a linha para os professores do ensino básico.

31 de maio de 2015

SPOOOOOOOOOOOORTING!!!

Venho anunciar, em primeira mão, que o Sporting Clube de Portugal vai organizar um workshop intitulado "É assim que se faz, sem colinho". Se queres garantir a tua inscrição, não percas tempo. Estima-se que cerca de 6 milhões de Portugueses irão inscrever-se.

29 de maio de 2015

Venha cá, Blatter...

...e explique lá isso melhor aqui aos leitores do estaminé.

Vamos a uma pequena entrevista, pode ser?


Madeixas - "Está com um ar abatido, Sr. Blatter..."


Blatter - "Então já me viu isto, Madeixas? Não se pode confiar em ninguém, ninguém me dá conta de nada..."

Madeixas- "Desculpe, mas está a dizer-nos que...foi apanhado de surpresa? As suspeitas de corrupção remontam já a 1990..."


Blatter - " Surpresa das surpresas, Madeixas! Eu nem estava bem ciente do que se falava. Tive de ir consultar a palavra corrupção ao priberam. Fiquei para morrer!"

Madeixas - "Então mas não sabe de nada? Olhe que isso também não lhe fica bem..."

Blatter - " Quer dizer, sei umas coisas, sei, então claro. Por exemplo, sei que o Mundial de Futebol se realiza na Rússia! Também não ando lá a dormir."




Madeixas - " Pois, estou a ver...mas olhe, chegou aqui ao conhecimento do "Na Ponta da Madeixa", que também estará a ser investigado. Confesse-nos, aqui que só meia dúzia de pessoas lêem isto, qualquer dia,pela fresquinha, também lhe vão tocar à campainha, não vão?"



Blatter - "Bom, menina Madeixas, já que me diz que é aqui entre nós...espere lá, que luz é essa? Desligue lá esse gravador, sff..."


Pergunta final : não haverá para aí um motorista que se possa culpar?

28 de maio de 2015

Alerta : droga nos areais portugueses!!

Alguém tem de falar deste assunto e dizer as coisas como elas são. Anda tudo muito aflito com  venda de louro prensado na baixa lisboeta, em vez de haxixe ((já não nos bastava a imagem da Capital que tenta vender à força droga aos turistas, ainda nos faltava a imagem de trapaceiros. É que nem a praticar crimes somos honestos, benza-nos o Senhor!) , mas eu não vejo ninguém preocupado com o que se passa nas Praias portuguesas.

Falo-vos, obviamente, da Bola de Berlim! Essa mesmo! Essa droga que é vendida debaixo do nariz dos nossos governantes, das nossas crianças e de todos nós. Sem punição. Sem limites! "Estás doida, CM! Aquilo lá tem droga!". Pois, meus Caros, desenganem-se. Tem droga. Claro que tem droga. Só isto explica o facto de várias pessoas, autora incluída, passarem 2/3 do Ano sem comprar uma única Bola de Berlim, e serem incapazes de resistir a este bolo nas praias. Pela minha alma : não me lembro da última vez que entrei numa pastelaria para comprar uma Bola de Berlim. E elas andam por lá, nas vitrinas, cheias de bom aspecto, com aquele creme brilhante a espreitar. Mas não, não compro.

Depois chega o Verão. E com ele, a moda que se instalou das Bolas de Berlim na Praia. E eu chego ao areal, estendo a minha toalha, aplico o meu protector, folheio o meu livro ou revista, reviro os olhos com as conversas que se ouvem um pouco por todo o lado, praguejo entre dentes por ter escolhido mal a vizinhança, e todas aquelas coisas que caracterizam uma ida à praia, mas nunca, em momento algum, deixo de procurar os vendedores das Bolas de Berlim. "Onde estão? Já terão passado? Voltarão a passar? Ontem a esta hora já tinha comido uma, raios!". Ora, aquilo tem droga! Ninguém me convence do contrário.

Alguém desse lado resiste às Bolas de Berlim na praia? Pois. E no resto do ano nem lhes tocam, aposto. Cambada de drogados, é o que somos!

PS- a Bola de Berlim na praia custa 1,50€. Uma pequena fortuna por um bolo. Mas, obviamente, como qualquer ressacado, às vezes acho que pagaria o dobro pelo produto.






27 de maio de 2015

A mais poderosa.

Agora que está encerrado o inquérito do texto anterior, venho não só agradecer a vossa participação em toda a escala, como dar a conhecer que foi um sucesso! Tenho a caixa de correio cheia de mails de várias pessoas que me dizem que este é, até ver, mais um dia como os outros o dia mais feliz do ano! 

Dito isto - no dia do meu regresso, a roubar-me protagonismo - Merkel foi eleita (surpresa!) a Mulher mais Poderosa de 2015. Nada a dizer. Uma só imagem: 


(agora sim, estamos todos a pensar no mesmo, não estamos?)

26 de maio de 2015

Quem é que anda aí?

Oláaaaaaa!!


(Que eco é este...?)



Podia começar por dizer as saudades que tenho vossas, podia começar por contabilizar os disparates que me passaram pela cabeça durante este longooooo ano, e que tive de guardar (ninguém me atura com a vossa paciência) para mim, mas vou começar por fazer um breve inquérito:



a) "Tão bom, Madeixas! Voltaste! Nunca mais nos abandones!";



b) "Como é que deixo de seguir esta porcaria, mesmo?"



c) "Isto é o nome de algum vírus novo? Vou já telefonar ao João, o meu amigo informático.";



d) "Esta tipa quer é vir esfregar-nos na cara a conquista da Taça de Portugal, no Domingo";



e) "Esta tipa quer é vir para aqui publicar fotos dos 241 dias de férias que tem";



f) "Não te queremos de volta. E sim, somos brutos!".



Por favor, minha gente (ou quem ainda aqui anda na esperança que isto reanime), participem no inquérito. Escolham uma ou mais opções. Nenhum voto será anulado, e será feita uma análise completamente imparcial (vou fazer o que me apetecer, leia-se) dos votos recolhidos.



Muito agradecida!



Até já!