É basicamente isto.

É basicamente isto.

31 de dezembro de 2013

CM quer. CM quer muito para 2014.



- O perdão das multas de excesso de velocidade;
- café fresco e pronto pela manhã, todas as manhãs, ao acordar;
- ler, pelo menos, 12 livros;
- um curso de fotografia;
- já que quero o curso, quero uma máquina fotográfica digna do nome;
- uma viagem a uma cidade que não conheça (pedia mais, mas vou ser realista);
- correr todas as semanas;
- um Verão quente e longo;
- um aumento (estão a rir de quê)?;
- um grande Amor (sim, CM tem coração e é humana. É a revelação de 2013).


(Tinha dito que só voltava a aparecer por cá em 2014, porque estou furiosa com 2013. Mentira, estou furiosa comigo, mas é sempre mais fácil culpar o ano. Porque 2013 é uma mistura de números que soa mal, porque não gosto de números impares, porque isto e aquilo. Culpamos os anos, porque não os temos no sítio para assumir a trampa que conseguimos ir fazendo ao longo de 365 (ou 366) longos dias. Certo é que há coisas que escapam ao nosso controlo : o preço da eletricidade, a existência do Anselmo Ralph e das suas músicas, os fiscais da EMEL, as pessoas que não sabem conduzir, e etc. Mas há muita coisa que, olhando bem, foi só da nossa responsabilidade. E é nestas que nos devemos focar, se não queremos que 2014 seja igual a 2013).

Um bom Ano, minha gente. Para todos os meus queridos seguidores. Quem não é, é um ovo podre.



23 de dezembro de 2013

2013? Uma valente merda, se me permitem.

Aos 34 anos, já deveria ter desenvolvido a capacidade de perceber, com clareza, em que situações investir. Já deveria identificar, sem dificuldade, onde apenas estou a desperdiçar energias que já não recupero. Como presente de Natal, ficaria feliz com isto apenas : ganhar a sabedoria suficiente para separar o trigo do joio. Para não perder tempo onde não há nada a ganhar. Posso pedir este presente? Abdico do resto, este ano.

2013 está praticamente a acabar, mas ainda teve tempo de me proporcionar a maior desilusão do ano (até ver) antes de se despedir.

Até 2014. E que ele venha depressa.

20 de dezembro de 2013

Deus fez anos.

Fez 50 anos, para ser mais precisa. Meet William Bradley Pitt, Ladies and Gentlemen. Aquilo que a nós, mulheres chamamos o pacote completo : bonito, talentoso, charmoso, inteligente. Só não lhe perdoo a marotice que fez à Jennifer.

Como, mas como, é que etse homem já tem 50 anos? Ainda me lembro dele com cara de quem acabou de largar as fraldas.

Vamos aquecer este dia?























Podiamos ficar o dia todo nisto, mas não há concentração que aguente.

19 de dezembro de 2013

As Advogadas da polémica.


Podem ver o vídeo aqui.

Hoje o post é sério, para variar um bocadinho. Está instalada a polémica ao redor do vídeo promocional de uma das Sociedades de Advogados deste País. Várias queixas terão sido apresentadas por outros colegas, quanto ao conteúdo do vídeo. Em causa estão, não só algumas das expressões utilizadas, como a imagem e postura das 5 Advogadas "protagonistas" do video.

Confesso que, quando ouvi falar desta polémica e respectivas queixas (ao que tudo indica, já em análise por parte do Conselho Deontológico da Ordem dos Advogados), desvalorizei o assunto. O meu primeiro pensamento foi que alguém teria tido uma ideia inovadora, logo criticada pelas mentes de quem não se lembrou dela antes e sabe que a concorrência nesta profissão é feroz. Ontem tive oportunidade de ver o vídeo (que aqui partilho) e estava errada. Efectivamente, algumas das expressões utilizadas (desde logo a "boutique"), são bastante desadequadas aos princípios pelos quais se pauta esta profissão. As imagens, que a início me pareceram banalissimas, ganham, lá mais para meio do vídeo, contornos de um trailler que poderia, perfeitamente, dizer respeito a um filme 007. Parece, de facto, existir ali um aproveitar dos atributos das protagonistas, o que não se coaduna com qualquer princípio deontológico desta profissão. As regras relativas à publicidade da Advocacia, são apertadissímas. Sempre foram. A conduta imposta aos advogados, quer na sua vida profissonal, quer na pessoal, é rigorosissima. Provavelmente, é nesta profissão que mais se misturam as duas posturas, sendo indissociáveis. Um dos princípios basilares é, desde logo, o decoro. E sim, parece-me que os limites foram um pocuo ultrapassados.

Se concordo com a rigidez dos princípios em vigor nos Estatutos da Ordem dos Advogados hoje em dia? Não. Há muito que deveria ter sido feita a sua revisão. Podem (e devem) ser aligeirados alguns deles, sem que com isso se desvirtue a profissão. Mas a questão aqui não é essa. Muitos têm defendido que estamos perante um caso de falso puritanismo, perante uma perseguição a esta Sociedade, perante espiritos que não evoluiram com a evolução da Sociedade e dos tempos. Mas também não é disso que se trata. Trata-se de princípios (regras, se lhe quiserem chamar) que estão em vigor e devem ser cumpridos, enquanto vigorarem. Por todos. Por toda a classe, neste caso. Quer se concorde com eles, que não se concorde.

18 de dezembro de 2013

O meu lado Grinch.

Há quem venere a época natalícia e quem não a suporte. Uns porque não suportam o consumismo que se vive, outros porque não têm já (ou nunca tiveram) por perto as pessoas que mais falta lhes fazem. Tenho alguma dificuldade em compreender os primeiros, confesso. Não vejo que traga mal ao Mundo oferecer o que quer que seja a quem consideramos importante na nossa vida. Se podia ser em qualquer outra altura do ano? Pois podia, mas é uma tradição. À semelhança do que se passa com qualquer aniversário. Por outro lado, percebo perfeitamente os segundos. Tenho a sorte de ainda ter a larga maioria das pessoas que compõem o meu "núcleo duro" do meu lado, mas acredito que chegará o dia em que esta época servirá apenas para sentir ainda mais saudades, para tornar as recordações ainda mais fortes. Entre aqueles que entendo e os que não entendo assim tanto, há que respeitar toda e qualquer posição assumida perante esta quadra. Com a excepção de uma. Há uma postura que eu não suporto e que me faz entrar no campo que muitos chamarão, quiçá, de falta de educação. Refiro-me a pessoas que passam um ano sem nos dirigir uma palavra, sem saber se morremos entretanto ou continuamos vivos, e no dia 24 (25, no limite) de Dezembro, nos enchem as caixas de mensagens com desejos de Boas Festas, nos quais incluem as nossas famílias e animais de estimação. Ou as redes sociais, local também em voga para os votos natalícios. Não me lixem, sim? Dispenso e repúdio, veemente (para que fique claro), esta hipocrisia. A sério que devo acreditar que, um ano de silêncio depois, estão, de facto,a desejar-me um Feliz Natal com toda a sinceridade? Façam-me um enorme favor : quando percorrerem a lista de contactos do telemóvel para despachar o assunto, ignorem o meu nome. Eu, pura e simplesmente, não respondo a estes votos. Rio-me,  num misto de divertimento e tristeza, mas não os retribuo sob pena de me tornar também numa grandessissima hipócrita. Falta de educação minha? Para alguns, provavelmente, sim. Mau feitio? Com toda a certeza, para outros. Eu chamo-lhe apenas ser coerente. Estas pessoas conseguem, ano após ano, fazer-me perder as estribeiras com isto. Chegará o ano em que terei um template preparado "Agradeço a falta de sinceridade dos teus votos. Devolvo-os, bem embrulhados em lixa, para que possas enfiá-lo no ânus".

A vocês, caros e fieis leitores, que muito mais presentes estão do que esta gente intermitente, e antes que me esqueça, que seja um Natal do caraças, sim? À exepção do anónimo mau.

13 de dezembro de 2013

Pela primeira vez, o Vaticano tem toda a minha atenção...

"Um dos calendários mais vendidos de Itália não tem mulheres despidas. O que torna o "Calendário Romano" tão especial são as fotografias dos 12 padres mais atraentes do Vaticano, um para cada mês do ano, vestidos com a batina..."

11 de dezembro de 2013

Resumo da minha ausência.

Pessoas lindas, que não merecem que vos deixe assim, mil perdões desta loira. O tempo livre não tem abundado, mas a coisa está a recompor-se (quer parecer-me).
Por estes dias, coisas aconteceram. Registei, umas com agrado, outras com lágrimas de tristeza nos olhos, as seguintes:
- O meu Sporting ocupa finalmente o lugar que merece. O primeiro. Será Campeão ( se não for, venho aqui penitenciar-me e dar os parabéns ao Campeão, seja qual for. Podem cobrar);
- Aqueles moços que um dia acharam que aquilo dos "Gato Fedorento" tem piada, vão voltar. Lágrimas de tristeza aqui, a par com alguma esperança. Espero não passar semanas, meses, a ouvir os trocadilhos sem piada repetidos vezes sem conta por toda a minha gente;
- Tenho admiração por algumas pessoas nesta vida, mas tenho igual dificuldade em perceber a forma como as pessoas reagem à morte de quem admiram sem nunca ter conhecido. Admiram a obra, o legado, o que é normal. Já me custa mais entender que se encham redes sociais com palavras dirigidas aos falecidos. Os R.I.P e afins, são coisas que me causam alguma estranheza. Recordo-me da morte da Princesa Diana e de ter achado que o Mundo iria, finalmente, acabar, de tal forma o vi parar. Pode ser só mau feitio meu. Relevem;
- A música do Anselmo Ralph, aquela na qual repete até à exaustão que não quer ser tocado, está a tocar todo o dia nas rádios. Não estou a brincar. Experimentem trocar de posto. Está a tocar em pelo menos uma. Mas pior : fica na porra do ouvido o resto da semana. Está, para mim, eleita a praga musical de 2013. Mais lágrimas de tristeza;
- No mês em que foi recebido, pela maioria, o subsídio de Natal, acontece aquilo que todos os anos vejo acontecer : os Portugueses acham que, afinal, são ricos. Os carros substituem os transportes, os almoços fora duplicam, esquecem-se os outros meses. Não falo aqui dos Portugueses que são obrigados a utilizar o subsídio para fazer face a despesas incontornáveis. Falo daqueles a quem qualquer dinheiro a mais no bolso faz comichão. Tudo bem, cada um gasta o seu onde quer, não é? Olhem que o Inverno ainda não acabou.
- Por fim, constato com tristeza que nenhum de vocês questionou a minha ausência. Mentira, uma pessoa questionou. Um beijinho grande e um obrigada pela lealdade. Aposto que vocês, outros, pensaram "Ah, a loira está de férias , para variar!". Injustos. Ando morta de trabalho, sim?

4 de dezembro de 2013

Porque é que a depressão masculina é uma raridade?

Antes que me atirem pedras, esta informação foi-me remetida através de e-mail, por um homem.


·         Não engravidam.

 ·         Os mecânicos não lhes mentem...

 ·         Nunca precisam procurar outra área de Serviços para encontrar uma casa-de-banho limpa.

 ·         Rugas são traços de carácter...

·         Barriga é prosperidade!

 ·         Cabelos brancos são charmosos...

 ·         Os sapatos não lhes apertam nos pés.

 ·         Conseguem ir sozinhos à casa-de-banho

 ·         As conversas pelo telefone só duram 30 segundos.

·         Para férias de 5 dias, apenas levam uma mochila.

·         Se na mesma festa aparecer outro com uma roupa igual, não há problema.

 ·         Cera quente nem cheiro.

 ·         Ficam a assistir a um programa de televisão com um amigo, em total silêncio, durante várias horas, sem ter que pensar: "Ele já deve estar cansado da minha companhia"

·         Se alguém se esquece de os convidar para alguma festa, continua a ser seu amigo.

          A roupa íntima que usa pode custar no máximo 20 euros (em pacotes de 3).

·         Três pares de sapatos chegam e sobram.

·         São incapazes de perceber que a roupa está amarrotada.

·         Usam o mesmo corte de cabelo durante anos, aliás décadas, sem problemas.

·         Meia dúzia de cervejas geladas e um jogo de futebol na televisão são o suficiente para passarem horas divertidos.

 ·         Os Shoppings Centers não lhes fazem falta nenhuma.

·         Podem deixar crescer o bigode.

·         Se um amigo lhes chamar gordo, careca, velhadas, etc, isso não lhes abala em nada a amizade. Aliás, é prova de uma grande amizade.

·         São capazes comprar os presentes de Natal para 25 pessoas, no dia 24 de Dezembro em, no máximo, 25 minutos!

·         Para um churrasco, só precisam de carvão, carne, sal grosso, uma faca e uma tábua e, no máximo umas calças, para limpar os dedos sujos de gordura.

29 de novembro de 2013

A crise engorda as Mulheres.

Passo a explicar : toda a gente sabe que as mulheres estão sujeitas a mudanças de humor mais ou menos repentinas, acessos de carência, oscilações de estado de espirito. Ser mulher é realmente muito complicado, e que não nos venham dizer que não. Nascemos com este karma, culpa das hormonas ou da Sociedade, ou das duas, raios as partam. A seguir a estes estados em que nos sentimos mergulhadas, só temos duas hipóteses : fazer compras ou comer. E é aqui que está tudo estragado. A comida custa dinheiro, é bem verdade, mas ainda custa menos enfiar a cara numa francesinha à hora de almoço, ou num croissant a largar chocolate por todos os poros (história que se passou hoje com uma amiga...), do que ir torrar o ordenado de loja em loja. Já não bastava a crise nos lixar a todos os outros níveis, a nós, mulheres, também engorda.

Eu aposto convosco, o que quiserem, que quando esta crise passar (optimista a miúda, hoje), este País vai ser um País de mulheres obesas (não tão optimista, afinal).

28 de novembro de 2013

Tu, que me lês, não te vais reformar.

E não é por falta de vontade tua, não é por não teres trabalhado o suficiente, não é por não haver dinheiro para isso. Quer dizer, até é, mas este argumento deixará de ser aplicado. A idade da reforma aumentará para os 67 anos, lá para 2029, salvo raras excepções que me parece que não serão aplicadas de tão subjectivas que são.

Não te vais reformar porque, provavelmente, vais morrer antes disso. Lamento ser eu a dar-te esta notícia. Vais trabalhar que nem um cão até ao fim dos teus dias. E depois morres. E assim fica resolvido mais um problema deste País.

Agora ide trabalhar com um sorriso nos lábios.

Bom dia alegria.

27 de novembro de 2013

A pressão Natalícia. A pilha de nervos que isso causa à Autora.

Se há pessoa que gosta do Natal, sou eu. Se há pessoa que adora ver o País a piscar, sou eu. Se há olhos que brilham perante os enfeites de Natal (uma coisa com bom gosto, não confundir com as piroseiras que se vêem um pouco por todo o lado nas janelas e portas das pessoas, nesta altura. O ano passado devo ter feito um post a arrasar com algumas dcorações, é procurá-lo, tendo interesse) e as próprias das músicas da quadra, são os meus. Mas se há pessoa que, igualmente, se enerva com a pergunta "Então? já compraste os presentes de Natal??" e com o esbugalhar de olhos que se segue quando respondo "Em Novembro?? Já, já. E já comprei as tuas amêndoas da Páscoa. Espero que não se estraguem", sou eu também. Eu não sei muito bem o que se passa, e como é que um número tão grande de pessoas já conseguiu fazer as compras de Natal, mas a verdade é que me sinto a um passo de ser a única a não ter um único presente comprado. O que até faz sentido, ao invés de fazer de mim uma desleixada. Como é que essas pessoas a quem já compraram os presentes, vão poder trocá-los caso olhem para eles na noite de 24 e lhes apeteça chorar de desilusão? Tenho uma Amiga que diz, com uma enorme descontração "Quero lá saber. Se não gostar fica para mim, que gosto". Esta não merecia presente, mas até nem é má miúda.
Venho, por estes motivos e por este meio, instituir, oficialmente, o dia 10 de Dezembro como bom dia para começar a pensar nos presentes. Antes disso, não. Antes disso, não me perguntem se já tenho tudo pronto, se não acho que é tarde, se não estou em pânico. Não, não e não, são as respostas. 
Aproveitemos este tempo para reflectir em quem merece receber um presente. A minha lista é, infelizmente, cada vez mais curta. E, embora em tempos de crise isto tenha o seu lado positivo, parecendo que não, é triste. Bastante.

22 de novembro de 2013

O mais Sexy do Mundo 2013

Está anunciado o nome do vencedor de mais uma edição de "O mais Sexy do Mundo", organizada pela revista People. E se no ano passado eu aplaudi de pé a escolha, este ano estou para aqui desconsolada. Não podia estar mais em desacordo. O senhor é engraçado, tem a sua pinta e o seu ar de bad boy (que todas gostamos, para mal dos nossos pecados), mas o mais sexy? Come on...

 O vencedor, Adam Levine:




Em 2012 é que era:


21 de novembro de 2013

Pacote aberto, pacote virado.

O meu maior receio, numa ida ao supermercado, é não resistir a comprar aquelas que chamo de "coisas impossíveis de parar de comer". Todos nós as temos, não me venham dizer que só comem alface e bróculos. São aquelas coisas que nos fazem mal, que sabemos que não devem ir para casa connosco, que não vamos parar de comer enquanto não virarmos aquilo tudo. A seguir? O peso na consciência, e na balança, e a promessa vã de não repetir.

A minha lista:

- batatas fritas (têm droga, ninguém me convence do contrário);

- favas fritas (se ainda não experimentaste, tu que estás a ler, corre para o supermercado);

- chocolate branco (é até haver e mais houvesse);

- salame (quem é que consegue parar de comer salame?);

- amendoins salgados (aquilo nem enche!);

- gelado de menta e chocolate (sim, mesmo no Inverno);

- pipocas (em casa, nunca no Cinema);  

- conguitos ( uma pessoa achava que crescia, e que se deixava disto. Mas não.)

Ficamos por aqui. Sim, estava a fazer uma lista de compras para hoje, e talvez, mas só talvez, me tenha lembrado deste post porque, talvez, mas só talvez, vá repor este stock...

(resistam vocês, se conseguirem, sim? a minha vida não é fácil e eu mereço).


20 de novembro de 2013

Venham cá, senhores da Pepsi. Vamos conversar.


Mas que merda trampa de Departamento de Marketing têm vocês? Que paragem cerebral foi essa? Já não bastava a vossa bebida ser uma fraca imitação da original? Em que cabeça iluminada não se percebeu que a imagem do nosso CR amarrado a uma linha de comboio, iria servir apenas para vos prejudicar? E quem é que aprova essas campanhas? E, logo a seguir, surpresa. O pedido de desculpas ao jogador. Organizem essa chafarica.


A imagem da polémica:





O gozo:










19 de novembro de 2013

Deixem passar o melhor do Mundo.


Ir ao WC não deveria ser simples, rápido e eficaz?

A caminho do trabalho, esta manhã, vinha a ouvir um programa de rádio onde se falava dos hábitos das pessoas no WC. Isto é assunto que sempre me causou estranheza, o que me fez prestar toda a atenção. Ouvi um relato, em particular, que dizia mais ou menos isto : "Eu levo o telemóvel para o WC para trocar quadras com um amigo sobre o que se está a passar ali". Não vou comentar, não me vou pronunciar, não quero que o senhor me apareça aqui a dizer que eu não tenho nada a ver com o que faz sentado na sanita. Não tenho, não senhora. Exercite lá essa veia poética.

O Ser humano é, no mínimo, curioso. Algures, alguém achou que seria uma grande ideia ir com tempo para o WC e ficar por lá sentado a ler uma revista, um livro, a explorar o telemóvel. Eu sempre achei que ir ao WC é uma questão de necessidade. Uma pessoa entra, faz o que tem a fazer e sai. O quanto antes. Assim numa espécie de "chegar, ver e vencer". Se quer ler ou seja o que for, fá-lo noutro local. No sofá, por exemplo, que costuma ser tão mais confortável do que a cerâmica da sanita. Mas não. Há quem insista em fazer "sala" na casa de banho. Aliás, sejamos honestos e digamos o que estão todos a pensar: essas pessas são os homens. Os homens é que fazem isto. Não conheço uma única mulher que vá meter a leitura em dia para a casa de banho, por muito que esteja por lá uns bons 30 minutos a arranjar-se.

Expliquem-se homens, expliquem-se. E não me venham para aqui dizer que aproveitam para se fechar por lá e não aturar a mulher. Não é que eu não acredite, mas não quero que me recordem que são capazes disso.

18 de novembro de 2013

A noite aos 34 anos.

Longe vão os tempos em que me apetecia sair todos os fins de semana. Não vão muito longe, é certo, mas longe. Ainda assim, CM vai ser sempre uma miúda pronta para a festa e recusa-se a estar muito tempo sem sacodir o pó do esqueleto. Até aqui tudo certo, é o espirito que conta, e aqueles lugares comuns todos, mas as pessoas de 34 anos têm um problema hoje em dia: é preciso escolher de forma muito criteriosa os sítios a frequentar na noite. Por um sem fim de razões mas, sobretudo, para não passarmos a noite de queixo caído a olhar para as miúdas de 15 anos ao nosso lado. Posso garantir-vos que as miúdas desta idade estão apostadas em parecer uma mistura entre a Ana Malhoa, a Fanny e a Miley Cyrus. "Mas CM, cada qual deve vestir o que quer, e bla bla bla". Epá, deixem-se de merdas. Filha do meu Pai não saía de casa naqueles propósitos, nem que se rasgasse toda. Aliás, ninguém me tira da ideia que elas não saem de casa assim. Não pode ser. Devem sair com uma mochila às costas, carregada com aqueles "adereços", enquanto usam um par de calças e uma blusa decente. O que é que os Pais acham que elas levam nas mochilas, é que já não sei. Vi cuecas à mostra, desconfio que até mamilos vi, vi mais carne à mostra do que em certos dias de praia. E eu até sou uma miúda com espirito jovem, mas não consigo deixar de perguntar-me em que momento passou a ser normal este comportamento? E se é verdade que a coisa tem vindo a piorar nos últimos anos, eu pergunto-me como sairão as miúdas do futuro? Se juntarmos às roupas o comportamento da maioria dos adolescentes na noite, quer parecer-me que o coração dos Pais não aguentaria o choque. Filha minha vinha para casa por uma orelha, isso posso garantir.
A bem da minha sanidade, está na altura de riscar do itinerário determinados sítios da noite. A "malta" ainda é jovem, mas não é assim tão jovem já. Além disso, não tenho roupa adequada a esses sítios. A minha saia mais curta fica-me imediatamente acima do joelho. Um roupão, para os tempos que correm, portanto.

15 de novembro de 2013

Todos juntos hoje?

Quem por aqui passa, sabe que a moça gosta de futebol. É assim, nasceu com este karma. O que talvez não saibam, é que maior do que o meu amor pelo Sporting Clube de Portugal, é o meu amor pela Selecção Portuguesa. Este coração bate mais forte hoje, portanto. Morrerei, repito, morrerei de desgosto, se Portugal não marcar presença no Mundial de 2014.








(a este rapaz peço que cale, como só ele sabe, a boca aos Blatters e Valdanos deste Mundo, com uma exibição de encher o olho.)  

14 de novembro de 2013

As desvantagens de viver sozinha.

As pessoas nunca estão contentes com o que têm. É mais forte do que nós. A realidade é esta. Se vivemos sozinhos, achamos que deve ser bom mesmo é chegar a casa e ter companhia. Se vivemos acompanhados, queríamos era poder chegar a casa e estar sozinhos, relaxar, ter a televisão só para nós, fazer as refeições à hora que nos der na real gana. Há grandes vantagens e desvantagens nas duas situações. Mas hoje, e à conta de um episódio acontecido esta manhã, vamos falar apenas das desvantagens desta vida independente que levo naquelas quatro paredes. Já precisei de ajuda masculina (calma, suas mentes...calma) para diversas tarefas : trocar lâmpadas, furar paredes, pendurar móveis, ligar todos os aparelhos relacionados com a TV de forma a funcionarem em conjunto, pendurar quadros, arranjar torneiras, etc. Em todos estes momentos, pensei que gostava muito de não precisar de ajuda, mas a verdade é que preciso. Precisei e vou continuar a precisar. Quando achava eu que estavam esgotadas as situações em que teria de dar o braço a torcer à velha máxima "um homem faz muita falta em qualquer casa", eis que hoje a vida decide mostrar-me mais uma.
O cenário: 8 da manhã. Arrasto-me para fora de casa, a muito custo, ainda melindrada com a gripe que não me larga. Decido levar o carro para o trabalho. Está demasiado frio para andar de transportes neste estado. Desço à garagem, entro no carro e aponto o comando ao portão. Ainda demorei uns segundos a perceber que nada aconteceu. Carrego outra vez no botão. Nada. Calma. Saio do carro, e decido encostar praticamente o comando ao portão enquanto carrego furiosamente no botão. Nada. Faço aquela parvoíce que também faço quando o comando da TV não funciona : dou-lhe umas cacetadas. Tento de novo. Nada. Decido que deve ser mau contacto, e vou pelo lado de fora d prédio, toda convencida que isso vai resultar. Nada. Imóvel. Volto para dentro da garagem, e percebo que para abrir manualmente o portão, preciso de mais meio metro de altura. Sim, está lá uma corda que devemos puxar quando isto acontece, mas, pasmem-se, pensando agora nas pessoas que vivem naquele prédio, quer parecer-me que só duas têm estatura suficiente para abrir manualmente o portão. Com isto são umas 8:10 da manhã, e não consigo sair de casa. Depois de perceber que esperar por um vizinho, podia deixar-me ali uma boa parte da manhã, decido que só me resta escolher um felizardo para tocar à campainha e pedir, encarecidamente, que me abra o portão. Assim foi, morta de vergonha.

Às vezes, mas só às vezes, uma mulher não é auto-suficiente.

13 de novembro de 2013

Vaso ruim, afinal, também quebra.

Tenho para mim que vou pagar caro todas as coisas ditas nesta vida terrena. Todas as brincadeiras feitas, todo o escárnio, toda a ironia. Estou fechada há dois dias em casa. FECHADA (sei que está sol porque tenho uns janelões que me permitem vê-lo. Diz que está frio, mas eu não faço a mais pálida ideia). Eu sou a pessoa que NUNCA (quase, mas tão quase nunca, que vai dar ao mesmo) fica doente. Que raramente se constipa, que passa anos - ANOS- sem meter os pés num médico, que diz aos outros "Outra vez doente? 'ca florzinha, pá!!", que se gaba de nem precisar de grandes agasalhos. Resumindo e baralhando, sou a maior do meu bairro, percebem? Até chegarmos a Novembro de 2013, o sacaninha que me conseguiu pregar a maior gripe alguma vez sentida por este corpinho. Tenho a sensação de não ter respirado durante dois dias, e mesmo assim ter sobrevivido. Hoje já se respira, mas a tosse é tanta, que partirei uma costela em breve. Estou tão nasalada, que as miúdas da linha morreriam de inveja, se me ouvissem. A minha vida, nestes dois dias, alterna entre cama, sofá, polar vestido, chávenas de chá a toda a hora, torradas, drogas muitas (compradas na farmácia, mas drogas), mantas e televisão. A coisa é tão grave, que experimentei uma receita de mousse de Oreo, e a pobre está largada no frigorifico há dois dias. Não lhe toquei. Eu era a pessoa que nunca adoecia. Caramba, era uma das poucas coisas nesta vidinha que estavam a meu favor. A única vez que não consegui ir trabalhar por estar doente, foi quando desloquei os cristais dos ouvidos. Foi uma coisa assim em grande, com a sua seriedade. Mas ficar em casa com uma gripe? Isto é merda para me tirar do sério. Que raio de mulher sou eu afinal? É a queda de um mito, pessoas. A queda.
 
Ps- o que raio isto de estar doente vos interessa? Nada, é certo. Mas porra, estou fechada em casa e não posso continuar a telefonar às mesmas pessoas. Aturem-me vocês. Deixem-me receitas caseiras para a coisa passar. Ou ajudem-me só a praguejar contra esta filha de uma grande meretriz que me atirou ao chão.

8 de novembro de 2013

Margarida Rebelo Pinto e a (minha) repulsa.

Estive para não escrever sobre este assunto. Toda a gente sabe que, boa ou má, publicidade é sempre publicidade. Por outro lado, ou muito me engano, ou não há publicidade que ainda consiga recuperar a imagem desta senhora.
Não é a primeira vez que MRP se atira para fora de pé, e diz coisas capaz de eriçar os pelos à mais calma das pessoas. Há por aí um sem número de crónicas da senhora a atestar isto. Ainda me recordo da famosa crónica sobre as gordinhas, depois da qual ainda me espanto que ninguém lhe tenha pregado duas bofetadas bem assentes. E duas bofetadas de uma gordinha naquela cara escanzelada, fariam a devida mossa, parece-me. Quando proferiu as primeiras declarações polémicas, achei apenas que seria uma pessoa com uma enorme falta de noção e bom senso, como tantas outras que por aí andam. Completamente deslumbrada e desenquadrada da Sociedade, em relação à qual se acha, notória e incrivelmente superior. O que a distinguia, era o facto de verbalizar este tipo de opiniões. Há tantas, mas tantas MRP por aí. E Margaridos também.
O que me começa a chocar profundamente, é que esta senhora não aprende. Nenhuma das declarações estapafúrdias que fez até à data, a fizeram parar para pensar, e não repetir o disparate. Mas pior, conseguiu elevá-lo. O tipo de comentários que proferiu, numa época como aquela que se vive, “contra” um povo melindrado o bastante, no limite da paciência, que merece, no mínimo, que quem ainda não passa dificuldades, não goze com quem passa, ou tente, sequer, ter a presunção de saber como estas pessoas vivem e o que suportam, já é de uma burrice atroz. Que faça este tipo de comentários, ela e as outras Margaridas, no seu grupo de amigos, já é coisa que não me incomoda. Não planeio tornar-me amiga da senhora. Que o faça, repetidamente e, desta feita, sobre um assunto com esta seriedade, já é caso para lhe passar um atestado de burrice crónica. Estamos a falar de uma pessoa a quem convém, digo eu, que ainda alguma alma neste País queira comprar um livro escrito por si. A não ser que a moça tenha um plano milagroso para fazer as pazes com as gordinhas e os necessitados deste País, talvez seja melhor começar a pensar numa carreira mais sólida no estrangeiro. Antes que oiçam falar de si também, claro.

PS- confesso que li, em tempos, dois livros desta senhora. Não aponto nada à qualidade da sua escrita. Todos sabem que não virá dali um Saramago. Nem todos querem ler apenas os Saramagos, e ainda bem que assim é. Se hoje seria capaz de comprar um livro seu? Não. Causar-me-ia, até, uma certa repulsa de mim mesma.

7 de novembro de 2013

Mais um dos muitos flagelos femininos.

Não há mulher que não saiba a desilusão que é fazer uma mudança de visual na qual ninguém repara. Ou quase ninguém. A nossa melhor amiga reparará, eventualmente. Uma colega de trabalho mais atenta, também. Mas contar com muito mais do que isto, é ver a desilusão lá ao fundo, a acenar-nos, e ir a correr ter com ela, todas contentes da vida. Contar com isto vindo do seu parceiro, então, é o mesmo que esperar que a vida seja justa, ou que a Liliane Marise se cale de uma vez : não vai acontecer.
Pintamos, cortamos, esticamos os cabelos. Passamos horas, H-O-R-A-S, nestes rituais. Não o fazemos para os outros, não é isso, fazemos porque uma mudança faz milagres pela auto-estima e recupera o espirito de qualquer pessoa (a não ser que corra mal, e aí não, aí mais vale que ninguém repare), mas caramba pá, sejamos honestas : se o fizermos por nós, mas a mudança for notada, melhor.  Se nos disserem que estamos maravilhosas, então, perfeito!

O que me faz mais espécie neste assunto, o que nunca vou entender, é que homens e mulheres se comportem de forma tão distinta nestas situações : se reparamos em qualquer cêntimetro de cabelo a menos, se reparamos em qualquer camisa nova, qual é o bloqueio que não permite o cérebro masculino fazer o mesmo? O que é que, geneticamente, os fará sempre panicar perante a pergunta "não reparas em nada diferente?"? Pura falta de atenção ao detalhe? Falta de poder observador? Seja o que for, corrijam lá isso, sff. Falava, há dias, com uma amiga sobre esta questão, e chegámos à conclusão que nunca passou um homem pela nossa vida que reparasse automaticamente nas mudanças de visual. Que não precisasse de uma série de pistas para lá chegar. E não venham com a desculpa que cortamos milímetros aos cabelos e queremos que se note. Ele há homens que não notariam que a mulher fez madeixas verdes (verdes, sempre verdes), que precisariam de horas para notar que as mulheres raparam o cabelo num acesso de G.I.Jane. As queixas femininas sobre etse tema são recorrentes. Deixo, por isso, um apelo aos homens que ainda aqui chegam para ler umas coisas : reparem mais nas vossas mulheres, sim? Vão ver os milagres que isso vai fazer por vocês, também (que é como quem diz, se não o fizerem por elas façam para colher os frutos, sem que elas percebam, chiça!).

6 de novembro de 2013

O Universo não dorme. E não me grama, também.

Há dias, estão vocês, que não passam sem estas maravilhas que escrevo, carecas de saber, escrevi sobre o vício absurdo que se tornou o uso do telemóvel, entre outros aparelhos. Escrevi até ( num esquecimento negligente do velhinho "tem cuidado com o que desejas"), que iria minimizar este vício nem que tivesse que deixá-lo sossegado em casa. Vai daí, o Universo, aquele tipo a quem saí na rifa e que se farta de brincar comigo, não vai de modas e faz-me a vontade. Não, não fui eu que me esqueci, foi o tipo que me desviou a atenção com uma qualquer trampa e conseguiu fazer-me sair de casa despida. Sem telemóvel, portanto. E agora? Ideias? O que é que se faz um dia inteiro sem o telemóvel? Precisamente num dia em que chegarei bem mais tarde do que o normal, em que tenho 127 coisas para fazer antes, em que precisava de estar contactável e contactar. Uma pessoa não pode escrever uns disparates sem ser castigada. E agora? E todos nós sabemos que é nestes dias que recebemos um contacto importante, é nestes dias que o telemóvel não pára, cheio de boas notícias e de gente que não pode esperar mais um segundo para falar connosco. Pobre gente, já não sei se tenho mais pena vossa ou minha.
Não vamos sequer falar daquelas coisas que acontecem nestes dias. É nestes dias que os pneus do carro furam, é nestes dias que nos perdemos em qualquer lado e precisamos do GPS, é nestes dias, é nestes dias que ficamos presos horas no trânsito sem poder ligar a alguém ou fazer as pazes com o "Candy Crush". 

Vai ser um longo dia, minha gente. Honestamente, parece-me que desisto do plano de usar menos o telemóvel.

Se um de vocês, só um que seja, me disser que ainda consegue fazer a sua vida diária sem recorrer ao telemóvel, eu volto a pensar no assunto.

PS- Sim, para aqueles que ainda estão a pensar nisso, eu não sei mudar um pneu. Serei a loira à beira das lágrimas, na berma de uma qualquer estrada hoje. Soa mal, mas vocês percebem...

5 de novembro de 2013

A força da mente consegue tudo, consegue até correr.

Eu prometo que não me vou tornar numa daquelas pessoas que vos moem a cabeça com as vantagens de fazer desporto e que não falam de mais nada, e que vos esfregam na cara os resultados que vão vendo e que vos fazem sentir uns fracos (e balofos) que só estão bem sentados no sofá agarrados aos pacotes de batatas fritas e aos toblerone (quantos de vocês estão já a corar e a olhar para trás para confirmar que não estou aí??). Mas, e apesar de prometer isto tudo, uma coisa tenho de vos dizer e peço que acreditem nela, que eu não sou miúda para vos enganar : a nossa mente tem um poder que nada ultrapassa, porra! Eu, preguiçosa crónica, como sabem, há alguns meses resolvi olhar para o espelho de frente e perceber que se não fizesse nada, este corpo que ainda se vai aguentando apesar dos 34 anos no lombo e da alimentação só comparável com a de alguém a quem nunca ensinaram o que é alimentação, iria ceder. Literalmente. Descair, ficar flácido. De seguida chegou a saga da compra dos ténis. Depois, a saga do "arranjar motivação para calçá-los, de facto, e correr", inicialmente ultrapassada com o pensamento "já que gastaste dinheiro nesta porra, agora vais usá-los, minha menina!".
A coisa até nem ia mal, até ao dia em que percebi que, com esta mania de mudar as estações do ano, em breve teria de arranjar motivação para sair de casa de noite e correr. Mas mais, sair de casa de noite para correr, mesmo com chuva, que isto de exercitar o corpo deve ser constante. E isto fez-me acreditar, durante uns bons dias, que a veia desportista tinha morrido ali. No final do Verão.
Esta conversa toda é para vos dizer que, lá está e voltando ao titulo do post, está tudo na nossa mente. É a forma como pensamos que determina o que somos, o que fazemos, tudo. Parece um lugar comum, não parece? Pois não é, diz-vos a tipa mais preguiçosa que podem conhecer, depois de ter conseguido o feito de correr, já de noite e à chuva. Impensável, há uns tempos. É assim uma coisa simples para o comum dos mortais, bem sei, e muitos estarão a pensar "big deal", mas sim, para mim é uma vitória enorme e o suficiente para ter percebido que, como em tudo na vida, é a (maior ou menor) força de vontade que irá determinar a forma como a nossa vida se processa.

Faça sol ou faça chuva, CM correrá. E vocês, meus preguiçosos, façam o mesmo. Ou qualquer coisa parecida.


4 de novembro de 2013

A febre da tecnologia, ou como estamos perdidos da Silva.

Vamos beber um café com os amigos. Chegados à esplanada, ao café, ao bar, sentamo-nos, olhamos rapidamente para a ementa, fazemos o pedido, trocamos meia dúzia de palavras. Uns 5 minutos depois disto, se alguém olhar de novo para esta mesa, o que vai ver? Pessoas já absortas nos telemóveis. Até podemos estar a trocar impressões sobre um qualquer vídeo, uma mensagem, uma foto, notícia, mas o vício foi maior e recorremos ao telemóvel. Ao tablet. Ao portátil. À internet. O mesmo acontecerá durante um jantar. Um almoço. Durante uma ida ao cinema. Andamos, nós a generalidade - e estou a incluir-me, num corajoso mea culpa - completamente viciados, febris.

É difícil perceber como é que chegámos aqui. Como é que, em qualquer momento social das nossas vidas, na presença de amigos, família, companheiros, o que for, damos por nós a desfrutar mais das tecnlogias do que da companhia das pessoas. Não cheguei a este patamar, felizmente, mas tenho noção que, até eu - critica acérrima de quem num qualquer encontro puxa do telemóvel para fazer chamadas, enviar mensagens, consultar as últimas novidades, etc - já ouvi alguns reparos perfeitamente válidos quanto à utilização do telemóvel. É ainda mais difícil, hoje em dia, viajar no tempo e recuar até ao momento em que praticamente ninguém tinha telemóvel. Recordam-se, ainda que vagamente? Passavamos horas em conversas e em convívios, e isso bastava. Se, em determinados momento das nossas vidas - os mais novos não vão conseguir sequer imaginar esta realidade - vivemos tão bem sem estes aparelhos, como é que deixámos que passassem a fazer parte do nosso dia a dia de forma tão imperativa? Quantas horas conseguimos, por dia, passar sem recorrer a este aparelho? A um tablet? à internet? A este ritmo, chegará o dia em que as pessoas deixam de falar? Deixaremos de ouvir as vozes uns dos outros, para comunicar apenas através de aparelhos? Quem é que não tem um amigo, uma amiga, um parceiro, a quem apetece retirar o telemóvel das mãos e meter-lhe o pé em cima? Chegámos ao ponto de ser mal educados com os outros, com quem nos oferece o seu tempo, em prol deste vício. E isto não me agrada nada. No que me diz respeito, está tomada a decisão de reduzir esta utilização. Nem que para isso, e digo-vos isto com uma pequena onda de pânico a instalar-se, o deixe propositadamente em casa de vez em quando. Assim como numa espécie de castigo auto infligido.

Deixo-vos um vídeo que será familiar a muitos de nós. Infelizmente.

31 de outubro de 2013

O dia em que Portugal fez as pazes com CR7.

O Português é um povo caricato, no mínimo. É um povo que gosta de dizer mal de tudo o que é Português, para quem os outros são sempre melhores, lá fora é que se está bem. Salva-se o clima e a gastronomia, e, de resto, era colocar por cá uma bomba do tamanho de Portugal Continental ( e das ilhas, já agora) e deixar que isto tudo afundasse. Nunca vi povo tão pouco defensor dos seus, nunca. Mas, atenção. Os Portugueses podem criticar à vontade os portugueses, o País, o que por cá se faz, mas ai de quem, repito, ai de quem, não sendo Português, o faça também. Aí temos o caldo entornado. Era o que mais faltava. E foi isto, precisamente isto, que aconteceu com as declarações patetas do Blatter.
 
Blatter disse aquilo que a larga maioria dos Portugueses afirma sobre CR7 à boca cheia, sem pudores. Aquele que é o melhor futebolista (para mim, o melhor do Mundo) , quiçá o melhor atleta Português, aquele que deveria ser um motivo de orgulho, sempre foi apelidado de vaidoso, de menino mimado, de arrogante, de autoritário, de um sem fim de adjectivos nada abonatórios pelos Portugueses. Os mesmos Portugueses que sempre defenderam a alegada postura mais humilde de Messi, mais recatada, mais politicamente correcta. CR7, precisamente por ser Português, por ser esse o seu fado, sempre precisou mostrar mais. É assim. Não lhe basta ser bom no que faz, é preciso ultrapassar uma série de preconceitos que o atiram para 2º lugar. O maior deles, é mesmo ser Português e fazer parte de um Povo que é o primeiro a criticá-lo. Porque a sua roupa brilha demasiado, porque tem joias, porque tem muitos carros, porque não tem ar de sonso, porque cultiva uma imagem, porque entra em inúmeras campanhas publicitárias. E então, Portugueses, isto faz-vos comichão? Estamos, depois, a falar do mesmo homem que já deu mostras de uma enorme solidariedade, que apoia inúmeras Associações.  Se responde, muitas vezes, às provocações que lhe são feitas? Pois responde. Mas eu, CM, responderia bem pior, no seu lugar. É constantemente provocado, dentro de campo e fora dele. Arrisco-me mesmo a dizer que poucos reagiriam com a mesma maturidade com que vai reagindo.
 
Mas agora o caso mudou de figura. Agora que aparece um Blatter a ridicularizar CR7, a zombar do nosso Português, agora os Portugueses saíram em sua defesa. Os mesmo que acham que CR7 gasta muito dinheiro no cabeleireiro. E na manicure. E na depilação, e, quiçá, na pedicure. Os mesmos que sempre afirmaram preferir Messi a CR7, precisamente pelos mesmos motivos, extra futebol, que Blatter. Não importa que Messi deva milhões ao fisco. Afinal de contas, ele é o bom menino. CR7 é apenas um tipo com o cabelo apresentável, o que é inadmissível.
 
Povo caricato, o meu...

29 de outubro de 2013

O Código do Animal de Companhia.

Ia dizer que não se fala de mais nada, mas fala-se também muito da vida doméstica daquele casal mediático (assunto que neste estaminé ficará para outro dia). Tenho lido muita indignação perante esta notícia, mas parece-me que nos estamos a esquecer que, como em qualquer outro Diploma, terá coisas boas, coisas que fazem sentido, e outras que talvez nem tanto. Poucos leitores concordarão comigo, mas amigos como dantes, sim?

"O Ministério da Agricultura prepara-se para fazer aprovar um diploma legal sobre animais de companhia em que limita a dois o número de cães permitidos por apartamento. No caso dos gatos, esse número sobe para quatro, não sendo porém permitido ter mais do que quatro animais por fogo, a não ser que haja um quintal ou que os bichos morem numa quinta."

Parece-me perfeitamente razoável. O que não me parece razoável é que, por muito que se diga que cada um faz da sua propriedade o que entende, existam pessoas a achar que é normal e desejável que existam mais de 4 animais destas características por apartamento. Por muito grande que seja o apartamento. Por muito pequenos que sejam os animais. Se um apartamento, só por si, já não é o ideal para alojar um cão ou um gato (animais que necessitam de alguma liberdade para o seu próprio bem estar), será um profundo exagero, a meu ver, fazer conviver um número ainda maior por apartamento. Aqui, podemos é discutir a questão do porte dos animais. É possível que dois labradores e um gato contrariem mais os motivos na base desta limitação, do que 3 yorkshires? Claro que sim. Querendo avançar com este Diploma, este parece-me um aspecto a ter, indubitavelmente, em conta.

Gosto de animais, sempre gostei. Tenho animais desde que me lembro de existir. Fico feliz sempre que vejo alguém defender os direitos dos animais, sempre que vejo alguém tentar proporcionar-lhes um lar e afastá-los de abandonos e maus tratos. Mas, por outro lado, sempre me custou compreender que não se pense se, de facto, existem condições para alojá-los ou não. Não me vou alongar sobre o Diploma ou sobre as excepções que abre, mas esta regra referente a apartamentos, parece-me bastante razoável. Além da qualidade de vida das pessoas e dos próprios animais que convivem dentro daquelas paredes, não esqueçamos que, quando vivemos num apartamento, estamos, necessariamente a partilhar espaço com outras pessoas. Zonas comuns, zonas que pertencem a todos. Zonas frequentadas tantas vezes por quem optou por não viver com animais. Parece-me um número razoável, bastante razoável.

Se acho que o Governos tem questões mais urgentes em mãos? Se acho que existem problemas mais  imperativos? Óbvio que sim. Se concordo que mexe com a liberdade de cada um viver como entende? Mexerá, é um facto. Mas é isso que acontece quando se ultrapassam os limites de razoabilidade e, sobretudo, quando estão em causa questões de saúde pública. Se acho este Diploma um disparate? De todo.

28 de outubro de 2013

Leoa ferida.

Confesso que estava optimista. Mais do que isso, estava confiante. Uma vitória ontem no Estádio do Dragão, e o primeiro lugar da tabela classificativa era nosso. Depois, continuando na onda do optimismo, era só manter. Assim, simples. Manter os bons resultados e as boas exibições. Mas não. Ah, não. Não soubessemos nós, Sportinguistas, que a nossa sina é esta. O meu Sporting está bem melhor, está praticamente irreconhecível face ao Sporting do ano passado, a confiança estava lá, mas existe um problema enraizado há anos : falhamos sempre nos momentos cruciais. Naqueles em que é preciso arregaçar as mangas, mostrar resultados, naqueles que fariam a diferença, falhamos. Não há queixas a fazer da arbitragem, não há justificações de maior, a equipa até não jogou mal. Mas é assim. E agora,a 5 pontos do lider, um clube que não costuma falhar nestes momentos?

Mas pior, muito pior do que isto tudo, é que até o slbairro já igualou os pontos do SCP, PORRA! Até o slbairro...! Metam-me um comprimido debaixo da lingua.

25 de outubro de 2013

Quem tem um Padrinho de Casamento destes, tem tudo.

Sim, é impressionante o tempo de vida que perco com estas notícias. Mas é mais forte do que eu, é assim como aquelas pessoas que passam pelos acidentes e ficam a olhar e abrandam e não conseguem não prestar atenção. Mas podia ser pior. Eu podia ser uma mulher que, na manhã seguinte ao dia de Casamento, se engana no quarto e acaba enrolada com o Padrinho de Casamento. Mas não, sou só um miúda que acha piada a estas coisas.

Voltando à história, a moça quer que o Mundo acredite que se enganou e não deu por isso. Em momento algum. Não, não é bem verdade. Deu por isso, depois de consumado o acto sexual. Vai daí, resolveu processar o Padrinho que se terá aproveitado da situação.

É ou não é um Mundo fantástico, o nosso?

Notícia aqui.

24 de outubro de 2013

O Dia Internacional do Homem.

Quantas apostaram que ia dizer o dia 1 de Abril? Percebo, percebo.

Homens, venham cá, sff. Aproximem-se.

Depois de passar o Dia da Mulher a lidar com toda uma bipolaridade masculina (ajudada pela ala feminina que ajuda à festa, ridicularizando também este dia), pautada pela divisão entre aqueles que parabenizaram as Mulheres, e entre aqueles que, num desdém absoluto por tudo aquilo que as Mulheres adquiriram à conta de muita luta , dizem coisas interessantes como "o dia da Mulher só existe para irem beber uns copos com as amigas e fazerem mais umas figuras" e "É dia da Mulher, mas esta sandes não se vai fazer sozinha" ( o que eu me ri com esta, mas não posso dizer, não assumirei nunca) , fui alertada por uma Amiga, para um facto que desconhecia por completo:

Sabem o que se assinala no dia 19 de Novembro de cada Ano? Entre outras coisas, certamente, este é, nada mais nada menos, do que o Dia Internacional do Homem. Pois. Sim, sim. Mas não se levantem dos vossos lugares, aproximem-se mais um pouco: o que estará, perguntei-me eu, sempre ávida de informação, na origem da criação deste dia? Eu explico. E quem diz eu, diz a Wikipédia:
"...a criação da data é "uma excelente ideia para equilibrar os gêneros"[1]. Os objetivos principais do Dia Internacional do Homem é melhorar a saúde dos homens (especialmente dos mais jovens), melhorar a relação entre gêneros, promover a igualdade entre gêneros e destacar papéis positivos de homens. É uma ocasião em que homens se reúnem para combater o sexismo e, ao mesmo tempo, celebrar suas conquistas e contribuições na comunidade, na famílias e no casamento, e na criação dos filhos."
Mas calma, muita calma. Há mais. Estão vocês desse lado, já a remexer-se nas cadeiras, enquanto pensam " esta miúda está doida, isto deve festejar-se em duas ou três aldeias lá para trás do sol posto".Podia ser assim, mas não. Podem consultar também aqui ,a longa lista dos Países que assinalam este dia.

Portanto, em resumo, ou eu percebi mal, e vocês farão o favor de me elucidar, ou este dia foi criado porque os meninos se sentiam discriminados? Muito me contam, muito me dizem.

Agora ide e pegai, em prol da igualdade dos géneros, nos aspiradores e nos tachos.

23 de outubro de 2013

Acordei assim como que "pró" lamechas.

Até os mais duros têm dias assim. Dias em que acordam e percebem que, afinal, porra para esta vida, precisamos de outras pessoas. De algumas, pelo menos. Poucas, porque quanto mais forem, maior a probabilidade de nos falharem. E não há nada pior do que sentir na pele a falha de alguém que apostariamos que ali estaria se precisassemos. Hoje, e com esta noção bem enraizada em mim (culpo não só a meteorologia, como toda a Sociedade, pela lamechice que às vezes me acerta em cheio) é tempo de homenagear essas pessoas. Aquelas que têm estado ao meu lado, sobretudo nos últimos tempos. Perdi algumas pelo caminho, umas há muito tempo, outras há pouco. Tenho algumas intermitentes, com quem,  infelizmente, e talvez por culpa de parte a parte, deixei de contar nos momentos em que realmente fariam a diferença. Mas as que tenho, as que fazem parte da minha vida de forma diária, aquelas a quem recorro sem pestanejar quando percebo que não sou assim tão auto-suficiente, essas, caros leitores, são pessoas do caraças. Poderia até usar uma expressão mais "efusiva", mas aqui ainda não se dizem palavrões cabeludos. Quer dizer, vocês podem dizer, eu não. Alguém tem de manter a postura e a imagem disto. Voltando atrás. Se consigo manter a calma quando tudo corre mal, se ainda mantenho a fé na humanidade, se depois de tanta "pancada" ainda acredito nas pessoas, no Amor, na vida, na recompensa que se merece, nos melhores dias que virão, são essas pessoas as responsáveis. Eu terei a minha quota-parte de responsabilidade, mas sem elas seria impossível. E, só por isso, são pessoas do caraças. Pessoas a quem devo tanto, pessoas a quem espero conseguir dar tanto como me dão.
Podemos andar na mó de cima durante dias, semanas, meses e anos. Mas que nunca nos restem dúvidas : quando caímos, são os amigos que nos dão a mão. E, felizmente, no meio de várias desilusões e de algumas mãos perdidas, tenho várias à minha volta. Atentas e preocupadas. E quem tem isto, já tem muito, já tem muitissimo.

Só peço mais uma coisa : apareçam sempre com uma garrafa de tinto.

22 de outubro de 2013

Querem reconhecer-me na rua?

Mais fácil do que imprimir a foto que aqui tenho ao lado, é procurar a miúda loira que quase nunca tem guarda-chuva (sombrinha, para quem acha que faz sentido chamar sombrinha a um objecto cuja utilidade não é fazer sombra) num dia de chuva, mas tem sempre óculos de sol. Sim, o céu pode desabar na minha cabeça, o Noé pode passar ao meu lado na sua arca, mas aquilo que me faz mesmo falta em qualquer dia do ano, são os óculos de sol. Na dúvida, serei a miúda que não tem guarda-chuva, tem óculos de sol, e tem pouco mais roupa vestida do que no Verão. Sim, chegada a altura, vai ser uma Menopausa engraçada, vai. Ou uma gravidez, se isso se der antes.

20 de outubro de 2013

Querendo fazer-me ganhar um camadão de nervos, é isto.

É sabido que faço questão de ir ao Cinema todas as semanas. Duas vezes por semana, numa semana boa (não me venham já dizer que faço vida de rica, que isto, parecendo que não, é dos programas mais baratos que se fazem fora de casa. E tenho cartão de desconto. Avancemos). É coisa que me apraz, portanto. Até aqui, tudo certo. O problema começa dentro da sala de cinema, em concreto. Não sei se sou eu que estou mais sensível do que antes, se a pouca paciência que sempre fui conhecida por ter acabou de vez, mas eu já vou a caminho da sala com a certeza que me vou enervar. Há sempre quem pense que vai para uma sala de cinema para colocar a conversa em dia, há sempre quem comente as cenas do filme e quem atenda o telemóvel. Tudo bem, com isto posso eu bem. Perco a conta aos "SHHHHHHHHHHHHHHHIUUUUUUUUU" que lanço em praticamente todas as sessões de cinema a que assisto. Isto até se vai resolvendo. O que não tem solução, o que me tira do sério, o que me faz perder as estribeiras e ter vontade de pegar num pau, começar numa ponta e terminar só na outra, é o barulho que as pessoas fazem a comer e a beber. Isto é que não se aguenta. São 90 minutos (mais coisa, menos coisa) a ouvir remexer as pipocas (e, não sei se sou eu que tenho o maior azar deste mundo, se toda a gente decidiu comer pipocas no cinema, estou sempre rodeada por baldes de pipocas. De tamanho XL), a ouvir sorver as bebidas que já acabaram há 30 minutos, a ouvir os sacos das gomas (sim, quem come gomas no cinema não se limita a tirar a próxima goma. Não, não, nada disso. É preciso ir buscar aquela que está lá no fundo e dar 30 voltas ao saco), a comer os nachos de boca aberta (a sério...não bastava tudo o resto, alguma alma iluminada também se lembrou que isto é que era uma grande ideia dentro de uma sala de cinema). Estou a tentar explicar por palavras o quanto tudo isto me incomoda, mas seria preciso ir comigo ao cinema para perceber, à séria. Vamos lá ver se nos entendemos : um filme vê-se em silêncio. É por isso que até passa aquele aviso no início dos filmes. É por isso que não se deve falar, ou atender os telemóveis. É também por isto que, mandasse eu, ninguém poderia comer dentro de uma sala de cinema. Muito radical? Epá, lamento. Era assim, e mais nada. Comam antes ou depois do filme. Ou durante, se estiverem em vossas casas. Mas não venham, repito, não venham para o meu lado comer e beber numa sala de cinema. Sobretudo se o fazem sem modos. Não consigo desligar deste barulhos. E um filme é um todo. Não é só imagem, é som. É prestar atenção a todos os detalhes. E eu não consigo prestar atenção a todos os detalhes enquanto vocês procuram a última pipoca do pacote, ou não encontram aquela goma que está lá no fundo no canto esquerdo do saco. Porra! 

18 de outubro de 2013

Se os homens soubessem...

...o quão sensual é cozinharem para nós. Se os homens soubessem o imenso prazer que nos dá vê-los preparar uma refeição para nós, com todo o cuidado. Se soubessem o quão sexy ficam com ar de entendidos dentro da cozinha. Se eles sonhassem a vontade imediata que temos de nos atirar, ali mesmo, so seu pescoço. Se os homens soubessem o quão nos sentimos adoradas quando o fazem. E, mais ainda, quando o fazem bem. Se os homens tivessem noção do quanto nos surpreendem quando, além dos outros dotes que já lhes conhecemos, nos apresentam dotes culinários. Se os homens soubessem tudo isto, cozinhariam mais vezes. Fariam workshops de culinária. Se os homens soubessem disto, saberiam que mais depressa impressionam uma mulher desta forma, do que com horas passadas no ginásio ou com o carro topo de gama que conduzem. Não há nada, nada, mais sensual, do que um bom jantar preparado especialmente  para nós, acompanhado por uma conversa daquelas que nos faz perder a noção do tempo. Se os homens soubessem disto, as mulheres seriam tão mais felizes. E os homens também.