É basicamente isto.

É basicamente isto.

31 de agosto de 2012

(As minhas) razões para sorrir.

A caminho do trabalho, tive o infortúnio de ouvir que o Gasparzinho, esse grande &%%$#%$#, diz que será necessário cortar mais ainda a despesa do Estado. Até aqui, até eu concordo e fazia já duas piruetas encarpadas, de tanta felicidade, se isso fosse verdade. Mas sei eu, sabes tu e sabe ele, que isso quer dizer uma só coisa : “vamos ter que ir aos bolsos, contas bancárias e colchões dos Portugueses, pela enésima vez, e arranjar uns euros para pagar a merda que fizemos”. Pois eu tinha algumas coisas para vos dizer sobre isto, mas tendo em conta que crianças e pessoas mais susceptíveis podem ler este texto, vou optar por indicar razões pelas quais este é um bom dia:
A primeira, e óbvia : o meu SCP ganhou ontem 5-0! E não me venham cá dizer que os outros eram coxos. 5-0 é 5-0. Ponto. É sexta-feira (sem qualquer alusão à música que já não posso ouvir. Sinceramente. Já chega). Hoje tenho encontro marcado com uma das pessoas da minha vida. Amanhã o despertador toca à hora que eu quiser. Estão a prever para cima de 30º para os próximos dias (tenham calma pessoas que não gostam de calor, a vossa vez também vai chegar). Ao fim de semana há todo o tempo do Mundo para colocar a leitura em dia. E, alegria, vou poder rever a “sobrinha” mais fofa do mundo depois de uma semana de ausência. 
Por isso, Gasparzinho, pelo menos nos próximos dos dias não vou pensar em ti. Lamento.


Falta-me uma só coisa para ter um fim de semana perfeito. Ou vários. Um dia...A seu tempo.


CM

30 de agosto de 2012

Ordem para matar...mas seduzir, pelo meio.

Com estreia apontada para o dia 25/10/2012 ( tic tac, tic tac!), chega novamente o agente secreto mais charmoso do mundo. ALELUIA! Os filmes, é certo, envolvem uma quantidade épica de efeitos especiais e desafios impossíveis de ultrapassar (o que muitos apelidam de "banhada"), mas eu não consigo deixar de adorar os filmes 007, mesmo com o exagero que lhes é tipico. E não, o meu agente preferido não é o Pierce Brosnan. É mesmo o descoberto recentemente Daniel Craig. O senhor tem tudo o que é preciso para encarnar a personagem : é rude, gentleman e charmoso, tudo em doses q.b. Não tem aquele ar de quem tem medo de amarrotar o fato (por favor, Pierce! Mais depressa salvava eu o Mundo!).
E sempre que falo em 007, recordo-me das bandas sonoras fantásticas que têm acompanhado o agente secreto e as bond girls. E sempre que me recordo das bandas sonoras, penso "como é que é possível esta música ainda não ter integrado um dos filmes? Quem é que anda a dormir?? Quem são os responsáveis???". Venero esta música. E desde a primeira vez que a ouvi, que penso "isto é material para um 007". Vou encaminhar a sugestão. E quero os devidos créditos no final do filme.

CM

29 de agosto de 2012

I ♥ gadgets, but...

...os gadgets não parecem apostados em retribuir o sentimento. Sempre fui uma apaixonada pelas últimas novidades das tecnologias. E fosse a minha conta bancária diferente, e era ver-me apetrechada com todo o tipo de gadgets novos. Os meus olhos brilham com as montras carregadas de telemóveis, de computadores, de IPOD, de IPAD e afins. Quando sai um modelo de telemóvel que me chama a atenção, tenho que me esforçar por perceber que tenho telemóvel, ele funciona e a minha conta bancária choraria se o trocasse. Mas lá que os adoro, adoro! Ando a auto controlar-me para não comprar um Ipad, um Iphone e tudo o mais que comece por "I". Tenho ganho a luta contra o consumismo, mas sinto as forças a esgotar, ai sinto, sinto...Não, as mulheres não ficam só a babar em frente de montras carregadas de roupa e sapatos.
Dito isto, andava a tentar perceber como raio é que o monitor do portátil aparece partido de um dia para o outro. Literalmente. Quando já começava a achar um sinal divino para fazer saciar a minha sede de gadgets novos, voilá! Fez-se luz. E como era de esperar, não foi o coitado que se auto-flagelou propositadamente para me mostrar quem manda; não desistiu de viver face ás horas que o faço trabalhar e não foram desconhecidos que me invadiram a casa a meio da noite só para vandalizar o coitado. Nada disso. A vândala sou eu. Num momento tipico de trapalhice clássica em mim, fechei o coitado com uma almofada cheia de berloques no meio, o que foi o suficiente para mandar os cristais para o caraças, se me permitem. Sempre pensei que tivesse uma morte estúpida, mas poderia ser mais estúpida? Cheguei a pensar que um dia as chávenas de café e chá deixadas em cima do pobre, seriam a sua morte. Mas consegui inovar. Um clássico. Eu adoro gadgets, mas a nossa relação não tem sido fácil. Telemóveis atirados ao mar ou largados em sítios públicos,também fazem parte do meu currículo. Relação a trabalhar, esta.

CM

28 de agosto de 2012

A Fada do Lar.

Faço uma nova interrupção das férias, para me auto-elogiar. Sim, auto-elogiar. Quase um ano após ter decidido viver sozinha, acho que mereço! "Gaba-te cesto..."
Quando tomei esta decisão, os menos crentes ( a generalidade, leia-se) acreditavam que morreria de fome por não saber estrelar um ovo, que (em simultaneo ou não) incendiaria a casa e ainda que nunca conseguiria manter uma planta viva. Pois eu grito "vitória" nas três frentes! Já recebi rasgados e incrédulos elogios quanto aos jantares oferecidos. A ementa ainda não é muito variada, mas posso dizer um convicto "in your face!" ao ovo estrelado. Não incendiei a casa, nem a vizinhança, nem nada. Não fosse o pequeno episódio (sem consequências) em que acendi uma vela que ainda tinha um plástico à volta, e este aspecto estaria mesmo imaculado. E quanto à planta, senhoras e senhores, deixo-vos o registo como prova. Esta "pequena" coabita comigo há praticamente um ano, e tem vida para dar e vender! O único mistério que ainda não decifrei, foi como manter plantas de exterior vivas. Acredito até que mais depressa conseguirei decifrar o cubo de rubik, do que alcanço essa proeza. Não podemos ser perfeitos, não é?Um ano depois, o balanço é positivo. Bastante. O plano é continuar o bom trabalho. A vénia para mim!!


CM

24 de agosto de 2012

Fenómenos vividos num areal perto de si.

Queridos leitores, pediram e cá estou ! (cof, cof...deixem-me acreditar, ok?).Faço um pequeno intervalo nas minhas férias e nas férias do "Na Ponta da Madeixa", para vos relatar alguns dos meus episódios preferidos, vividos nos areais do nosso País.
Ora temos o sobejamente conhecido fenómeno da família pipoca. Sim, falo daquelas multidões que rumam às praias com as tendas, as geleiras, as cadeiras, as espreguiçadeiras, as camas de rede (já vi, juro), e que se instalam a 0,50 cm da nossa toalha. Vamos dar um mergulho, voltamos e voilá! A pipoca apareceu. Viramo-nos para a esquerda e uns segundos depois para a direita, e eis a família toda ao nosso lado. Quem são estas pessoas que gostam de estar em bikini deitadas ao lado de pessoas que nunca viram na vida? Fenómeno a explicar.
Temos depois o fenómeno do "lavar roupa suja na praia". Não se iludam. Nos últimos dias fiquei a conhecer de trás para a frente a vida de muitos portugueses, com direito a pormenores sujos e escabrosos, nas versões mais diversificadas que possam imaginar. Se umas vezes dá para desligar aquela "frequência" e prestar atenção apenas ao som das ondas, muitas vezes (muitas mais do que é saudável para qualquer pessoa!) é impossível. E lá saio da praia a saber que a Maria é uma rameira, a Manuela quer a herança da família, a Francisca não limpa a casa, a Carlota engordou tanto que se vê de Marte, etc, etc, etc. Sim, as mulheres lideram este fenómeno. Os nomes, esses, são ficticios.
Não posso deixar de fora um dos meus fenómenos preferidos, o "pais que levam os filhos para a praia para os outros os aturarem"! Perdi a conta das vezes que comi areia porque a criança decidiu passar a correr o mais próximo possível da minha toalha todas as 200 vezes que quis ir à água; não sei contabilizar quantas me atiraram água quando só queria estar parada, no meu canto, à beira mar; bolas que me acertaram, foram mais do que as que entram nas balizas durante todo um campeonato de futebol. Não culpo minimamente as crianças, nem pensar. Devo ter sido igual. Mas tenho fé que os meus paizinhos se tenham portado melhor do que a maioria dos Pais que vejo na praia. Melhor do que a senhora que há dias me fuzilou com o olhar e me lançou um "é uma criança, percebe??" quando, depois de muita areia comida e muito sacodir de toalha de cada vez que o filho resolvia atropelar-me para chegar à água, tive o "descaramento" de olhar para ela com um "Minha senhora, esta criança não é sua...?", olhar que ela percebeu. Resolvi não responder. A criança ainda pode ser educada, a senhora duvido.
O fenómeno "cheguei e venho esfregar na vossa cara as horas que passei no ginásio", também é coisa que me apraz. Este é um fenómeno masculino, maioritariamente. É vê-los a desfilar os "armários" muito pouco naturais, de braços abertos porque já não os conseguem fechar, e a olhar por cima do ombro num registo "Damn, I´m good!!". Homens, acreditem em mim. Uma percentagem muito reduzida de mulheres acha piada a esse registo. Todas as outras acham pateta, e ligeiramente triste.

Por ora, é com estes que vos deixo. Palpita-me que terei mais para partilhar no final das férias. É aguardar.




CM

15 de agosto de 2012

Estado : papo para o ar.

That´s right! Estou oficial e finalmente de férias. E comigo, "vai" o "Na Ponta da Madeixa". Uns estão neste momento a pensar "vai, vai que já vais tarde", mas outros (quero acreditar!) estarão a pensar "vai, mas volta depressa"! =)
Talvez passe por cá nas férias. Talvez tenha coisas a dizer, daquelas que não podem ficar cá guardadas. Veremos. Seja como for, "até já".


CM

14 de agosto de 2012

Money , Money, Money...

...o dinheiro e o seu poder de mover e modificar o mundo, as pessoas, as relações e tudo à sua volta. Aparentemente, e segundo um artigo interessante que tive oportunidade de ler, conjugado com alguns casos práticos que tenho tido oportunidade de acompanhar, o dinheiro continua a ser motivo de discórdia entre os casais. Mas se durante anos, séculos, os homem providenciavam o sustento da casa e ganhavam em média mais do que as mulheres/namoradas/companheiras, os papéis têm vindo a inverter-se, e a causar ainda mais problemas de entendimento. Homens, decidam-se!!! Digo eu! Afinal como é? Antigamente o problema era a mulher ser esbanjadora e andar por aí a gastar onde não deve o orçamento familiar que, ainda por cima, era maioritariamente colocado em casa pelo homem. Argumento, aliás, utilizado para finalizar toda e qualquer discussão sobre este assunto. Ora agora o problema é a mulher ganhar mais, e, a par com todas as vantagens que isso traz ao casal e à familia, ter dinheiro para as coisas que os homens acham inúteis e desnecessárias?? Quem é que vos entende assim?
Fazendo uma análise mais séria da coisa, o problema é o sentimento de inferioridade que se instala nas cabeças masculinas. Num casal, a mulher ganhar mais do que o homem, é visto por muitos como uma vergonha. Um fracasso. Um vestir as saias, e oferecer as calças e o cinto à outra parte. Custa-me compreender isto, por várias razões : Primeiro porque alguém tem que ganhar mais. A não ser que alguma coincidência divina traga o exacto número de cêntimos no final do mês aos dois; Segundo porque foi ao contrário durante séculos, e as mulheres lidaram com isso. Não entraram em depressões com o assunto, não arranjaram discussões diárias, não fizeram disso um cavalo de batalha. E terceiro porque aquilo que deve importar, é o orçamento familiar. E quanto maior for, melhor para todos, digo eu!
Homens, um conselho : deixem-se de tretas sobre este assunto. As mulheres ocupam, cada vez mais, cargos de chefia. Estão cada vez mais presentes no mundo dos negócios. Aliás, estão cada vez mais presentes em todas as actividades e, quando as deixam trabalhar em igualdade de circusntâncias, tendem até a realizar melhor as funções. Vão ter mesmo que se habituar. Neste aspecto, a tradição já não é o que era e as coisas não vão voltar a ser como eram. Ao invés de viverem melindrados com o ordenado da vossa mulher, orgulhem-se de ter uma mulher forte e inteligente ao vosso lado. Combinado?

CM

13 de agosto de 2012

O Mundo é um lugar estranho #1 e 2

Titulo da notícia:

"Tribunal autoriza homem a ter sexo com mulher morta"

Como? Peço desculpa??

O insólito aconteceu em Marrocos. Alegadamente, segundo a notícia, " A decisão do juiz foi tomada tendo em conta os princípios islâmicos, segundo os quais o contrato matrimonial deve cumprir-se apesar da morte".

O Mundo acabou, digo eu.


Entretanto, e por cá, o insólito também acontece. Aconselho vivamente, a quem ainda ainda não ouviu ( e viu, porque isto é quase tão bom com som, como sem ele!), este video :




A boa da Fanny está de volta!! Alegria! E com ela vem o Pai, como não podia deixar de ser. E com o Pai vem o bigode, lá está. E fiquem a saber que a moça quer é "vida loca" e beber até cair e não quer saber do que digam as más linguas deste País. E arredores, que isto é hit para chegar ao estrangeiro (à Suiça, pelo menos...).
Neste momento, além de me ver forçada a repetir que o Mundo acabou, quero também dizer a todas as pessoas que deram audiências ao "programa" da TVI que desencatou esta personagem, que deviam ser obrigadas a ouvir esta música em repeat para o resto das vossas vidas!! Já agora, a próxima vez que se lembrarem de ligar a televisão para ver este "programa", vão antes encher-se de pulgas, que fazem aos portugueses um favor maior! Caramba, gente!!

CM

12 de agosto de 2012

The Dark Knight Rises - Mind blowing!!

Impressionante!! Ainda estou "arrepiada"! Andava em ânsias, cheia de ganas, em pulgas, mortinha por ver este filme. Desde o dia da estreia que me penitencio, diariamente, por estar em falha com a sala de cinema. Pois que hoje decidi que isso tinha que acabar. E, senhoras e senhores, que filme! Um final épico, à altura da saga do meu super herói favorito. São 164 minutos sem desviar os olhos do ecrã, posso garantir. É impossível.
C. Bale está no seu melhor, como seria de esperar! Soberbo! A merecida vénia. Anne Hathaway, de quem nem sou fã, está fantástica. A banda sonora é, simplesmente, majestosa!
Vai ser difícil um filme superar este filme, nos próximos anos. Não lhe consigo apontar defeito. Só o facto de ser o último e já me sentir nostálgica. Felizmente, posso revê-lo as vezes que me apetecer. Sempre que me quiser lembrar do que é feito um excelente filme.

CM

10 de agosto de 2012

A vida é uma caixinha.

Tentamos, a todo o custo, evitar pensar em coisas que nos podem levar a perder as pessoas mais importantes da nossa vida. Enterramos, em cantos profundos da nossa mente, todos os possíveis motivos. Queremos acreditar que vão ser eternas. Sabemos que não, mas ninguém quer pensar nisso. E tem que ser assim, sob pena de vivermos com o coração nas mãos. Mas há sempre alturas na vida, em que alguma notícia, algum acontecimentos desenterra esses fantasmas. E o trabalho que nos deu enterrá-los? Desaparece em segundos.
Tenho pavor de perder aquelas a que chamo "as pessoas da minha vida". Pavor, puro pânico. Lido melhor com todos os outros problemas, com crises de toda a espécie, do que com este medo, este pensamento, esta fatalidade que é real, mas que não quero que seja. Evito-o a todo o custo. Já perdi pessoas importantes, outras não tanto, e outras que só depois percebi o quão importantes eram e a dimensão que tinham. E ontem, uma "pequena" notícia sobre uma das "pessoas da minha vida", conseguiu abalar o mundinho cor de rosa que vou tentando construir, onde isso, pura e simplesmente, não acontece. Não existe. O coração fica mais pequeno, apertado. E vai ficar até voltar a enterrar o fantasma.
É um lugar comum dizer que devemos dar o devido valor às pessoas enquanto as temos, não é? Mas há lugares comuns que são tão verdade, que deviam ser-nos apresentados em sinais luminosos, diariamente, de forma a não os esquecermos um só segundo.



CM

9 de agosto de 2012

Nasci para ser rica.


E quem não nasceu, não é? Numa altura em que tanto se fala do Euromilhões ( e à conta da minha ilusão de me sair aquela saca de dinheiro todinha, já lá vão uns euros gastos nas últimas semanas), tenho ainda mais certeza que nasci para rica. Não percebo porque é que a vida teima em negar a minha essência, mas a verdade é que os euros não aparecem na minha conta nem por nada. Talvez não ajude o facto de raramente jogar. Confere. Mas quando jogo, jogo com tamanha fé, que se isso não merece o prémio, então não sei o que merece. E com sorte, ainda sai a pessoas que não sabem o que fazer com ele. Ora! Eu sei!! Fica a minha lista de desejos (no Natal faço uma parecida, mas mais realista):
- Abrir um Restaurante. Não gostasse eu de comer, não é? Mas sim, abrir um restaurante irresistível, com um Chef que saiba o que faz, é um dos meus sonhos. E da forma que o idealizo, palpita-me que preciso do 1º prémio;

- Um Monte Alentejano. Há lá coisa melhor do que um refúgio com tudo aquilo a que temos direito, no sossego do Alentejo? Venha o prémio;

- Viajar uma vez por mês. Ou viajar sempre que me apeteça, para onde me apeteça. Isto é aquilo a que chamo investimento pessoal;

- Uma casa em Londres e outra em Nova York. Duas Cidades que me fascinaram, cada uma da sua forma. Duas Cidades onde gostaria de viver.



Estes são os caprichos pessoais, os puros guilty pleasures que, à partida, escolho como aqueles que gostaria de realizar. O resto passaria por coisas que julgo que todos gostávamos de poder fazer : ajudar a família, os amigos e ainda todas as instituições possíveis.
Portanto, com planos tão bem delineados, sinto-me castrada sem o prémio! Se alguém quiser contribuir para alguma destas causas, sintam-se à vontade. Prometo, pelo menos, descontos no Restaurante.

PS – Ahhh! Contratar o Mourinho para fazer o meu SCP Campeão. E mais alguém, se preciso fosse!

CM


8 de agosto de 2012

Pecado #1

Não sabia disto, nunca tinha ouvido falar deste festival, nem sei bem onde ficará Vila Nova de Paiva. Mas era menina para me fazer à estrada. Não fosse fazer parte da percentagem diminuta de Portugueses a trabalhar neste momento, e "Vila Nova de Paiva, aqui iria eu!"

"No programa do Festival do Gelado, que decorre em Vila Nova de Paiva de 9 a 12 de agosto, estão previstos vários momentos com o gelado como «estrela», como o fabrico no local e pequenas geladarias para prova.
Este festival surge ainda depois de proprietários de «dezenas de geladarias» na Alemanha terem realizado em Vila Nova de Paiva um congresso do gelado onde se debateram novas técnicas de fabrico e de comercialização. Este congresso juntou na vila 120 empresários do ramo, dos quais cerca de 80 naturais do concelho.
Ao longo do festival, os visitantes vão poder provar gelados com mais de 30 sabores."

Constato com um sorriso renovado, que a felicidade existe, e está geograficamente localizada em Vila Nova de Paiva durante 4 dias =)

Sou uma apaixonada por gelados, daquelas que come gelados todo o ano (o que se nota todo o ano, também)! Vou experimentando sabores novos e, maldita sina, a tendência é gostar de quase todos. Troco quase qualquer tipo de doce, por uma generosa taça de gelado.

Aos sortudos que visitem o Festival, a minha sentida inveja!! E boa gula!



CM



7 de agosto de 2012

Desencontros.


A vida está cheia de desencontros. Daqueles físicos, mas também dos outros, daqueles de vontades.  Pessoas em polos opostos, com planos incompatíveis, caminhos que não se cruzam, ideias que não se encontram. O Universo, com a sua imensa ironia, encarrega-se de fazer o resto e vai dando umas gargalhadas pelo meio. Parece cada vez mais difícil, cada vez mais uma sorte, um milagre terreno que duas almas se encontrem no momento certo. Aquele momento em que estão em sintonia. Aquele em que querem rumar no mesmo sentido, com o mesmo objectivo. Aquele momento no qual os astros se alinham e nem queremos acreditar na sorte que temos porque, aleluia, estamos perante alguém que quer o mesmo. Parece-me cada vez mais difícil, mas não me parece impossível. Ainda não.

Quem me conhece menos bem, e conhece as minhas teorias, pensará que há muito deixei de acreditar no encontro de duas almas. Tenho teorias pessimistas, para todos os gostos, acho complicado, vejo vidas que não entendo, vejo pessoas juntas sem que nada faça sentido, e quando falo deste assunto, invariavelmente o interlocutor conclui “ a miúda perdeu a fé”. Já quem me conhece bem, e, neste aspecto, por culpa minha, serão apenas umas 2 ou 3 pessoas, sabe que acredito. Lá no fundo, no fundinho, eu acredito que ainda há “finais felizes” e pessoas que, mais cedo ou mais tarde, se vão encontrar no momento certo. O “João” sabia o que queria, a “Maria” não.  Dias, Meses , Anos depois,  a “Maria” sabe o que quer, mas o “João” , com um empurrão do Universo pelo meio, não está para aí virado. Quantas e quantas histórias destas andam por aí? Quantas conversas de café não começam (e será assim no tempo dos nossos filhos, netos, etc) com a frase “As coisas podiam ter sido tão diferente…”, “Se …”, “Nunca saberemos…”? Acredito que o “timing” é o responsável pelos vários desfechos completamente distintos que a mesma história pode ter. Às vezes basta uma mudança de direção na altura errada, um passo ao lado, para fazer toda a diferença. A solução ou o truque, desconheço. Julgo que passará por nos mantermos o mais atentos possível, e não desperdiçar uma única oportunidade que possa ser um eventual alinhar de astros. E acreditar. Isso já é meio caminho andado.


CM

6 de agosto de 2012

Meu querido mês de Agosto...

Isto de trabalhar em Agosto, tem muito que se lhe diga. Não tenham já piedade, tenho ainda 15 dias de férias (e pronto, já muitos estão a fechar a página depois de vários &!%$!# e /&%$%$#)! Mas...mesmo assim. Trabalhar em Agosto é desumano, digo eu. Agosto podia ser decretado o mês de puro ócio. Ou então, pelo menos, de trabalho em part-time e às horas que mais convier a cada um. A esta hora estão os senhores da Troika a enfiar-se num avião com um colete de forças preparado especialmente para mim, mas que se lixe. Há tanta coisa interessante para fazer. Muitas também se podem fazer no Inverno, mas não de chinelo no pé e de vestido de verão. E isso, ora, faz toda a diferença! Somos mas livres, mais leves (diz que a dieta feita especialmente para o bikini resulta com algumas mulheres) em Agosto.
Aquilo que apetece? Fazer praia até cansar; aproveitar os dias até ao último minuto de sol; beber granizados; ir a todas as esplanadas que se cruzem no nosso caminho; meter a leitura de todos os livros em dia (aqueles que ficam de lado graças às horas passadas no sofá a ver séries); não pensar nas contas, nos prazos a terminar, na crise e nos seus afins (sim, senhores da troika, temos ainda direito a gozar as nossas férias e, até ver, isso não nos podem tirar); conhecer melhor o nosso Portugal à beira mar plantado; levar a máquina fotográfica para todo o lado (e não perder este hábito no resto do ano).
O fim do mês de Agosto tem depois aquela capacidade inigualável de assinalar que o Verão está a acabar. É uma espécie de fatalidade. Talvez seja isso que torna Agosto tão especial, e que o faz parecer tão pequeno em comparação com a duração que queriamos que tivesse. 31 dias não chegam. Para quando um Agosto com 40 dias? Eu já ficaria semi contente.
Até poder fazer com Agosto o que me apetece, tenho um só consolo : as estradas estão desertas. Chegar ao trabalho é uma maravilha que se consegue em poucos minutos. E, também isto, só é possível em Agosto! Obrigada =)


CM

5 de agosto de 2012

Marilyn, the one and only!

Faz hoje 50 anos que faleceu aquela que foi, talvez, a maior Diva de todos os tempos  - Marilyn Monroe. Ou Norma Jean, o seu nome verdadeiro.
Um ícone de sensualidade, talento e irreverência, esta Actriz esteve sempre muito à frente do seu tempo. A sua postura, a sua forma de encarar a vida, a frontalidade quase incómoda, o choque patente na maioria das suas declarações, tornaram-na eterna! Sou uma enorme fã de MM. Era uma Mulher forte. E se hoje em dia é ainda difícil a afirmação de uma mulher numa Sociedade que tende a manter-se masculinizada, na sua época atingir o poder no feminino parece-me ainda mais louvável, e aquelas que o conseguiram merecem todo o meu respeito e admiração. Esta senhora foi uma delas. Destacou-se na sua área, e acabou por inspirar e servir de exemplo a muitas outras Mulheres. A vénia!

Deixo-vos com algumas frases marcantes desta força da natureza chamada Marilyn Monroe.








CM

4 de agosto de 2012

Ele há coisas...

Há coisas que me deixam, lá está, na ponta da madeixa. Isto dito assim retira alguma seriedade ao assunto, mas não duvidem: o assunto é sério! E ,neste caso, não sei se me deva sentir mais profudamente irritada comigo mesma por deixar que o assunto me irrite, ou com a estupidez natural das pessoas. Aquelas que pensam que nos conhecem. Aquelas que nunca nos dirigiram palavra, nem um bom dia, nem um “vai à merda”, mas têm certeza que são capazes de nos tirar a pinta (a nós e à nossa vida) com a certeza digna de verdadeiros cientistas. Os iluminados.
Oscilo entre não me importar minimamente com aquilo que quem não me conhece pensa de mim, e um sentimento de revolta imenso com o direito que se julga adquirido de se falar sobre aquilo/aquele que não conhecemos. O que é que leva o ser humano a comportar-se assim? Qual é o segredo desta gente? Descobriram uma loja de venda de bolas de cristal? Toda a gente pode ter uma antipatia natural por qualquer pessoa, aceito isso. Mas uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa. Daí a serem passados verdadeiros atestados de personalidade e realizadas palestras sobre a forma de viver de alguém que não se conhece, vai uma enorme distância!! Geralmente, estas pessoas têm uma vidinha chata, aborrecida. Um tédio. São também, tendencialmente, cuscas, metediças por natureza. Já analisaram todos aqueles que conhecem, já não têm assunto, nada com que ocupar a cabeça. Vai um vendaval naquelas cabeças que não se aguenta! Portanto, resta-lhes agora virar-se para fulana ou fulano tal porque “uma vez passou por mim na rua com uns ares de importância que só visto! Julga que é melhor do que eu!”. Isto para chegar a mais uma característica desta gente caricata: sofrem de complexo de inferioridade. E isso também alimenta o veneno, como é sabido. O ideal seria poder passar ao Mundo a seguinte mensagem: Pessoas-que- fazem-parte-do-grupo de-pessoas-que-julgam-que-podem falar-de-realidades-que-desconhecem: arranjem assunto, uma vida, um trabalho, um hobbie, um cão, uma planta, qualquer coisa que vos ocupe. Conhecem a expressão “get a life!”? Ela nasceu em vossa homenagem, é aproveitar! Se nada disto resultar, eu aconselho terapia, pura e dura. Pelo caminho, preocupem-se em não morder a língua.
É, portanto, mais simples do que parece : querem falar com conhecimento de causa?  Conheçam, antes. Querem falar da vida alheia? O ideal é não o fazerem, mas se tem mesmo de ser, se é mais forte do que a vossa pequenez, conheçam-na, antes. Da minha parte, prometo que não mordo. Se estiver num dia bom, claro.

Fico &%&%$%&#$%#/$%& com certas merdas! E, um dia, conseguirei nem triste ficar com a maldade alheia. Mas que o Mundo seria um lugar melhor sem esta gente, seria.

CM

3 de agosto de 2012

Miguel Esteves Cardoso #1

Gosto de pessoas que incutem paixão e sinceridade em tudo aquilo que fazem. Miguel Esteves Cardoso consegue, em cada texto, a cada palavra, transmitir-nos a paixão na sua escrita. Consegue mais do que isso. Consegue passar-nos o desassossego, o desnorte, a forma exacerbada de viver um sentimento e faz-nos acreditar (ou faz-me acreditar) que é assim que deve ser.
Deixo-vos com um dos meus textos favoritos deste Autor.
"Quem não dava a vida por um Amor?
O essencial é amar os outros. Pelo amor a uma só pessoa pode amar-se toda a humanidade. Vive-se bem sem trabalhar, sem dormir, sem comer. Passa-se bem sem amigos, sem transportes, sem cafés. É horrível, mas uma pessoa vai andando.
Apresentam-se e arranjam-se sempre alternativas. É fácil.
Mas sem amor e sem amar, o homem deixa-se desproteger e a vida acaba por matar.

Philip Larkin era um poeta pessimista. Disse que a única coisa que ia sobreviver a nós era o amor. O amor. Vive-se sem paixão, sem correspondência, sem resposta. Passa-se sem uma amante, sem uma casa, sem uma cama. É verdade, sim senhores.
Sem um amor não vive ninguém. Pode ser um amor sem razão, sem morada, sem nome sequer. Mas tem de ser um amor. Não tem de ser lindo, impossível, inaugural. Apenas tem de ser verdadeiro.
O amor é um abandono porque abdicamos, de quem vamos atrás. Saímos com ele. Atiramo-nos. Retraímo-nos. Mas não há nada a fazer: deixamo-lo ir. Mais tarde ou mais cedo, passamos para lá do dia a dia, para longe de onde estávamos. Para consolar, mandar vir, tentar perceber, voltar atrás.
O amor é que fica quando o coração está cansado. Quando o pensamento está exausto e os sentidos se deixam adormecer, o amor acorda para se apanhar. O amor é uma coisa que vai contra nós. É uma armadilha. No meio do sono, acorda. No meio do trabalho, lembra-se de se espreguiçar. O amor é uma das nossas almas. É a nossa ligação aos outros. Não se pode exterminar. Quem não dava a vida por um amor? Quem não tem um amor inseguro e incerto, lindo de morrer: de quem queira, até ao fim da vida, cuidar e fugir, fugir e cuidar?"

Miguel Esteves Cardoso, in Último Volume



CM

The name is Phelps, Michael Phelps!

Os J.O. de Londres têm proporcionado alguns insólitos. Há para todos os gostos : desde desistências mal explicadas de atletas acusadas de não serem profissionais e que, por sua vez, acusam a organização de não lhes dar as condições que precisam, às atletas que são desclassificadas por perderem propositadamente uma prova! (Really?? Quem é que vai para os J.O. a pensar "epá, isto vai tornar-se complicado, vou ficar por aqui que isto agora é para gente graúda"?).

A Participação portuguesa tem deslidudido aqueles que tinham fé numa prestação acima do razoável. A mim, que não tinha qualquer expectativa, não. Gostava de ver os nossos atletas a sair de Londres medalhados e a elevar a nossa Pátria, claro. Mas talvez, de facto, não lhes sejam dadas as condições necessárias para isso, para se equipararem aos melhores dos melhores nas várias categorias. Quero acreditar que fizeram, e estão a fazer, o seu melhor (e que, já agora, não perderam prova alguma propositadamente!).

Mas há um atleta, uma figura, uma personagem, um fora de série, um Deus na sua modalidade, que merece todo o destaque que lhe possamos dar : Michael Phelps, o Gigante!! O homem tem 20 (!!!) medalhas Olímpicas conquistadas!! Ora isto sim, é ser bom no que se faz!! Isto exige, não só aquele talento nato que os campeões têm, mas também uma grande dose de trabalho, certamente.

O recorde de medalhas olimpicas, pertencia a Larisa Latynina, uma ginasta da União Soviética que conta com 18 medalhas olimpicas e que assistiu à prova que lhe retirou o recorde. No final, mostrou um enorme fair play com a seguinte declaração "Vi-o a nadar e vi também o meu recorde a nadar para longe. Ele é muito talentoso, não haja dúvida».

E dizem os entendidos, que Phelps ainda pode sair dos J.O. Londres, com mais duas medalhas. Torço por ele. Seria mais do que merecido.





CM

2 de agosto de 2012

Lal Bibi

Esta notícia, só com esta introdução, conseguiu deixar-me apreensivamente revoltada:

"A rapariga de 18 anos foi violada mas a sua família não a quer matar para limpar a honra do clã. Preferiu ir em busca de justiça num país onde as leis raramente dão razão às mulheres. "

Às vezes, na minha zona de conforto , esqueço-me que vivemos num Mundo em que ainda existem estas (desumanas) realidades. Uma rapariga de 18 anos foi violada, mas a notícia não é a violação. A notícia, a "novidade", é que a família, ao invés de obrigá-la a suicidar-se (ou matá-la, caso ela não o faça), está a tentar "salvá-la". Vivemos, portanto, num Mundo em que, segundo algumas "Leis" ou códigos, uma mulher violada deve matar-se. Perdeu o seu valor, é impura, é uma vergonha para aquela Sociedade, e sobretudo para a família. Se isto não é triste e revoltante, o que será então?

"Lal Bibi é a filha mais nova de uma família de kuchis, uma tribo semi-nómada dedicada à pastorícia pertencente ao grupo étnico dos pashtuns. Em casos como este, o código estipula que se uma mulher manteve relações fora do casamento (ainda que forçada) desonrou a família e, portanto, deve suicidar-se para evitar que a desonra se estenda à sua família. Caso não o faça, compete ao pai e aos irmãos fazê-lo."
Pergunto-me que tipo de mentalidade é preciso ter para seguir estes códigos?

Apetece-me apelar à vénia para esta família que resolveu não acatar cegamente esta consequência à violação de Lal Bibi. Por outro lado, dou comigo a pensar : que tipo de Mundo é este, de Sociedade é esta, em que é um progresso tentar evitar que a consequência de uma violação, seja a morte imposta de uma jovem? Pois. Não sei.


CM

1 de agosto de 2012

É como andar de bicicleta.

Não andava de bicicleta há anos. Há quase 20 anos, julgo eu, para ser mais precisa! Aliás, a maioria de vocês, aqueles que me conhecem, estão neste momento de queixo caído com este texto. SIM! Eu andei de bicicleta e larguei até os saltos altos para isso :)
Deu para constatar que o ditado está correcto e que é impossível esquecer como se anda. Deu também para aceitar a dura realidade : a minha forma fisica não é a melhor. Digamos assim, para não dizer pior. Não me dói tudo (como esperava) mas também não consegui andar mais do que 8 kms e numa bicicleta elétrica.
Não me está nos genes, mas não nego à partida que possa dar uma volta de vez em quando. De quando em vez.


PS- ultimamente verifiquei que andar de bicicleta está mesmo na moda. Se é como todas as modas e vai passar, não sei. Mas que muita gente se rendeu, disso não há dúvidas.



Parece-me também que é difícl andar de bicicleta em pleno Verão, sem nos passar esta música pela cabeça! Quem não adorava esta série, que atire a primeira pedra.

Kiss kiss
CM