É basicamente isto.

É basicamente isto.

28 de fevereiro de 2013

Farta, fartinha deste País.

Ou será das pessoas?
Adoro Portugal. Adoro a nossa gastronomia, o nosso clima, as nossas Cidades, o nosso Campo, as nossas Praias, as nossas Serras, os nosso Vinhos. Nunca pensei em emigrar. Nem mesmo com esta crise (verdade seja dita, ainda não me vi obrigada a fazê-lo. Caso contrário, que remédio teria). Custa-me pensar em não viver em Portugal, em não ter as minhas pessoas por perto, em perder as minhas rotinas (ao contrário da maioria, não me aborreço nada com rotinas). Mas, ultimamente, estou cansada disto.
Estou cansada das mentalidades, do pessimismo constante, de ver o pior lado das pessoas, de ver a perda de noção e do bom senso diariamente. Mesmo cansada. É um Povo constantemente contraditório, o de hoje. Ora os portugueses são uns mansos que não se manifestam, e por isso é que estamos assim, e este País não anda, ora os Portugueses são uns irresponsáveis, sem respeito pelos valores da Democracia, que não respeitam este Governo. Ora lutamos por direitos como a dignidade, e condenamos quem ofende, quem agride física ou psicologicamente outrém, ora defendemos o agressor porque, coitado, até já foi demasiado crucificado e não é caso para tanto. Estou cansada desta mentalidade que não vê problema em nada, que acha que tudo é permitido, porque há coisas bem piores, e, além disso, toda a gente o faz e há até quem faça pior. Estou farta deste vale tudo, deste não olhar a meios para atingir os fins, deste salve-se quem puder. Da falta de educação, de respeito, de bom senso, de decoro.
Revejo-me em muitos portugueses, atenção. Mas nunca, como hoje, olhei para os Portugueses e pensei que não me revejo em tantos, mas tantos outros. Nunca, como hoje, tive certeza que, ou mudamos de mentalidades, ou estamos, basicamente, condenados como Povo. Há por aí uma perda de valores tamanha, que me assusta mais do que gostaria de admitir.
Este tema dá pano para mangas. Mas queria mesmo só dizer que é das pessoas. É das pessoas que estou farta.

A Bagageira do Carro das Mulheres.O Mito Urbano.

Estão a ver aquela velha questão sobre as bagageiras do carros das mulheres? Que são uma coisa de meter medo, verdadeiros buracos negros, poços sem fundo, que não se entende, que são uma desorganização de primeira? Nunca percebi. Acredito que seja um mito, qualquer coisa que foi repetida tanta vezes, que ganhou contornos de verdade.

Lembrei-me que devia ver o que se passa com a bagageira do meu carro da última vez que tentei lá colocar dois sacos, e pareceu-me que tinha ficado cheia. Talvez mesmo com dificuldades em fechar. O objectivo era ver o que estava para lá, torcer para não encontrar um corpo, retirar o que não é essencial e ganhar espaço.

Encontrei :

- 1 gorro de Natal ;
- 1 saco cheio de velas e incensos (que já tinha dado como desaparecido);
- 1 toalha de praia;
- 1 toalha de banho;
- 1 livro;
- 1 écharpe;
- 1 polar;
- Vários CDS (entre os quais os meus "Chicks Hits", que tantas saudades me mereciam);
- 1 cachecol da Selecção Portuguesa;
- 1 cachecol do SCP;
- 1 saco de praia com tudo o que é preciso para o caso de ser dia de Verão já amanhã. Ou hoje;
- 2 revistas de Julho/2012;
- 1 par de raquetes de praia (a bola não apareceu, mas sei que está para lá); e,
- 1 calendário chinês de parede (não perguntem).

Olhei para isto tudo...fechei a bagageira e voltei para casa. E se uma destas coisas me fizer falta hoje? Ou amanhã? Eu cá não arrisco. Já disse que não entendo a polémica criada à volta das bagageiras dos carros das mulheres? Mito Urbano, leitores. Mito Urbano. Tudo necessário. T-U-D-O.

27 de fevereiro de 2013

Homens, querem o número de telefone da moça e não sabem como consegui-lo?

Podem sempre tentar esta abordagem. Se fosse eu, fugia para longe e ficavam a comer o meu pó, mas isso sou eu. Parece que resulta.

A minha preferida :

Ela "why?"
Ele, com ar de quem pode "Because I said!".

Já ganhou.


26 de fevereiro de 2013

Anão Desaparecido.

Passem a mensagem, por favor:

 
 
Não confundir o desaparecido com o Melhor jogador do Mundo. Imagem seguinte:
 
 

O mundo é um lugar estranho #7

É do conhecimento público a minha admiração pelas notícias bizarras. Leio coisas que até o Diabo desconfia e, por incrível que pareça, torno-me conhecedora de realidades que desconhecia por completo.

Atentem nesta imagem:

Sabem o que é isto? São os cortes de cabelo aprovados, na Coreia do Norte, para as mulheres casadas.

Reza a notícia, que "O catálogo com os penteados foi criado pelo governo com o objetivo de diminuir as influências ocidentais no país, de acordo com o «DailyMail».

As solteiras ( é a verdadeira maluqueira) podem ousar um pouco mais, e os homens devem medir o tamanho do seu CABELO (mentes, pá...), para confirmar que ainda estão dentro dos limites aceitáveis.

A coisa por cá está negra, é um facto incontornável. Mas sempre que tomo conhecimento das restrições a que alguns povos estão sujeitos, que os tornam tudo menos pessoas livres, tenho a sensação de viver num verdadeiro Paraíso. Passa-me, num instante. Basta-me ver um noticiário ou abrir um jornal. Mas até voltar à nossa realidade, chega a parecer-me.

Sem isto, falta tudo.

Não é a primeira vez que partilho convosco esta afirmação. Infelizmente, não sei a quem dar os créditos. Sei que disse tudo, assim, de uma forma tão simples. Tão certeira. Isto não é meio caminho andado, isto são 2/3 do caminho. Sem isto falta tudo, e com isto não falta quase nada. Há muito poucas coisas que provoquem em mim o efeito que uma boa conversa provoca. Poucas coisas que tenham tanta importância, que sejam um factor tão determinante. Aquelas pessoas com quem temos a sensação que podíamos falar durante dias, durante vidas, são as pessoas que mais admiração me merecem e que mais me cativam. Independentemente do que fazem, de quais os seus interesses, de terem tudo ou nada em comum comigo, de concordarmos ou não. Gosto de conversar, falo muito, chego a falar demasiado. Gosto de ter por perto pessoas que consigam perceber o valor de uma boa conversa, que me consigam transmitir outros pontos de vista, que me desafiem, que não tenham receio de se mostrar. Juntemos a uma boa conversa, uma boa dose de sentido de humor, and you´re set to go.
Concordo que, às vezes, o silêncio é precioso ( ou de ouro, como diz o outro). Há momentos de silêncio verdadeiramente deliciosos. Mas quero ver se acabo esta vida com muito mais conversas interessantes, do que silêncios. Mesmo que preciosos.

Ainda encontro pessoas que oferecem isto tudo. Há, de facto, coisas fantásticas nesta vida. Uma delas são as pessoas que chegam ao nosso mundo, das formas mais inesperadas, e que gostamos de ter por perto.

25 de fevereiro de 2013

Da febre dos Óscares.

Se há coisa que nunca vou perceber, por muitos anos que viva, é que tantos Portugueses consigam manter-se acordados na madrugada dos Óscares para acompanhar tudo. E não é pelo tema, nem por achar que lá porque eu, apesar de gostar de Cinema, não tenho vontadinha nenhuma de acompanhar a cerimónia e basta-me no dia seguinte saber tudo, que estão todos errados e eu certa. Não, não é mesmo por isso. A questão é outra. Ninguém precisará de dormir decentemente para produzir alguma coisa de jeito no dia seguinte? Caramba que às vezes acho que sou a única a deitar-me antes mesmo da Cerimónia começar, nesta noite, ano após ano. Valentes, a sério! Alguma inveja, deste lado.

E como me aborrece ligeiramente ler 20 vezes quem foram os vencedores, e olhar outras 50 para os vestidos, hoje não voltarei à Blogosfera.

Até amanhã.

23 de fevereiro de 2013

P*** que P****!!

Vocês desculpem lá, eu tento não praguejar aqui (já no dia a dia a coisa complica-se, e aconselho os mais sensíveis a ter uma mente aberta quando as coisas me correm mal. É quase automático : um momento menos bom, pumba, uma asneira. Alivia logo a alma. Adiante), mas, porra para isto, uma mulher não é de ferro e uma mulher que gosta de futebol e que é Sportinguista, está constantemente a ser posta à prova.
Sinceramente, P*** que pariu esta merda! É que não se aguenta. É uma bipolaridade surreal, entre jogos em que parece que, sim senhora, estamos no bom caminho, e os outros em que eu preferia ter os jogadores dos Pescadores da Costa de Caparica ( que tem uma bela equipa, atenção!)  em campo (a quem já tivemos alguma dificuldade em ganhar, em tempos recentes, já agora). É a falta de jeito e de talento, aliada à ingenuidade, aliada à falta de sorte tão característica deste Clube. É o Ricky a falhar tudo o que é penalty, é tudo o que pode correr mal a correr efectivamente mal. É o adversário que já não nos teme. É a época que não acaba, arrasta-se, parece-me às vezes que já passaram umas 3 épocas só nesta.
Este post esteve para ser escrito ontem, mas ontem a única coisa que me apetecia escrever, era um verdadeiro chorrilho de asneiras cabeludas. Controlei-me. Esta é a versão light do que me apetece dizer. Muita gente não percebe o sofrimento de um adepto que tem paixão ao seu clube. Muito menos o de uma adepta, provavelmente. Mas cresci com o futebol sempre por perto, é toda uma família de Sportinguistas sofredores. Quando, principalmente outras mulheres, me dizem que não entendem esta paixão, eu tento explicar que é como gostar muito de qualquer outra coisa. E quando gostamos muito de qualquer coisa, é garantido que vamos sofrer. Ser Sportinguista, sobretudo na época 2012/2013, é isto tudo, mas elevado a filme de terror que não acaba. Daqueles que nos fazem querer sair a meio, e atirar o bilhete para o caixote do lixo.
 
Aguenta coração, é mais "meia horinha" e isto acaba.

PS- ainda me consigo rir com isto:


22 de fevereiro de 2013

Escolhe já o teu. Antes que esgote.

Passos, Gaspar ou Relvas?

Nunca tive um boneco de vodu, apesar de já ter pensado nisso. Oh, se pensei! Talvez seja desta. É capaz de ter um efeito terapêutico, já que sofro cada vez mais dos nervos (também) por causa desta gente.

Conheçam a mentora da ideia:

Escolham antes que esgote, ou antes que fechem a loja à moça.

Não percebi.

 "Ai não me vende um Gin? Tudo bem, dê-me 15 imperiais, sff. E rapidinho que estou com pressa e ali ao lado também está a bom preço".

Os jovens com 16 anos vão continuar a poder comprar vinho e cerveja, mas bebidas consideradas espirituosas, não. Estas só às 18 primaveras.
Então mas...não é sabido que a cerveja é a bebida mais consumida nestas idades? Sobretudo porque é aquela que os bolsos e as mesadas permitem comprar?
As bebidas espirituosas têm maior teor alcoólico. Mas se eu beber 10 imperiais, não ficarei em pior estado do que se beber uma Vodka com Limão? Se beber 3 garrafas de vinho, não estarei mais alcoolizada do que se beber um Gin? Que se proibisse finalmente a venda de todas, à semelhança do que acontece em tantos Países. Agora, isto?

Este já está a ser apelidado de Diploma ridículo. E é um apelido que lhe assenta que nem uma luva. Não vamos sequer falar da falta de fiscalização à venda de bebidas alcoolicas, porque se este Diploma é rídiculo, essa fiscalização então, não é ridícula, é praticamente nula. Dir-me-ão que, mesmo com a proibição total a menores de 18 anos, o problema da fiscalização se manteria. É verdade. Mas exige-se seriedade e alguma coerência ao Legislador. E fazer esta distinção entre a venda de umas e outras, não é sério e, na prática, não é lógico.

Comecei por dizer que não percebi. Não é bem verdade. Percebi e percebemos todos. A indústria da cerveja agradece. A do vinho também.

Ladies, come closer...


O video é conhecido da maioria, certamente. Mas com esta escuridão lá fora, que mais parece que nem amanheceu e uma pessoa passou a trabalhar à noite, acho que está na altura de lavarmos a vista com qualquer coisa, só para animar.



PS - Homens, não tentem fazer isto em casa. A não ser que tenham esta...destreza...

21 de fevereiro de 2013

It takes one to recognize one.

O escândalo do dia.

Não sei se a escolha se manterá depois de vir a público esta notícia, mas que o moço tem experiência no assunto, ninguém pode negar.

Os diminutivos.

Até para mim mesma, é um mistério o tempo que demorei a tocar neste assunto aqui no estaminé. Tenho algumas implicâncias de estimação. Coisas que as pessoas, geralmente, não percebem porque é que me aborrecem tanto.
A talvez maior é esta : o uso dos diminutivos. É tão feio, soa tão mal. É feio, mas feio, feio. Uso diminutivos numa de duas situações, apenas e só : ou para me referir a qualquer coisa mesmo diminuta/pequena, ou quando quero ser sarcástica. Tudo o resto é terreno proíbido. Dá ar de poucochinho (lá esta, pequenez).
Para azar dos meus ouvidos, o Português é um povo que tem adoração por diminutivos. É qualquer coisa sem explicação : "É um cafezinho", "Um copinho de água", "Faça-me um favorzinho", "Obrigadinho", "Passe-me esse garfinho e, já agora, aquela faquinha". Pela madrugada. É uma veia que é estimulada, geralmente, e com maior incidência, uma vez dentro de qualquer café, restaurante ou bar. Tento abstrair-me, mas não consigo. Implico com isto de tal forma, que, quando alguém que sabe deste "problema", quer ver-me virada do avesso, tem uma conversa inteira comigo com estas palavrinhas ( sarcasmo, desta vez).
Piorar este cenário, é simples. Um homem que usa diminutivos. Amigo, não leves a mal, mas já foste. Não se aguenta. Não vamos beber um cafezinho, porra, que eu não gosto do café curto. O expoente máximo desta situação dramática, será sempre ouvir um homem a pedir um "chazinho". Eu peço desculpa pelo murro no estômago, mas homem que é homem não pede "um chazinho".

20 de fevereiro de 2013

Priceless.

 
 
 




Ai Portugal, Portugal.

Passei o dia de ontem a ouvir falar do momento em que o Relvas, esse fofo, foi interrompido no seu discurso no "Clube dos Pensadores" (WTF??), com o, tão na moda, entoar do "Grândola Vila Morena". Decidi pesquisar e ver o vídeo.
O que já me arrependi : não só tive de ouvir o próprio do Relvas a cantar, depois de largar um patético "acho que podemos cantar todos", como tive de olhar para aquela cara de sonso mal disfarçado, com um sorriso de orelha a orelha.
Mas como isto é tudo em bom, não fica por aqui. A não perder, também, a reacção do Joaquim Jorge. Sim senhora. Já vi pessoas presas em coletes de forças, menos lunáticas. Um chá de camomila, senhor.
Outra coisa que não percebi, relacionada com outro episódio, mas com o mesmo protagonista. Depois de tudo o que se passou com a licenciatura deste "senhor", capítulo digno de circo de 5ª categoria, teve a distinta lata de ir discursar (ou tentar, toma lá que já almoçaste) a um estabelecimento de Ensino Superior? Isto faz sentido em que cabeças, pergunto eu? E depois querem respeito? E depois ainda temos umas almas iluminadas a dizer que não é assim que se protesta, e que não se pode impedir os Ministros de cumprir as suas agendas e funções? Eu sempre ouvi dizer que, quem quer respeito, tem que se dar ao respeito. Com mais um pingo de vergonha na cara, este homem nem Ministro seria.
E o ridículo começar a pagar imposto? Há fontes de receita que nunca mais acabam, pelos vistos. Chegamos lá num instante.

19 de fevereiro de 2013

Esta gente tira-me o sono...

Sou uma soneca de primeira. Preciso de dormir. Quem me tira as 8h de sono, tira-me grande parte da capacidade de raciocínio.
À noite, ando a travar uma batalha, que perco quase sempre, com esta gente. Se não conhecem, parem já tudo!! Tratem disso para hoje. Toneladas de gargalhadas prometidas. Isto é gente que querem por perto, vão por mim.

 

 

 

 

 



 

Achavam que o Gangnam Style era mau?

Ao pé disto, é uma obra de arte.

Ainda não percebi (nem sei se quero) muito bem a origem da coisa, mas tenho a caixa de e-mail "entupida" com vídeos destes. E há várias versões, como que a confirmar que uma desgraça nunca vem só.



Não sei o que vos diga. Todas as semanas digo que vai acabar o Mundo. Um dia acerto.

(Há por aí uma versão feita pelo Fernando Mendes no Preço Certo. Estou só a avisar.)

18 de fevereiro de 2013

Porque quero ir à praia no Verão de 2013.

Outro título para este artigo, também podia ser o velhinho "tempos desesperados pedem medidas desesperadas".
Estou a fazer peixe para o jantar. E pronto, para quem me conhece bem, o post termina aqui. Têm noção da gravidade desta afirmação, e estão, certamente, a caminho para se certificar que estou bem. Quem não me conhece assim tanto, e pensa que agora me deu para achar que vos interessa para alguma coisa saber o que janto, pode continuar a ler. Eu explico. 
Sou bom garfo e não sou dada a dietas. Isto é até capaz de ser um aligeirar da coisa. O que se passa mesmo, é que gosto muito (mas muito, muito)  de comer e, miúda azarada que me saí a mim mesma, do que gosto mesmo é de salgados e doces. E de comida típica portuguesa. Daquela pesada. É dar-me um bom Cozido à Portuguesa, e até se me acendem os olhos. Isto tem consequências, pois claro. O que não mata engorda e...bom, estou viva. É fazer as contas. Ainda para mais, uma pessoa já não tem 20 anos. Quer dizer, tem. Tem é mais uns em cima, também.
Sendo uma moça de Praia (vivi toda a minha existência a uns escassos 600 mts da dita), que passa o resto do ano a suspirar pelo calor, a quem tiram tudo se não meter os pés na Praia pelo menos dia sim, dia não, há que tomar medidas. Assim não vamos lá, não. Tem sido uma semana pior do que a outra.
No espaço de ano e meio, é a 2ª vez que cozinho peixe. Isto encerra a gravidade do assunto.



Fact # 3

Facto incontornável, este. Até quando? Até quando a taxa de desemprego irá manter-se nos números actuais (se o cenário não piorar, o que é ser optimista nesta altura), e até quando servirá a crise de desculpa a todos os empregadores? 


17 de fevereiro de 2013

Ai, Ai as Mulheres #1

Aqui não se arrasa só com a classe masculina. Não, não. As mulheres estão carregadinhas de defeitos e todos os comportamentos femininos sempre me preocuparam mais do que os masculinos, porque, caramba, há tanto mais potencial numa mulher do que num homem (cá está, a esperada facada não obstante o título do post).

Domingo à tarde. Uma superficie comercial. O cenário de sempre à porta das inúmeras lojas maioritariamente femininas : filas de homens pendurados (alguns literalmente) nos corrimãos; sentados onde calha; com ar de enfado e um verdadeiro "tivesse eu um x-acto no bolso e cortava já os dois pulsos" a bailar no olhar.
Arrastar um homem para um centro comercial, quando queremos passar umas boas horas a olhar para peças de roupa, acessórios e sapatos, é o mesmo que ser arrastada para uma sessão de compras de jogos para a consola - este exemplo não se aplica à autora, que adora um bom jogo, e que se tivesse uma consola, saíria muito menos de casa-  ou para uma loja de ferramentas ou para qualquer outro sítio onde não gostamos de estar mais de 5 minutos. Entendem?  E para quê? Para ver aprovada aquela saia ou aquele vestido? Na maioria das vezes, o desespero ( e estes são aqueles que conseguem, de facto, entrar nas lojas e não se limitam a esperar à porta) vai levá-lo a dizer que sim a qualquer coisa. A um vestido roxo com collants encarnados. A qualquer saco de batatas. A qualquer trapo que não merecia sequer ver a luz do dia. E se o pobre diz que não gosta? Das duas uma : ou estamos gordas, ou é um imprestável. É uma batalha perdida.
Acreditem em mim : sozinhas ou com amigas. É assim que se devem fazer as compras que não lhes interessam a eles. Não é preciso levar o coitado de braço dado para todo o lado. Na dúvida, pensem na tortura que é ir com eles aos sítios que dispensam, comprar o que não vos interessa.
A dependência dos casais que não fazem nada separados, que perdem a individualidade, que se esquecem que continuam a ser pessoas autónomas, causa-me alguma espécie. Muita, para ser sincera.

Lamento, mas nesta estou do lado dos homens. Ninguém merece.

16 de fevereiro de 2013

Sia, A Grande.

Porque sou capaz de ouvir esta senhora em repeat. Particularmente, esta.
E porque este vídeo clip é adorável.

15 de fevereiro de 2013

Agora é que acaba o Mundo.

O blogosférico, pelo menos.

Primeiro, o Papa atira a toalha ao chão.
Depois, o outro manda os fiscais "tomar no cú".
Entretanto, uma namorada é morta a tiro.
E agora, uma mulher engravida.

Isto é que tem sido uma semana.


Ah Leão!

Se há homem que merece ser homenageado neste estaminé, é este grande senhor que hoje é aniversariante.

Está de parabéns não só porque completa 25 (really, Rui??) primaveras, mas sobretudo por tudo o que tem feito à frente daquela baliza. E com aquela defesa.

Rui, o Grande.

14 de fevereiro de 2013

Deus me dê paciência.

Este título vai já deixar de fazer sentido. Não temam, é já. Está a terminar a pouca paciência que já tinha para este assunto mesmo antes da Resignação do Papa.
Não sou Católica, o que não será surpresa para muitos. Isto não quer dizer que seja uma pessoa desprovida de fé. Pode parecer a mesma coisa, mas não é. Tenho fé em mim, e em mais 4 ou 5 pessoas que conheço. Espero ainda vir a té fé em tantas outras, mas se ficarmos por aqui não está mal. Mas aquela fé num ser divino, que, alegadamente, lá vai tomando conta de todos nós ou vai permitindo que cada um faça as suas escolhas, e nos dê liberdade para isso, não. Não é que me falte sensibilidade. Falta-me é crença nessa corrente. Ainda assim, respeito quem a tem. Esta é, até, uma discussão que me lembro de ter desde sempre com a minha querida Avó R. Não me convence, estou a ganhar por vários pontos, mas deixo que acredite que não.
Há, depois, toda uma actividade à volta da Igreja, que me deixa um tanto aborrecida, e nem é preciso sair do País. As romarias que se fazem ao santuário de Fátima, com a paragem obrigatória nas dezenas de tendas e lojas que vendem todo o tipo de artigos ligados à Religião Católica, e onde tanta gente sem possibilidades deixa os últimos tostões em troca de velas de todos os tamanhos e feitios, que vão depois queimar logo ali ao lado, porque a fé que têm lhes diz que isso vai fazer toda a diferença, é coisa para nunca vir a entender nesta vida. Cheguei a tentar proibir a Avó R. de gastar um só euro neste comércio, mas acredito que continue a desobedecer-me. Ando aqui às voltas para dizer que, na verdade, é a hipocrisia à volta da Igreja que me faz confusão. Estou até em crer que  o famoso raio que atingiu a cúpula da Basílica após a Resignação, foi atraído pela quantidade absurda de ouro e outros materiais preciosos onde Sua Santidade senta o Santo rabo.
Tudo isto sempre foi assim e há que aceitar as coisas que não podemos mudar. Nem estamos aqui para mudar mentalidades. O que eu não entendo, é quanto tempo teremos de ouvir falar deste assunto. Não vou dizer que não deveria sequer ser notícia, sei que é importante para muita gente.  Mas, por todos os santinhos do altar (uma no cravo, outra na ferradura), já posso ligar a TV sem me deparar com este assunto sem fim, ou há que lhe dar mais uns dias?

Porque este me aquece o coração.


"Quero ser o teu amor amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amor amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias..."

Fernando Pessoa.

13 de fevereiro de 2013

Quem dera a muitos adultos...

...saber tanto.

Bom conselho, pá.

Às vezes gostava de conhecer os colaboradores de certos jornais e revistas da nossa praça. Logo pela manhã, na minha leitura diária gratuita do percurso de 12 minutos de comboio - tudo bem, não será a mais brilhante das publicações, mas dá para o gasto- , deparo-me com um artigo que dava orientações para os solteiros ultrapassarem o 14 de Fevereiro sem cortar os dois pulsos. Há para aí uma ideia generalizada que este dia é um inferno para a malta solteira e que os casais é que são pessoas mesmo felizes. É a sociedade que temos, já se sabe. Aparentemente, é bem melhor estar com a pessoa errada, do que ser solteiro. Pelo menos, têm companhia. Mas deixemos isto de parte, que isto são outros carnavais e diga eu o que disser, só vou conseguir que me achem uma ressabiada com inveja das outras. Adiante.

Dizia eu, eram oferecidos diversos conselhos aos solteiros nesta publicação. Todos assim em bom, mas um deles é, particularmente, genial : aceitar o convite para sair daquele que há tanto tempo tenta, e a quem não demos uma oportunidade sequer. Deixa ver se entendi : sair, em pleno dia dos namorados, com alguém que não nos desperta interesse. Genial!! É a isto que se chama passar a mensagem certa.

Não me entendam mal, adoro estes artigos. Fazem-me rir. Mas pessoa que escreveu isto, devia ter tanto sono quanto eu quando li. Ou ainda não recuperou dos festejos do Carnaval. Ou então, é só mesmo pateta e vai ter uma vida amorosa complicada.

12 de fevereiro de 2013

Tenho vários amores...

...e um deles, será sempre uma garrafa de bom Tinto. E não há melhor companhia para o final de umas mini férias, do que esta.
 
PS- esta "faceta", valeu-me algumas garrafas de presente de Natal no emprego, enquanto outras colegas mulheres recebiam caixas de bombons. Lucky me, I say.
 
 
(imagem daqui)
 

11 de fevereiro de 2013

Afinal, todos temos qualquer coisa de Papa em nós.

 
 

Há coisas que não se explicam.

Há coisas que podemos deixar passar. Há coisas que têm solução. Que podemos alterar, subtilmente, aos poucos. Mas há outras que não se aceitam à partida.

- O fio ao pescoço não se aceita. Uma pulseira poderá passar. A não ser que estejamos a falar de uma pulseira de missangas.

- A bolsa à cintura não se aceita. A mala à tiracolo, poderá passar. A não ser que a alça se rebente, inesperadamente, um dia. E o mesmo vá acontecendo a todas as outras, até que se torne dispendioso continuar a comprá-las...

- O gel no cabelo não se aceita. A cera passa.

- O brinco na orelha não se aceita. Nas duas então, é pecado.

- Os ténis brancos podem, um dia, ficar tingidos. Já aconteceu.

- A música reggae aceita-se. Desde que não na minha presença. Já achar que o Richie Campbell é o maior, é mais complicado.

Caramba, até Benfiquistas consegui tolerar. E se isto não é o maior desafio, não sei qual será. Toda aquela bazófia, falta de noção e brejeirice, são dose. E, ainda assim, uma mulher faz o esforço.

Agora...há limites. E ouvir um homem dizer que o HIMYM não é uma boa série, é um deles. Nem precisava que entendessem o quão brilhante é a série. Mas ter de explicar que não é boa, pois não, é muito boa? Há limites.

10 de fevereiro de 2013

CM diz o que estão todos a pensar...

...sim, os nossos desfiles de Carnaval são desfiles de celulite e gordura acumulada que ninguém merece ver.
O princípio que se aplica ao dia a dia, segundo um qual não vestirás 2 tamanhos abaixo do teu tamanho verdadeiro, sob pena de fazer todas as cabeças rodar na tua direcção mas pelos motivos errados, aplica-se também ao Carnaval. Ou deveria aplicar-se. Olhemos para um desfile do Carnaval Brasileiro, e depois para um desfile do Carnaval de Estarreja (exemplo perfeitamente aleatório, nada contra esta bela terra). Agora paremos todos para reflectir.
E fio dental? A sério? Com este frio e nesses corpos? Eu nem estou assim tão mal (...), e o meu fato de carnaval só me deixava praticamente os olhos à mostra.
 

(não se enervem já todas, não estou aqui armada em Margarida Rebelo Pinto. Mas o Carnaval não é motivo para nos envergonharmos em público.)

8 de fevereiro de 2013

O que diria o Barney sobre este FDS?

Anda meio mundo a pensar no Carnaval e nas máscaras. Garantidamente, estivesse o Barney por aqui, e diria, depois de vos chamar frouxos e maricas, que este é o fds ideal para para conhecer mulheres solteiras, desperadas com a aproximação do dia 14.
A minha pergunta é : quantos Barney andam por aí? E quantas mulheres desesperadas? Pelo sim pelo não, só saio de casa mascarada. Uma mulher mascarada não sofre este tipo de aproximações. Eles têm medo do que possam encontrar...e é um medo sensato.

Mulheres, desconfiem do que vos dizem durante estes dias. Faz de conta que estamos numa espécie de 1 de Abril antecipado.



Quem semeia ventos...

7 de fevereiro de 2013

Sítios que, podem não parecer, mas são sérios.

É por estas e por outras, que não trocava os meus colegas de trabalho por nada neste Mundo.

Os homens e as suas tralhas.

Cheguem lá aqui, homens. Abeirem-se, sff. Expliquem lá o que é isso de conservar as tralhas dos tempos de miúdos e querer apresentá-las, à moda de troféus, nas vossas casas na idade adulta? Quando dividem o espaço com a mulher, e começam a ter ilusões que vão poder expor as tralhas, a coitada lá explica que essa fase da vida já passou, que os carrinhos devem ser enfiados em caixotes, que as cadernetas só servem para apanhar pó quando deixadas nas prateleiras, que as naves do Star Wars devem ficar fechadas num qualquer armário. Mas quando vivem sozinhos, 8 em cada 10 homens (revelam os estudos feitos de forma séria e idónea pela Autora), têm a casa "decorada" com estas pérolas. E sabem o que é que nos apetece fazer logo, homens? Não, nem sequer é dar um jeito à casa e atirar tudo para o lixo. A generosidade não chega aí. É mesmo virar costas, de forma educada, e fugir. Correr pela vida. Os homens agarram-se a tudo o que podem para evitar o crescimento natural. As tralhas são só uma dessas coisas.


6 de fevereiro de 2013

Uma pessoa sabe que está a ficar mais nova quando...

Acabou-se essa coisa de reparar só nas atitudes que nos mostram que a idade não perdoa. Vou optar pela estratégia inversa. Resulta, faz bem ao ego, e tem todo um fundo de verdade.

Exemplo 1, que aqui vos deixo, e que versa o Carnaval:

Durante anos, talvez até aos meus 15/16 anos, mascarei-me religiosamente. Até vestida de Carmen Miranda esta menina andou na rua. Entretanto, passei por um período em que achei que isso era para malta jovem e deixei-me dessas coisas. Era todo um disparate uma pessoa adulta sair à rua vestida de palhaça. Literalmente. Já para não falar da probabilidade de levar com um ou outro balão de água na fronha. Não metia os pés fora de casa no Carnaval. Depois dos 30, acho novamente que tenho idade para isto. Lá está. Estou a rejuvenescer, é a única explicação que se encontra. Ou isso, ou estou só mais pateta. Mas vamos todos fechar os olhos e torcer, com muita força, pela primeira hipótese.

5 de fevereiro de 2013

O tempo não tem preço.

Não há volta a dar. Preciso de mais tempo. Muito mais tempo. Para dormir mais, para viajar (ou passear, simplesmente passear, por cá, por perto, por sítios que desconheço) mais, para ler mais, para saborear as minhas séries, para todos os filmes que quero ver, para estar mais com as minhas pessoas, para mim, só para mim, para cozinhar mais, para conhecer mais, para conversar mais, para fotografar mais, preciso de tão mais tempo. "Corro", todos os dias, e não faço metade do que quero fazer. Sabe-me a pouco. Fica sempre alguma coisa para trás, ou várias, ou quase todas. Tenho várias agendas, faço os planos possíveis, não desperdiço tempo. Ou faço por isso. E ainda assim...preciso de mais tempo. Mais vida. Muito mais. Se pudesse, comprava prolongamentos de dias, de momentos e de pessoas.

Parabéns, CR do meu ♥

Alguma vez este dia passaria sem ser assinalado aqui? Por cima do meu cadáver. Não vá um dia, num momento de ócio, dar-lhe para ler uns blogs e chegar à "Ponta da Madeixa". Eu sei que pouca gente gosta do moço, que pouca gente o irá homenagear hoje, mas aqui a moça não faz parte dessa turma.
CR, aqueles 1,86 cm de orgulho nacional, está de Parabéns. 28 primaveras. Um jovem, portanto. Se pudesse, era menina para ir a Guimarães cantar-lhe os parabéns. Espero que alguém o faça, no meu lugar.


Sobre o episódio do português (ele há portugueses que me envergonham) que gritou "Messi, Messi, Messi..." (que, para quem não sabe, é o  2.º melhor jogador do Mundo) à chegada de Cristiano Ronaldo, escrevi ontem noutros arraiais, qualquer coisa muito parecida com aquilo que tantas vezes digo sobre o CR.  "Sou suspeita, porque sempre fui uma defensora daquele que considero o melhor jogador do Mundo e que, para nosso orgulho, é Português. Mas não posso deixar de reforçar que acho piada a quem o considera arrogante e pouco simpático. Até digo mais, após assistir à entrevista em directo à SIC Notícias : muita calma e simpatia tem ele. Não há pachorra para as provocações constantes, para as perguntas idiotas, para o massacre não só dos adeptos, como da comunicação social."


4 de fevereiro de 2013

Motel/Hospital/É para o que for, dá para o que vier.

Os Chineses estão sempre muitos passos à frente. Não dá para acompanhar. Aquilo são cabeças onde as ideias fervilham.
Pois que há um Hospital na China que está a "oferecer" quartos para a prática de Sexo (perdoem-me a falta de romantismo, não estou em dia para essas coisas) aos casais com dificuldades em procriar. Diz que os quartos são equipados pelas Sex Shop da zona, com tudo do bom e do melhor, e que são maiores do que algumas casas. Estes Chineses dão-nos cada chapada. Nós temos o Garcia da Horta e o "Requinte". Eles têm Hospimóteis luxuosos.

Fact #2 (ladies only)

Why not, God? Why??

A menina janta?

A menina janta e gosta de restaurantes. A menina tenta conhecer restaurantes novos, que surpreendam pela positiva, sempre que pode. A menina gostava de experimentar um por semana, mas os sacanas não nos deixam sair sem pagar. É que a menina gosta de comer. Além de gostar de restaurantes.

Fica a sugestão para um sítio onde a comida tem qualidade ( sem ser estupidamente caro), decorado com apontamentos retro-chic ( mas despretensioso), com atendimento cuidado ( mas à vontade ) e com um conceito de bar/lounge muito acolhedor.

Não há bela sem senão, e como tal há um aspecto menos positivo: parece que está na moda. Que é o mesmo que dizer que está sempre a rebentar pelas costuras.







2 de fevereiro de 2013

Porque desperdiçais as vossas vidas?

De vez em quando, ou de quando em vez, gosto de reflectir sobre as pessoas. As pessoas em geral. Sobre a maioria. E sobre a maioria à minha volta. Chego sempre à mesma conclusão. A maioria tem uma breve noção que esta vida não dura para sempre, já pensou nisso em 2 ou 3 momentos mais determinantes da sua existência, mas esquece-se disso em todos os outros. E lá vão vivendo, em perfeitas apatias, em desconfortos mal disfarçados, ao sabor do que dita a sociedade, a tomar as decisões que são bem aceites, a deixar para trás sonhos, a convencer-se que a felicidade é isso : viver conforme é suposto viver perante a sociedade que os rodeia. Conforme o expectável. Como se existisse um mesmo guião para todos nós. Não se desviam um milímetro. E porquê? Não agir como a maioria, ou conforme o que se espera de nós é mais complicado. Sair das inúmeras zonas de conforto criadas, é assustador. Pois é. E exige tomates. Desculpem a expressão.
E se todos arriscássemos mais? Eu faço a minha parte. Talvez até demasiado, às vezes. Mas raios me partam, se vou chegar ao dia de me arrepender de não me ter mantido fiel ao que quero para mim, e de, sobretudo, não ter arriscado. O meu conselho para os outros, quando se queixam das vidas que vivem, quando se lamentam das decisões erradas, quando falam como se estivessem condenados ao percurso que têm feito, resume-se sempre ao mesmo princípio que aplico a mim mesma : escolham o que vos faz feliz. E depressa. Caso também andem distraídos, sem saber o que é esse tic tac que ouvem todos os dias, é mesmo o tempo a galopar.

Parece simples? Pois parece. E é mesmo.

1 de fevereiro de 2013

A propósito.

Será sempre a minha favorita, daquela que é a minha banda de eleição. Ao ouvi-la, pela enésima vez, apercebi-me do quão apropriada é à actualidade.


"No one's gonna take me alive
The time has come to make things right
You and I must fight for our rights
You and I must fight to survive"


 

Se mandasse no Mundo...

...ninguém, repito, ninguém, poderia entrar numa sala de cinema com comida ou bebida.
Não é segredo que gosto de Cinema. E com isto não me refiro a gostar só de ver filmes. Gosto mesmo do ritual de ir ao Cinema, é numa sala de Cinema que gosto de ver filmes. Nos últimos anos aconteceu um fenómeno que não sei explicar : eu que comia pipocas em toda e qualquer sessão de cinema, deixei de fazê-lo. Porque o corpo agradeceu e a carteira também (com uma média de 2 filmes por semana, a brincadeira saía cara aos dois). O problema é que, desde que me deixei disto, não tolero o barulho de quem continua a comer as suas pipocas no Cinema. É insuportável. Deveras insuportável. E recordo-me de ouvir isto de outras pessoas, na fase em que fazia parte do grupo pipoqueiro, sem entender qual era o incómodo. Agora tenho que me penitenciar. Já percebi. Não é só incómodo, é insuportável, já vos disse?
É o barulho de quem come aquilo como se não comesse há dias, é o chocalhar constante dos pacotes para remexer as malditas, é o sorver das bebidas que se ouve na sala ao lado. Quando a sala está cheia, é coisa para me dar vontade de levantar e pedir reembolso do bilhete. Eu sei que é negócio para render muitos euros, mas não se aguenta. E, hoje, não sei como é que pude fazer parte dessa turma.
Não vamos sequer falar da quantidade de lixo que as pessoas deixam na sala, graças a esta brincadeira, no final da sessão. Sim, porque, e é com pesar que vos digo isto, a veia porca dos portugueses é activada quando entram numa sala de Cinema.