É basicamente isto.

É basicamente isto.

14 de abril de 2014

Até um dia destes, minha gente boa.

Caríssimos leitores, deixem-me começar com um pedido de desculpas por esta ausência não justificada. É certo que a maior parte de vocês não deu por ela ( podia estar caída num canto lá de casa, em avançado estado de decomposição. Não se pode contar convosco para nada, catano!) , mas, ainda assim, depois de dias, semanas, meses e anos a aturar-me com uma paciência digna de santos, mereciam uma explicação menos tardia.
Adoro de paixão este canto, e todos vocês que por aqui passam diariamente. Alguns até com paciência para deixar umas palavras, coisa que, se nunca agradeci antes da forma como merecem, aproveito para agradecer agora. A companhia que as pessoas que estão desse lado fazem a quem tem um blog, só é possível de entender, lá está, por quem o tem. Muitos de vocês, bloggers também, sabem bem que é verdade. Passam a fazer parte dos nossos dias, o que é uma das realidades virtuais mais curiosas de sempre. Mas, dizia eu, adoro este canto. De uma forma que nunca pensei ser possível. Sinto falta de cá vir, de forma diária, como em tempos me foi possível. Sinto falta de passar pelos vossos cantos e saber como vão as vossas vidas. De ler os vossos desabafos, alegrias, vitórias, amores e desamores. No entanto, com muita pena minha, ultimamente tem sido impossível ter tempo, quer para partilhar convosco tudo o que me apetece partilhar, quer para vos ler. Infelizmente, e ao contrário do que pensei inicialmente, o acumular de tarefas, e a consequente falta de tempo livre, não me parece uma realidade temporária. Não sei até quando será assim, o que me fez sentir a necessidade de vos escrever este post. Jamais desapareceria da blogosfera sem vos dirigir umas palavras, na certeza que é isso que, no mínimo, merecem da minha parte.

Por tudo isto, o "Na Ponta da Madeixa" é capaz de ter chegado ao fim. Não sei. Sei que, por agora, não tenho o tempo que, quer ele quer vocês, mereciam que tivesse para dedicar. Espero conseguir voltar, pelo menos, de vez em quando. Se não para escrever, pelo menos para ler os vossos cantos e dizer uns disparates por lá.

Um beijinho enorme a todos, a todos mesmo que por cá passaram durante todo este tempo. Um beijinho muito especial aos "clientes da casa", aos que tantas vezes ajudaram a perceber tanta coisa, aos que me dispensaram vários minutos das suas vidas a escrever aqui.

Até um dia destes, gente boa!