Não é este o objectivo de todos nós? Resumidamente, tudo o que fazemos, não é com este propósito? No fundo, não somos assim tão diferentes uns dos outros. Temos formas de estar diferentes, queremos coisas diferentes, conseguimos atingir a felicidade de formas distintas, mas o objectivo é comum a todos. O mais difícil talvez até nem seja ser feliz. Julgo que o mais difícil é saber o que nos faz feliz. É perceber o que queremos, quando queremos e com quem queremos. E o que queremos em cada momento. É encontrar o tal equilibrio que nos faz sentir bem, tranquilos, em paz, serenos e, consequentemente, felizes. E, já agora, perceber que nem sempre querer mais é boa política. É muito fácil cair no erro de achar que ainda podemos ter melhor, e mais, e viver num estado de insatifação permanente. Contra mim falo. Sinto-me muitas vezes assim. Insatisfeita. Neste momento concreto da minha vida, tenho motivos para estar. Pessoais e Profissionais. Mas tempos houve em que não os tinha e, ainda assim, tinha aquela sensação agoniante de me faltar qualquer coisa, de não estar preenchida, de poder ter mais e melhor. Um dos grandes objectivos que estabeleci nos últimos tempos, é não voltar a cair neste erro. Há alturas em que aquilo que temos nos chega e sobra, e só percebemos isso mais tarde.
Não é fácil chegar lá, não é simples "encontrarmo-nos" e, pelo caminho, vamos cometer erros. Acertar ao lado e dar algumas cabeçadas. Uma coisa é certa : a partir do momento que sabemos o que queremos, seja em que âmbito da nossa vida for, a única coisa proíbida é não fazer tudo ao nosso alcance para consegui-lo. É uma obrigação. É para isso que cá andamos. Medo todos temos. A diferença sempre foi a forma como lidamos com ele e até que ponto deixamos que nos limite as decisões.
Sim, estou irritantemente positiva hoje. Estejam à vontade para se sentir enjoados com tanta "pep talk"!
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