É basicamente isto.

É basicamente isto.

4 de agosto de 2012

Ele há coisas...

Há coisas que me deixam, lá está, na ponta da madeixa. Isto dito assim retira alguma seriedade ao assunto, mas não duvidem: o assunto é sério! E ,neste caso, não sei se me deva sentir mais profudamente irritada comigo mesma por deixar que o assunto me irrite, ou com a estupidez natural das pessoas. Aquelas que pensam que nos conhecem. Aquelas que nunca nos dirigiram palavra, nem um bom dia, nem um “vai à merda”, mas têm certeza que são capazes de nos tirar a pinta (a nós e à nossa vida) com a certeza digna de verdadeiros cientistas. Os iluminados.
Oscilo entre não me importar minimamente com aquilo que quem não me conhece pensa de mim, e um sentimento de revolta imenso com o direito que se julga adquirido de se falar sobre aquilo/aquele que não conhecemos. O que é que leva o ser humano a comportar-se assim? Qual é o segredo desta gente? Descobriram uma loja de venda de bolas de cristal? Toda a gente pode ter uma antipatia natural por qualquer pessoa, aceito isso. Mas uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa. Daí a serem passados verdadeiros atestados de personalidade e realizadas palestras sobre a forma de viver de alguém que não se conhece, vai uma enorme distância!! Geralmente, estas pessoas têm uma vidinha chata, aborrecida. Um tédio. São também, tendencialmente, cuscas, metediças por natureza. Já analisaram todos aqueles que conhecem, já não têm assunto, nada com que ocupar a cabeça. Vai um vendaval naquelas cabeças que não se aguenta! Portanto, resta-lhes agora virar-se para fulana ou fulano tal porque “uma vez passou por mim na rua com uns ares de importância que só visto! Julga que é melhor do que eu!”. Isto para chegar a mais uma característica desta gente caricata: sofrem de complexo de inferioridade. E isso também alimenta o veneno, como é sabido. O ideal seria poder passar ao Mundo a seguinte mensagem: Pessoas-que- fazem-parte-do-grupo de-pessoas-que-julgam-que-podem falar-de-realidades-que-desconhecem: arranjem assunto, uma vida, um trabalho, um hobbie, um cão, uma planta, qualquer coisa que vos ocupe. Conhecem a expressão “get a life!”? Ela nasceu em vossa homenagem, é aproveitar! Se nada disto resultar, eu aconselho terapia, pura e dura. Pelo caminho, preocupem-se em não morder a língua.
É, portanto, mais simples do que parece : querem falar com conhecimento de causa?  Conheçam, antes. Querem falar da vida alheia? O ideal é não o fazerem, mas se tem mesmo de ser, se é mais forte do que a vossa pequenez, conheçam-na, antes. Da minha parte, prometo que não mordo. Se estiver num dia bom, claro.

Fico &%&%$%&#$%#/$%& com certas merdas! E, um dia, conseguirei nem triste ficar com a maldade alheia. Mas que o Mundo seria um lugar melhor sem esta gente, seria.

CM

2 comentários:

  1. Respira fundo. Conta até 10 (ou mais...se for preciso) e vai à praia. Que tanto gostas!Bom fim de semana!

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  2. A praia ajudou, sem dúvida =) Mas esta praga (pior do que gafanhotos) de gente vai perman ecer...quer gostemos, quer não. Pelo menos, até encontrarem a próxima "vitima" =)

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