Se desaparecer nos próximos tempos, sem uma palavra de apreço ou de despedida aos meus leitores, desconfiem. A sério, desconfiem e presumam que qualquer cenário é possível. Não percam um segundo e alertem as autoridades.
Mas deixemo-nos de brincadeiras. Há uma linha muito ténue entre o cortejo e a perseguição. Não necessariamente física. Pode ser feita à distância, das mais variadas formas e através de outros interlocutores, até. A pessoa vai acreditando que, desta forma, faz parte da nossa vida. Sente-se próxima. Quando esta história teve início, há cerca de 7 meses, estava longe de achar que podia estar perante a segunda. Não me interpretem mal : sou completamente a favor de lutar por quem queremos, ou pelo que queremos. Eu própria, não perco uma oportunidade de tentar conhecer melhor alguém que me faça pensar "E se...?". O problema não é esse. O problema, é a reacção, é o que acontece depois.
A história que vos conto, quase que já me fez ponderar a forma como me relaciono. Fez-me perceber que nem sempre a simpatia e educação são vistas como apenas isso. E fez-me perceber da pior forma, com uma apresentação ( que ainda me causa arrepios na espinha...) dos vários sinais que eu dei (not) à outra pessoa. Sinais entendidos como inequívoco interesse para qualquer coisa mais, da minha parte. Fez-me também pensar nas histórias que todos conhecemos que parecem inofensivas de início, e se vão tornando mais "assustadoras" a cada abordagem do outro lado. Há 7 meses, nunca pensei sequer sentir necessidade de partilhar esta história. Pareceu-me um caso de desencontro de vontades banal. Mas agora já chega. A paciência que tive (e sabe quem me conhece que a paciência não é coisa que tenha em grande quantidade) deu lugar a desconforto e a cansaço.
Já tentei tudo o que estava ao meu alcance. Tentei mostrar indisponibilidade logo de início. Passei ao inevitável "tratamento" do silêncio quando percebi que nada que pudesse dizer iria surtir efeito. Em vez de vencer pelo cansaço, fui eu vencida. Acabei por ser obrigada a, do alto da minha já pouca paciência e apenas movida pela educação que me foi dada, ser o mais frontal e assertiva possível. Outra vez. Não funcionou, aparentemente.
E agora chega. Esta história acaba aqui e hoje. Agora. Porque se não acabar, que não reste a mais pequena dúvida que tomarei outro tipo de providências. E sim, sei que me estás a ler.
ME-DO!
ResponderEliminarDe mim, nesta fase!
EliminarO melhor é ignorar pessoas assim! E como dizes acabar definitivamente com a história, se é que se possa chamar de história, uma vez que nunca foi nada... N.A.
ResponderEliminarObrigada pela paciência que tens tido para acompanhar este "filme" :) LY.
EliminarMau, mau! Não gostei nada do que li. Espero que consigas resolver. Se não for a bem...há-de ser como tiver de ser!
ResponderEliminarBoa sorte!
Jinho
Consigo. De uma forma, ou de outra.
EliminarObrigada, bjs!
uuuuu Muito ME-DO
ResponderEliminarChloe, só de mim...só de mim... ;)
EliminarSim, medo de ti! No bom sentido claro! :D
EliminarTrês palavras. Pau de marmeleiro.
ResponderEliminarÉ bom que essa "figura" perceba o que é um BASTA, aqui da família...
ResponderEliminarMana
Não te disse sempre que sou uma gaja cheia de sorte?
EliminarÉ o chamado "amor assolapado". ahahah
ResponderEliminarQuerias dizer "doença assolapada"? ;)
EliminarJá passei por uma situação assim quando era mais novinha mas nessa altura não tive o bom senso de ser directa com a pessoa e dizer-lhe que me estava a incomodar. Acho que hoje saberia lidar melhor com a situação.
ResponderEliminar"Fez-me perceber que nem sempre a simpatia e educação são vistas como apenas isso." Tens toda a razão! E depois quem passa por má da fita somos nós, que "demos esperanças". Não há paciência para gente sem noção.
Beijinho e boa sorte!
Só quem passou por isto é que tem a noção do que pode provocar em nós. O incómodo que se torna, o desgastante que é. Sobretudo quando tentámos, o mais possível, resolver tudo de forma civilizada e adulta.
EliminarE tentei durante muito tempo lembrar-me que é uma pessoa que precisa, claramente, de ajuda.
Beijinhos e obrigada!
O que é demais é demais... Deixar que os outros sigam o seu rumo, mesmo que ele seja diferente do nosso é uma das maiores provas de amor que podemos dar. Se não for pelo respeito que merece a pessoa que se quer, que seja pelo próprio auto-respeito.
ResponderEliminarTotalmente de acordo. O problema é que aqui não se trata de amor... O nome disto é doença.
EliminarSempre soube que és encantadora.
ResponderEliminarNem toda a gente percebe um não. Imagino o desconfortável que é a situação. Pessoas que não são bem vindas à nossa vida, mas que agem como se dela fizessem parte. Espero sinceramente que tudo se resolva da melhor forma, e que essa pessoa se conforme.
Vai resolver-se, certamente. Já tive paciência que chegue, portanto, agora é resolver como for preciso. Obrigada.
EliminarPodes achar-me encantadora, mas não me persigas, tá? ;))
Só se não calhar AHAHA!
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