Custa-me este mundo e o outro, admitir que preciso de um homem para certas tarefas. Custa-me mesmo. Gosto de achar que sou auto suficiente, que posso fazer tudo sozinha, que o céu é o limite. Mas depois deparo-me com tarefas aparentemente mundanas, e percebo que não. Eu lá sei trocar o médio do carro, vedar a torneira da cozinha, pendurar quadros ( sem atirar meia parede por terra), ver que raio se passa com o vidro do carro que só abre quando está para aí virado? Não sei, pronto. Dito isto, homens que me conhecem, se receberem uma chamada minha nos próximos dias, temam. O mais provável é terem sido escolhidos, com muito carinho, para estas tarefas. A escolha mais óbvia é o suspeito do costume, o rico maninho, mas nunca se sabe. Até ver, o moço tem feito um trabalho bem feito.
Não vou correr o risco que implicaria provar que consigo fazer qualquer uma daquelas coisas. Consigo, certamente. Mas cair do escadote e partir a cabeça, cortar um dedo na troca do médio, ou, jeitosa e habilidosa como sou, provocar uma inundação na cozinha, não compensa. Há coisas que, pura e simplemente, são tarefas deles. E ainda bem.
Olha Claudia, da minha parte coloco-me à tua disposição caso precises. Apesar de partilhar esse teu lema da auto suficiência, tenho a perfeita noção de que não sei nem consigo fazer tudo. Dispoõe, se precisares.
ResponderEliminarBeijinhos.
Obrigada Rui :) Não podemos querer fazer tudo não é? "Cada macaco no seu galho".
EliminarÉ isso mesmo. E quanto à ajuda, temos de ser uns para os outros e o mundo seria um local muito melhor de se viver
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